RESUMEN
This study determined the distribution of stx1 and stx2 genes in Escherichia coli isolated from dairy herds with regard to animal age, season, and farm production-scale, and analyzed the phylogenetic distribution of the groups A, B1, B2, and D of 276 isolates of bovine feces Shiga toxin-producing E. coli (STEC). The stx1 profile was the most common, detected in 20.4% (202/990) of the isolates, followed by stx2 (4.54%, 45/990) and stx1+stx2 (2.92%, 29/990). The stx1 gene was detected more frequently in calves than in adult animals. In the dry season (winter), the presence of stx1+stx2 profile in cattle feces was higher than in the rainy season (summer), while no significant changes were observed between seasons for the stx1 and stx2 profiles. The most predominant phylogenetic groups in adult animals were B1, A, and D, while groups A and B1 prevailed in calves. Our data highlight the importance of identifying STEC reservoirs, since 7.5% of the tested isolates were positive for stx2, the main profile responsible for the hemolytic-uremic syndrome (HUS). Moreover, these microorganisms are adapted to survive even in hostile environments and can contaminate the food production chain, posing a significant risk to consumers of animal products.(AU)
Esse estudo determinou a distribuição dos genes stx1 e stx2 em Escherichia coli isolados de rebanhos leiteiros em relação a idade, estação e produção, e analisaram a distribuição filogenética dos grupos A, B1, B2 e D de 276 E. coli produtoras de toxina Shiga (STEC). O perfil stx1 foi mais comum, detectado em 20,4% (202/990) dos isolados, seguido de stx2 (4,54%, 45/990) e stx1+stx2 (2,92%, 29/990). O gene stx1 foi detectado mais frequentemente em bezerros que animais adultos. No período de seca (inverno), a presença do perfil stx1+stx2 nas fezes dos bovinos foi mais prevalente que no período chuvoso (verão), apesar de não haver diferença significativa entre estações para os perfis stx1 e stx2. Os grupos filogenéticos mais predominantes em animais adultos foram B1, A e D, enquanto grupos A e B2 prevaleceram em bezerros. Nossos dados enfatizam a importância de se detectar reservatórios de STEC já que 7,5% dos isolados testados foram positivos para stx2, o perfil mais prevalente em casos de síndrome hemolítica-urêmica. Ademais, esses microorganismos são adaptados à sobreviver em ambientes hostis e contaminam a cadeia alimentar, levando a risco significativo para consumidores de alimentos de origem animal.(AU)
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Bovinos/genética , Toxina Shiga I/genética , Toxina Shiga II/genética , Escherichia coli/aislamiento & purificación , Escherichia coli/genéticaRESUMEN
This study determined the distribution of stx1 and stx2 genes in Escherichia coli isolated from dairy herds with regard to animal age, season, and farm production-scale, and analyzed the phylogenetic distribution of the groups A, B1, B2, and D of 276 isolates of bovine feces Shiga toxin-producing E. coli (STEC). The stx1 profile was the most common, detected in 20.4% (202/990) of the isolates, followed by stx2 (4.54%, 45/990) and stx1+stx2 (2.92%, 29/990). The stx1 gene was detected more frequently in calves than in adult animals. In the dry season (winter), the presence of stx1+stx2 profile in cattle feces was higher than in the rainy season (summer), while no significant changes were observed between seasons for the stx1 and stx2 profiles. The most predominant phylogenetic groups in adult animals were B1, A, and D, while groups A and B1 prevailed in calves. Our data highlight the importance of identifying STEC reservoirs, since 7.5% of the tested isolates were positive for stx2, the main profile responsible for the hemolytic-uremic syndrome (HUS). Moreover, these microorganisms are adapted to survive even in hostile environments and can contaminate the food production chain, posing a significant risk to consumers of animal products.(AU)
Esse estudo determinou a distribuição dos genes stx1 e stx2 em Escherichia coli isolados de rebanhos leiteiros em relação a idade, estação e produção, e analisaram a distribuição filogenética dos grupos A, B1, B2 e D de 276 E. coli produtoras de toxina Shiga (STEC). O perfil stx1 foi mais comum, detectado em 20,4% (202/990) dos isolados, seguido de stx2 (4,54%, 45/990) e stx1+stx2 (2,92%, 29/990). O gene stx1 foi detectado mais frequentemente em bezerros que animais adultos. No período de seca (inverno), a presença do perfil stx1+stx2 nas fezes dos bovinos foi mais prevalente que no período chuvoso (verão), apesar de não haver diferença significativa entre estações para os perfis stx1 e stx2. Os grupos filogenéticos mais predominantes em animais adultos foram B1, A e D, enquanto grupos A e B2 prevaleceram em bezerros. Nossos dados enfatizam a importância de se detectar reservatórios de STEC já que 7,5% dos isolados testados foram positivos para stx2, o perfil mais prevalente em casos de síndrome hemolítica-urêmica. Ademais, esses microorganismos são adaptados à sobreviver em ambientes hostis e contaminam a cadeia alimentar, levando a risco significativo para consumidores de alimentos de origem animal.(AU)
