RESUMEN
Global problems are accelerating to the point where they are challenging civilization. The author reflects on how early mentors in Biological and Psychological science modeled a new paradigm for their inquiry that included subject-subject participation, qualitative methods, a wider range of accepted evidence and the ability to indwell in a state of "not knowing" and letting coherence emerge. Such an approach not only leads to new knowledge but also develops capacities and competencies in the researcher that are more adequate for understanding complex and seemingly intractable crises of global the 21st century. The author identifies three levels of crisis occurring simultaneously: conceptual, cultural and existential which undermine coherence at personal and societal levels. When societies destabilize doubt and uncertainty rise producing the possible responses of defensiveness, anarchy and transformation. To optimize the possibility of transformation a new kind of psychology is needed that is better adapted to current conditions. Persons of Tomorrow, a term coined by humanistic psychologist Carl Rogers during the upheavals of the 1960s, have the consciousness and capacities to address these crises in creative and transformative ways. The non-profit International Futures Forum has developed theory, pedagogy and social practices to facilitate transformative innovation. Case examples of its and others' transformative projects are described and linked to the urgent need to develop and to practice as Persons of Tomorrow.
Os problemas globais estão aumentando a tal ponto que ameaçam a civilização humana. A autora reflete sobre como seus mentores das áreas de Biologia e Psicologia desenvolveram um novo paradigma em suas pesquisas que se caracteriza por contemplar uma relação sujeito-sujeito entre o pesquisador e o participante da pesquisa, métodos qualitativos, uma gama mais ampla de evidências comprovadas e a habilidade para colocar-se numa posição de "não saber' de forma a permitir que a coerência sobre algo possa surgir naturalmente. Tal abordagem, não apenas leva a novos conhecimentos, como também desenvolve capacidades e competências no pesquisador que são mais adequadas para compreender as complexas e aparentemente insolúveis crises do século 21. A autora identifica três níveis de crises ocorrendo de maneira simultânea - conceitual, cultural e existencial - e que tendem a solapar a coerência nos níveis pessoal e social. Quando as sociedades se desestabilizam dúvidas e incertezas aparecem produzindo reações de defesa, anarquia e transformação. Para otimizar a possibilidade de transformação, faz-se necessário um novo tipo de Psicologia, mais adaptado às condições atuais. Pessoas do Amanhã, um termo cunhado pelo psicólogo humanista Carl R. Rogers durante os conflitos da década de sessenta do século XX, possuem a consciência e as capacidades para enfrentar estas crises de modo criativo e transformador. A Futures-Forum, uma organização sem fins lucrativos, desenvolve teorias, estratégias pedagógicas e práticas sociais visando facilitar inovações transformadoras Exemplos deste e de outros projetos transformadores são descritos e também associados a urgente necessidade do desenvolvimento de uma prática no estilo das Pessoas do Amanhã.