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1.
Rev. bras. saúde mater. infant ; 10(2): 237-245, abr.-jun. 2010. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-551950

RESUMEN

OBJETIVOS: analisar a associação entre a insegurança alimentar das famílias e estado nutricional de menores de cinco anos. MÉTODOS: estudo transversal, de 501 famílias com 697 menores de cinco anos, no município da Gameleira, Pernambuco. A avaliação da (in)segurança alimentar foi realizada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). A classificação do estado nutricional foi feita a partir dos indicadores estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal (IMC), utilizando o padrão de crescimento infantil da OMS. Foram estudados a associação de indicadores socioeconômicos, de insegurança alimentar e variáveis biológicas da criança sobre o índice estatura/idade, utilizando-se análise de regressão linear multivariada. RESULTADOS: a insegurança alimentar foi caracterizada em quase 90 por cento das famílias, sendo a forma grave mais prevalente. Verificou-se uma prevalência baixa de déficit de peso pelo IMC e elevadas de déficit estatura/idade. O modelo final desta análise mostrou que as variáveis renda familiar per capita, escolaridade materna e idade da criança influenciaram significativamente o estado nutricional, entretanto, a EBIA não se associou com o estado nutricional das crianças. CONCLUSÕES: é evidente a discrepância entre a prevalência de insegurança alimentar nas famílias e a frequência baixa de desnutrição nas crianças, expressando que os dois indicadores avaliam aspectos e situações bem diferenciadas.


OBJECTIVES: to analyze the association between the food insecurity of families and the nutritional status of children aged under five years. METHODS: a cross-sectional study covering 501 families and 697 children aged under five years in the municipality of Gameleira, in the Brazilian State of Pernambuco. Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Nutritional status was classified according to height/age, weight/age and body mass index (BMI), using the infant growth standards of the WHO. The study investigated the association between socio-economic indicators, food (in)security and biological variables relating to the child such as height/age, using linear multivariate regression analysis. RESULTS: food insecurity was found in almost 90 percent of families, with the most severe form being the most prevalent. There was a low prevalence of underweight in terms of BMI but high levels of underweight in terms of height for age. The final model of this analysis showed that the variables household per capita income, level of schooling of mother, and age of child had a significant influence on the nutritional status of the child, although the EBIA was not significantly associated with this. CONCLUSIONS: there is a clear discrepancy between the prevalence of food insecurity in families and the low frequency of malnutrition in children, suggesting that the two indicators evaluate quite distinct features and situations.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Seguridad Alimentaria , Estado Nutricional
2.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;12(3): 413-423, set. 2009. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-524418

RESUMEN

OBJETIVO: Analisar o estado nutricional de menores de cinco anos e sua relação com a situação de (in)segurança alimentar. MÉTODOS: Estudo transversal de 458 famílias, com 558 menores de 5 anos, realizado no município de São João do Tigre. A avaliação da (in)segurança alimentar foi realizada mediante aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). A categorização do estado nutricional foi feita a partir dos indicadores estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal (IMC), utilizando-se as curvas da Organização Mundial da Saúde. Também foram analisadas as associações com os indicadores socioeconômicos e biológicos da criança sobre o índice estatura/idade. RESULTADOS: A segurança alimentar foi caracterizada em torno de 13 por cento das famílias, prevalecendo nas demais a condição de insegurança alimentar, sendo a forma moderada a predominante (40,2 por cento). Encontrou-se uma frequência mais baixa do que o normalmente esperado de desnutrição pelo IMC (1,2 por cento e 1,3 por cento, respectivamente, para as áreas rural e urbana), com resultados bem mais elevados ao se considerar o índice estatura/idade (16,8 por cento e 12,9 por cento). A análise de regressão linear multivariada revelou que apenas duas variáveis (renda familiar per capita e escolaridade materna) influenciaram significativamente o índice estatura/idade. CONCLUSÃO: Em população de elevado grau de pobreza, baixo Índice de Desenvolvimento Humano e prevalência quase generalizada de insegurança alimentar, o uso exclusivo de indicadores antropométricos pode revelar uma situação aparentemente bem mais favorável. Portanto, os resultados não podem ser interpretados apenas no campo da validade interna, mas no interior de um processo de rápidas mudanças que caracterizam a transição nutricional em curso, atingindo inclusive as populações de condições de vida excepcionalmente desfavoráveis.


