RESUMEN
INTRODUÇÃO: A tuberculose na República da Guiné-Bissau não apresenta bons indicadores de saúde, assim como na maioria dos países em vias de desenvolvimento. OBJETIVO: Estudar na República da Guiné-Bissau e nas suas Províncias, a situação epidemiológica da doença no período de 2000 a 2005. MÉTODO: Realizou-se levantamento de dados secundários junto ao Programa Nacional de Luta Contra Lepra e Tuberculose, no período de 2000 a 2005, e análise de relatórios anuais da Capital e das Províncias da Guiné-Bissau, para o cálculo de coeficientes e taxas dos indicadores. RESULTADOS: O número de casos de tuberculose manteve-se estável no período de 2000 (1.959 casos) a 2005 (1.888 casos). O percentual de casos pulmonares variou de 96,0 a 98,8 por cento, dos quais 55 por cento eram bacilíferos. Em 2005 o coeficiente de prevalência foi de 142,4/100.000, o de incidência 131,3/100.000 e o de mortalidade, 16,8/100.000 habitantes. A maior concentração de casos ocorreu na região da Capital. A taxa de cura variou entre 46,5 por cento em 2000 e 69,6 por cento em 2005, e a de abandono de tratamento de 29,8 por cento em 2000 para 12,1 por cento em 2005. CONCLUSÃO: Os indicadores do Plano Estratégico Nacional devem ser melhorados, sobretudo no que diz respeito à busca ativa de casos, à descentralização do atendimento aos doentes, à implantação da estratégia DOTS e à necessidade de um sistema de informação e notificação eficientes.
INTRODUCTION: Tuberculosis does not present good health indicators in the Republic of the Guinea-Bissau, like most other developing countries. OBJECTIVE: To study the epidemiological status of the illness in the 2000-2005 period in the Republic of the Guinea-Bissau and its Provinces. METHOD: Secondary data were collected from the National Fight Against Leprosy and Tuberculosis Program, in the period from 2000 to 2005, and annual reports of the Capital and the Provinces were analyzed to calculate coefficients and indicators. RESULTS: The number of tuberculosis cases remained stable in the period from 2000 (1,959 cases) to 2005 (1,888 cases). The percentage of pulmonary cases ranged from 96.0 to 98.8 percent, of which 55 percent had positive smears. The coefficients of prevalence, incidence and mortality, in 2005 were 142.4/100,000, 131.3/100,000 and 16.8/100,000 inhabitants, respectively. The main concentration of cases occurred in the region of the Capital. Cure rates varied between 46.5 percent in 2000 and 69.6 percent in 2005 and treatment interruption rates were 29.8 percent in 2000 and 12.1 percent in 2005. CONCLUSION: The indicators of the National Strategic Plan must improve, particularly with regard to active case search, decentralization of patient care, implementation of the DOTS strategy, and the need for an efficient information and reporting system.
Asunto(s)
Humanos , Incidencia , Prevalencia , Salud Pública , Tuberculosis/epidemiología , Tuberculosis/mortalidad , Guinea Bissau/epidemiologíaRESUMEN
Introdução: A tuberculose é uma doença milenar, constituindo um problema de saúde pública, desde sua descoberta até hoje em dia. Recentemente, com o surgimento da HIV/AIDS, a doença ganhou outros contornos e dimensões, nos países desenvolvidos e, sobretudo, nos países em desenvolvimento. Objetivo: Análise das ações da Luta Contra Tuberculose na República da Guiné-Bissau e do fluxo do sistema de notificação e de informação de dados, dentro do Sistema Nacional de Saúde. Metodologia: trata-se de um estudo exploratório descritivo que consiste no diagnóstico da situação de tuberculose no país, no período de 2000 a 2005, mediante levantamento das informações secundárias dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais mais utilizados no país. Foram feitos cálculosde coeficientes e taxas, assim como padronização pelo método direito de coeficientes de incidência de casos bacilíferos, para comparação. Resultados: No período de estudo, foram registrados 10.623 casos de tuberculose. O menor coeficiente de incidência de tuberculose foi de 116,4/100.000 habitantes, no ano de 2003, e o mais alto foi de 131,3/100.000 habitantes, em 2005. O maior coeficiente de mortalidade registrado foi de 16,8/100.000 habitantes, em 2005. A maior taxa de letalidade foi de 11,8 por cento, em 2005, e a mais baixa, de 5,1 por cento, em 2003. Conclusão: É de notar que a busca ativa de sintomáticos respiratórios ainda é baixa, assim como a cobertura da estratégia DOTS, por possíveis problemas técnicos operacionais. Há necessidade da melhoria do diagnóstico no país, sobretudo da forma clínica extrapulmonar, e de um sistema de notificação e informação eficiente em todos os níveis.
Asunto(s)
Planes y Programas de Salud , Sistemas de Salud , Tuberculosis/prevención & control , Notificación de Enfermedades , Guinea Bissau , Sistemas de InformaciónRESUMEN
Dentre as patologias ocupacionais da coluna vertebral as lombalgias e lombociatalgias benignas são umas das patologias ocupacionais mais frequentes e de causa de afastamento ou de incapacidade ao trabalho de 85% de trabalhadores economicamente ativos. Com isso acarretando a gastos altos com a previdência dos segurados; assim como problemas de saúde e sociais ao trabalhador e de geração de possíveis conflitos entre o Empregador, Governo e Trabalhador dos problemas decorrentes dentro do processo de produção. Posto isso, o estudo tem como objetivo mostrar a situação ocupacional e a prevalência das doenças benignas músculo-esqueléticas da coluna lombar entre as diferentes categorias profissionais de trabalhadores e as respectivas consequências no campo da saúde do trabalhador. Mediante ficha de notificação de acidente de trabalho da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, foram levantados bancos de dados de registros de trabalhadores no ano de 2002. O modelo até agosto de 2005 que foram alimentados pelo sistema de notificação. O modelo de estudo é descritivo, abrangendo ambos os sexos, e independentemente da classe social, nível de escolaridade e de posto que ocupe na empresa,s erviço público e outros. Do total de 1579 pacientes avaliados, a prevalência quanto ao sexo foi de 81% dos homens contra 19% das mulheres, sendo a maioria dos trabalhadores com grau de escolaridade entre 4a e 11a série de escolaridade.