RESUMEN
BACKGROUND: Although acceptability of combined oral contraceptives (COCs) is widespread, patients are often unaware of the noncontraceptive benefits. STUDY DESIGN: An opinion survey through telephone interview was conducted to evaluate the knowledge of 500 Brazilian women 15-45 years of age who were current users or had recently used COCs. Data were obtained on their knowledge of adverse events, the effects of COCs on health- and menstrual-related symptoms, noncontraceptive benefits and aspects related to sexual response. RESULTS: Most of the women interviewed learned about the pill from doctors or the Internet. Other than the pill, the best-known contraceptive methods were the condom and intrauterine device. The majority of women believe that COCs do not change the risk of gynecological cancers. Most believed that they had no significant effect on sexual response. CONCLUSIONS: COCs users in Brazil lack precise information on aspects related to general health, particularly menstrual-related symptoms and noncontraceptive health benefits.
Asunto(s)
Anticonceptivos Orales Combinados , Conocimiento de la Medicación por el Paciente , Salud Urbana , Adolescente , Conducta del Adolescente , Adulto , Brasil , Condones/efectos adversos , Conducta Anticonceptiva , Anticonceptivos Orales Combinados/efectos adversos , Anticonceptivos Orales Combinados/uso terapéutico , Femenino , Humanos , Internet , Dispositivos Intrauterinos/efectos adversos , Trastornos de la Menstruación/prevención & control , Persona de Mediana Edad , Educación del Paciente como Asunto , Rol del Médico , Adulto JovenRESUMEN
A interação entre os contraceptivos hormonais e a sexualidade de suas usuárias é incerta e controversa na literatura. Existem poucas evidências relacionadas a este tema. Não é comum na clínica observarmos a contracepção hormonal como única responsável por uma disfunção sexual, devido a sexualidade feminina ser influenciada por múltiplos fatores. Para avaliar o impacto da contracepção hormonal na sexualidade das usuárias realizamos uma revisão da literatura disponível, abrangendo utilização da contracepção, vias de administração, doses e diferenças em seus componentes. Alguns progestagênios parecem ter menor interferência na libido, como o acetato de clormadinona. Acreditamos que as usuárias devem ser informadas e os ginecologistas precisam discutir os potenciais efeitos da contracepção hormonal na sexualidade e bem-estar de suas pacientes.
RESUMEN
Objetivos: Avaliar a eficácia e tolerabilidade da associação transdérmica de estradiol e noretisterona, em regime combinado contínuo, em mulheres na pós-menopausa. Casuística e Métodos: Foram estudadas 40 pacientes, com média etária de 56,7 anos em estudo prospectivo, aberto e não comparativo. As pacientes receberam a associação de estradiol e noretisterona em regime combinado contínuo pelo período de seis meses, seguidos de extensão por período de mais um ano. Avaliaram-se os sintomas menopausais por meio do índice de Kupperman, além de parâmetros clínicos e ultra-sonográficos (peso, pressão arterial, espessura endometrial) e aspectos relacionados aos eventos adversos e às manifestações cutâneas, através de exame dermatológico. Resultados: Houve melhora global dos sintomas menopausais avaliados pelo índice de Kupperman. A análise detalhada dos sintomas moderados e graves demonstrou melhora significativa dos fogachos, sudorese, parestesia, fadiga, irritabilidade e psicolabilidade, com início ao terceiro mês de tratamento, mantendo-se até o final do período de avaliação. Eritema e prurido no local da aplicação do adesivo foram os eventos cutâneos mais comuns, ocorrendo em 12,1% e 3,0% das pacientes, respectivamente. Discreta taxa de eventos adversos foi observada. Conclusão: A TH transdérmica, contendo estradiol e noretisterona de uso contínuo, mostrou-se efetiva no alívio sintomático em mulheres climatéricas, associando-se a uma discreta taxa de eventos adversos e boa tolerabilidade.
RESUMEN
Os adoçantes são freqüentemente utilizados por mulheres em idade reprodutiva. Esta é uma revisão narrativa da literatura a respeito dos adoçantes atualmente comercializados no mercado brasileiro. Existem poucas informações sobre o uso da sacarina e ciclamato na gestação, e seus efeitos sobre o feto. Devido às limitadas informações disponíveis e ao seu potencial carcinogênico em animais, a sacarina e o ciclamato devem ser evitados durante a gestação (risco C). O aspartame tem sido extensivamente estudado em animais, sendo considerado seguro para uso na gestação (risco B), exceto para mulheres homozigóticas para fenilcetonúria (risco C). A sucralose e o acessulfame-K não são tóxicos, carcinogênico ou mutagênicos em animais, mas não existem estudos controlados em humanos. Porém, como esses dois adoçantes não são metabolizados, parece improvável que seu uso durante a gestação possa ser prejudicial (risco B). A estévia, substância derivada de uma planta nativa brasileira, não produz efeitos adversos sobre a gestação em animais, porém não existem estudos em humanos (risco B). Os agentes de corpo usados na formulação dos adoçantes (manitol, sorbitol, xilitol, eritrol, lactilol, isomalte, maltilol, lactose, frutose, maltodextrina, dextrina e açúcar invertido) são substâncias consideradas seguras para o consumo humano. Concluindo, segundo as evidências atualmente disponíveis, o aspartame, a sucralose, o acessulfame e a estévia podem ser utilizados com segurança durante a gestação.
Sweeteners are frequently used by women of reproductive age. This is a narrative review about the sweeteners currently sold in the Brazilian commerce. There is a few information on the use of saccharin and cyclamates in pregnancy and their effects on the fetus. Due to the limited information available and their carcinogenic potential in animal species, saccharin and cyclamates should be avoided during pregnancy (risk C). Aspartame has been extensively studied in animals and it is considered safe for use during pregnancy (risk B), except by women homozygous for phenylketonuria (risk C). Sucralose and acessulfame-K are not toxic, carcinogenic or mutagenic in animals, but there are no controlled studies in humans. However, since these two sweeteners are not metabolized, it is unlikely that their use during pregnancy could be harmful (risk B). Stevia, a substance extracted from a native Brazilian plant, is innocuous in animal pregnancies, but there are no controlled studies in humans (risk B). Body agents found in the composition of artificial sweeteners (mannitol, sorbitol, xylitol, erithrol, lactilol, isomalt, maltilol, lactose, fructose, maltodextrin, dextrin, and inverted sugar) are substances generally regarded as safe for human consumption. In conclusion, according to the currently available evidence, aspartame, sucralose, acessulfame-K and stevia can be safely used during pregnancy.