Asunto(s)
Niño , Humanos , Niño , Estado Nutricional , Pobreza , Estudios Transversales
3.
Rev. nutr. (Impr.) ; 22(4): 453-465, jul.-ago. 2009. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-531680

RESUMEN

OBJETIVO: Descrever a situação da (in)segurança alimentar e sua relação com o estado nutricional de adolescentes e adultos em duas localidades, Gameleira, zona da mata de Pernambuco e São João do Tigre, zona semi-árida da Paraíba, ambas caracterizadas pelo baixo índice de desenvolvimento humano. MÉTODOS: Estudo transversal, com 501 famílias em Gameleira (PE) e 458 famílias, em São João do Tigre (PB), com 1 528 e 1 163 adolescentes e adultos, respectivamente. A (in)segurança alimentar foi determinada pelo questionário de Cornell (Estados Unidos da América), ajustado para realidade nacional (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar), enquanto o estado nutricional foi estabelecido pelo Índice de Massa Corporal. RESULTADOS: A insegurança alimentar foi caracterizada em quase 90,0 por cento das famílias dos dois municípios, predominando as condições de insegurança moderada (40,2 por cento) em São João do Tigre (PB) e grave (36,9 por cento) em Gameleira (PE). Nas duas localidades, a insegurança alimentar prevaleceu nas famílias com adolescentes. O baixo peso para altura (proxi de desnutrição) apresentou proporções muito baixas em todos os grupos etários, enquanto a condição sobrepeso/obesidade prevaleceu entre os adultos, chegando a alcançar 58,6 por cento das observações (>40 anos, em São João do Tigre). Não foi encontrada associação estatística entre a insegurança alimentar e suas formas moderada e grave e a desnutrição. CONCLUSÃO: A escala brasileira de avaliação da (in)segurança alimentar se comporta mais como um indicador psicossocial de vulnerabilidade, não apresentando a esperada consistência com a proporção da desnutrição de adolescentes e adultos identificada por este estudo, sob o aspecto antropométrico, mesmo em populações de pobreza praticamente generalizada.


OBJECTIVE: The objective of this study was to describe the food insecurity profile and its relationship with the nutritional status of adolescents and adults of two cities in Northeast Brazil: (Gameleira (PE), located in the sugarcane area of Pernambuco and São João do Tigre (PB), located in the semiarid area of Paraíba), both characterized by a low human development index. METHODS: This is a cross-sectional study with 501 families from Gameleira (PE) and 458 families from São João do Tigre (PB), totaling 1 528 adolescents and 1 163 adults. Food insecurity was determined by Cornell's questionnaire (United States of America), localized for Brazil (Brazilian Food Insecurity Scale) while the nutritional status was determined by calculating the body mass index. RESULTS: Almost 90 percent of the families of both cities were on food insecurity. Moderate food insecurity was more common in São João do Tigre (PB) (40.2 percent) and severe food insecurity in Gameleira (PE) (36.9 percent). In the two cities, food insecurity prevailed in families with adolescents. There was a low prevalence of low weight-forheight (proxy for malnutrition) in all age groups, and a high prevalence (58.6 percent) of overweight and obesity in adults 40 years or older in São João do Tigre. There was no statistical association between moderate and severe food insecurity and malnutrition. CONCLUSION: The Brazilian scale to assess food insecurity is more of a psychosocial indicator of vulnerability. Under the anthropometric standpoint, the malnutrition rates found by this study among adolescents and adults were not consistent with their food insecurity statuses, even though poverty in these populations was widespread.

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