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Rev. APS (Online) ; 26(Único): e262338430, 22/11/2023.
Artículo en Portugués | LILACS, BDENF - Enfermería | ID: biblio-1567067

RESUMEN

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) foram as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes no Brasil em 2019. Dentre os fatores que podem contribuir para o descontrole dessas doenças está o uso inadequado de medicamentos. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência e os fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso para HAS e DM entre adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2019. Foram incluídos indivíduos (≥ 18 anos) com diagnóstico de HAS e/ou DM. Não adesão ao tratamento medicamento para HAS e para DM foram os desfechos. As variáveis macrorregião de moradia, sexo, cor da pele, faixa etária, escolaridade, estado civil, autopercepção de saúde e posse de plano de saúde foram as exposições. Foram realizadas análises descritivas de todas as variáveis. Análises brutas utilizando o teste Qui-quadrado de Pearson e análises ajustadas utilizando Regressão de Poisson foram conduzidas para avaliar as associações. Foram estudados 52.443 indivíduos. As prevalências da não adesão para o tratamento medicamentoso para HAS e DM foram de 10,1% e 6,0%, respectivamente. Após análise ajustada, indivíduos do sexo feminino apresentaram uma menor probabilidade (RP: 0,67; IC95% 0,53-0,85) de não aderir ao tratamento medicamento para HAS, em comparação ao sexo masculino. A variável faixa-etária apresentou uma associação linear inversa com esse desfecho, ou seja, quanto maior a faixa etária, menor a probabilidade de não adesão ao tratamento medicamento para HAS (p<0,001). Não foram encontradas associações entre as variáveis independentes e a não adesão ao tratamento medicamentoso para DM. Em conclusão, destaca-se a necessidade de iniciativas e projetos governamentais que foquem nos grupos mais propensos à não adesão dos tratamentos medicamentosos.


Systemic arterial hypertension (SAH) and diabetes mellitus (DM) were the most prevalent non-communicable chronic diseases in Brazil in 2019. Among the factors that may contribute to the lack of control of these diseases is the inappropriate use of medications. The aim of this study was to verify the prevalence and factors associated with non-adherence to drug treatment for SAH and DM among adults residing in Brazilian capitals and the Federal District. This is a population-based cross-sectional study with data from the 2019 Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL). Individuals (≥ 18 years old) diagnosed with SAH and/or DM were included. Non-adherence to drug treatment for SAH and DM were the outcomes. The variables macro-region of residence, sex, skin color, age, education, marital status, self-perception of health and ownership of health insurance were the exposures. Descriptive analyzes of all variables were performed. Crude analyzes using Pearson's chi-square test and adjusted analyzes using Poisson regression were conducted to evaluate the associations. A total of 52,443 individuals were studied. The prevalence of non-adherence to drug treatment for SAH and DM was 10.1% and 6.0%, respectively. After adjusted analysis, female subjects were less likely (PR: 0.67; 95%CI 0.53-0.85) of not adhering to drug treatment for SAH, compared to males. The age variable showed an inverse linear association with this outcome, that is, the higher the age, the lower the probability of non-adherence to the drug treatment for SAH (p<0.001). No associations were found between the independent variables and non-adherence to drug treatment for DM. In conclusion, there is a need for government initiatives and projects that focus on the groups most likely to not adhere to drug treatments.

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