Asunto(s)
Animales , Bovinos , Bovinos/genética , Toxina Shiga I/genética , Toxina Shiga II/genética , Escherichia coli/aislamiento & purificación , Escherichia coli/genéticaRESUMEN
Escherichia coli é um importante patógeno envolvido em quadros de toxinfecção alimentar em humanos. O produto cárneo, mesmo que obtido de animais sadios, pode se contaminar no abate, em feiras livres, açougues e supermercados e nesta situação chegar à mesa do consumidor (HEUVELINK et al., 2001). O objetivo foi realizar a caracterização molecular pela PCR quanto à presença dos genes stx1, stx 2 dos isolamentos de cepas de E. coli obtidas a partir de amostras de carne bovina comercializadas em Jataí e entorno. Foram visitadas 29 casas de carne destas coletadas uma amostra de coxão mole e uma de músculo, totalizando 58 amostras. As amostras de carne foram semeadas em ágar EMB-Levine e incubadas a 37ºC, por 24 horas. A partir das 58 amostras de carne foram obtidos 290 isolados de Escherichia coli. A extração de DNA das cepas de E. coli isoladas foi realizada pelo método térmico. A amplificação do DNA bacteriano foi feita em uma reação com volume final de 25μL. E a visualização por exposição do gel de agarose à luz ultravioleta. Foi caracteri
RESUMEN
Escherichia coli é um importante patógeno envolvido em quadros de toxinfecção alimentar em humanos. Dentre os diversos tipos de queijos fabricados, o Minas Frescal tem ampla aceitação comercial em função de seu preço mais acessível (BARROS et al., 2004). Na maioria das vezes são comercializados em embalagem plástica comum e sem tratamento a vácuo. As amostras de queijo foram semeadas em ágar EMB-Levine e incubadas a 37ºC, por 24 horas. A extração de DNA das cepas de E. coli isoladas foi realizada pelo método térmico. A amplificação do DNA bacteriano foi feita em uma reação com volume final de 25μL. Os produtos amplificados foram visualizados por exposição do gel de agarose à luz ultravioleta. Foram visitados 12 estabelecimentos comerciais e destes coletados uma amostra de queijo minas frescal. Processada no dia da coleta e outro processamento após sete dias, totalizando 24 amostras e 120 isolados de Escherichia coli. Foram caracterizados geneticamente quatro isolados como VTEC, sendo identificada uma como stx1 e três como stx2, revelando uma prevalência de 3,33
RESUMEN
Escherichia coli é um importante patógeno envolvido em quadros de toxinfecção alimentar em humanos. Dentre os diversos tipos de queijos fabricados, o Minas Frescal tem ampla aceitação comercial em função de seu preço mais acessível (BARROS et al., 2004). Na maioria das vezes são comercializados em embalagem plástica comum e sem tratamento a vácuo. As amostras de queijo foram semeadas em ágar EMB-Levine e incubadas a 37ºC, por 24 horas. A extração de DNA das cepas de E. coli isoladas foi realizada pelo método térmico. A amplificação do DNA bacteriano foi feita em uma reação com volume final de 25μL. Os produtos amplificados foram visualizados por exposição do gel de agarose à luz ultravioleta. Foram visitados 12 estabelecimentos comerciais e destes coletados uma amostra de queijo minas frescal. Processada no dia da coleta e outro processamento após sete dias, totalizando 24 amostras e 120 isolados de Escherichia coli. Foram caracterizados geneticamente quatro isolados como VTEC, sendo identificada uma como stx1 e três como stx2, revelando uma prevalência de 3,33
RESUMEN
Escherichia coli é um importante patógeno envolvido em quadros de toxinfecção alimentar em humanos. O produto cárneo, mesmo que obtido de animais sadios, pode se contaminar no abate, em feiras livres, açougues e supermercados e nesta situação chegar à mesa do consumidor (HEUVELINK et al., 2001). O objetivo foi realizar a caracterização molecular pela PCR quanto à presença dos genes stx1, stx 2 dos isolamentos de cepas de E. coli obtidas a partir de amostras de carne bovina comercializadas em Jataí e entorno. Foram visitadas 29 casas de carne destas coletadas uma amostra de coxão mole e uma de músculo, totalizando 58 amostras. As amostras de carne foram semeadas em ágar EMB-Levine e incubadas a 37ºC, por 24 horas. A partir das 58 amostras de carne foram obtidos 290 isolados de Escherichia coli. A extração de DNA das cepas de E. coli isoladas foi realizada pelo método térmico. A amplificação do DNA bacteriano foi feita em uma reação com volume final de 25μL. E a visualização por exposição do gel de agarose à luz ultravioleta. Foi caracteri