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1.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 369-395, mar. 2011.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-693245

RESUMEN

Este artigo discute o uso dos brinquedos na atualidade, contrapondo-o ao papel do brinquedo na organização subjetiva da criança. Para tal, aborda-se o processo de constituição subjetiva, as diferentes operações psíquicas envolvidas e a função do objeto na infância. Numa época em que o "ter" se tornou insígnia do "ser", rege uma tentativa de encontrar nos objetos a capacidade de apaziguar nossas inquietações, nosso "mal estar" diante da falta, que Freud já descrevia como inerente à civilização. Trata-se de uma tentativa fracassada de encontrar a felicidade de completude no excesso de objetos, inclusive nos brinquedos, pois o que nos causa enquanto sujeitos, desperta nosso desejo, é a falta de objeto. Somente se pode desejar aquilo que não se tem. O motor psíquico é a falta de objeto, que funda a ética subjetiva, a ética do desejo. Mas parece que hoje prevalece uma falha no luto do objeto, há uma angústia do vazio, uma prevalência de uma posição imaginária que dificulta o deparar-se com a falta e consequentemente com o desejo. Pode-se concluir que a questão propriamente humana não gira em torno da relação de objeto em si, mas da problemática do desejo, que se compõe como enigma para cada um e não se satisfaz com objetos. Desejo que tem o campo regulado pela fantasia, cujo fracasso da função é característico no universo das crianças de hoje, pleno de brinquedos, mas pobre em experiências no brincar.


This paper discusses the using of toys in the actuality and the role of toys in the subject organization. To this, it treats the subject constitution process, the several psychic operations involved and the function of the object in childhood. In a time where "having" has become insignia of "being", rules an attempt of finding within the objects the capacity of pacifying our unquiet ness, our uneasiness in front of the lack, which Freud already described as inherent of civilization. It is about a failed attempt of finding the happiness of completeness in the excess of objects, inclusively toys. However, the object for the drive, for the desire, is the lack of object. We are moved by our drives, our desires, not by our necessities, our objects. Psychoanalytically speaking, the object is the lack of object. There is a fault in the mourning of the object, there is an anxiety of the emptiness, a prevalence of an imaginary position that difficult the coming across the lack and consequently the desire. One can conclude that the human question does not deal with the proper object relation, but with the problem of desire. Desire as enigma for each one and does not get satisfied with objects. Desire that has its field regulated by fantasy, which failure of its function is characteristic of the universe of children today. There are so many toys but few possibilities of playing.


Este articulo discute el uso de los juguetes en la actualidad, contraponiéndolo al papel del juguete en la organización subjetiva del niño. Para eso, aborda el proceso de constitución subjetiva, las diferentes operaciones psíquicas envueltas y la función del objeto en la infancia. En una época en que "tener" se torno insignia de "ser", rige una tentativa de encontrar en los objetos la capacidad de apaciguar nuestras inquietudes, nuestro "mal estar" frente a la falta, que Freud ya describía como inherente a la civilización. Tratase de una tentativa fracasada de encontrar la felicidad de completud en el exceso de objetos, inclusive en los juguetes, pues lo que nos causa mientras sujetos, despierta nuestro deseo, es la falta de objeto. Solamente se puede desear lo que no se tiene. El motor psíquico es la falta de objeto, que funda la ética subjetiva, la ética del deseo. Pero parece que hoy prevalece una falla en el duelo del objeto, hay una angustia del vacío, una prevalencia de una posición imaginaria que dificulta el deparar-se con la falta y consecuentemente con el deseo. Se puede concluir que la cuestión propiamente humana no gira en torno de la relación de objeto en si, pero de la problemática del deseo, que se compone como enigma para cada uno y no se satisface con objetos. Deseo que tiene el campo regulado por la fantasía, cuyo fracaso de la función es característico en el universo de los niños de hoy, pleno de juguetes pero pobre en experiencias en el juego.


Cet article discute l'usage des jouets dans l'actualité par rapport le rôle du jouet dans l'organisation subjective de l'enfant. Pour cela, on approche le process de constitution subjective, les différentes opérations psychiques y concernées et la fonction de l'object dans l'enfance. Dans une époque où « l'avoir ¼ est devenu insigne de « l'être ¼, l'essai de rencontrer le bonheur de la completude dans l'excès des objects, aussitôt pour les jouets échoue, puisque ce que nous cause en tant que sujets et que reveille notre désir est le manque d'object. On ne peut désirer que ce que nous manque. Le ressort psychique est le manque d'objet, celui que fonde l'éthique subjective, l'éthique du désir. Mais il semble que aujourd'hui le deuil de l'object n'est pas réalisé. Il y a plutôt l'angoisse devant le vide, la prévalence d'une position imaginaire que rend difficile le rencontre avec le manque et ensuite avec le désir. On peut conclure que la question humaine à proprement parler ne tourne pas autour de l'object mais plutôt de la problematique du désir, de l'enigme du désir pour chacun. Désir qui est reglé par le fantasme, donc la fonction semble ne plus opérer dans l'univers des enfants d'aujourd'hui, qui est plein de jouets mais pauvre d'expériences de jeux.

2.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 369-395, mar. 2011.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas | ID: psi-60251

RESUMEN

Este artigo discute o uso dos brinquedos na atualidade, contrapondo-o ao papel do brinquedo na organização subjetiva da criança. Para tal, aborda-se o processo de constituição subjetiva, as diferentes operações psíquicas envolvidas e a função do objeto na infância. Numa época em que o "ter" se tornou insígnia do "ser", rege uma tentativa de encontrar nos objetos a capacidade de apaziguar nossas inquietações, nosso "mal estar" diante da falta, que Freud já descrevia como inerente à civilização. Trata-se de uma tentativa fracassada de encontrar a felicidade de completude no excesso de objetos, inclusive nos brinquedos, pois o que nos causa enquanto sujeitos, desperta nosso desejo, é a falta de objeto. Somente se pode desejar aquilo que não se tem. O motor psíquico é a falta de objeto, que funda a ética subjetiva, a ética do desejo. Mas parece que hoje prevalece uma falha no luto do objeto, há uma angústia do vazio, uma prevalência de uma posição imaginária que dificulta o deparar-se com a falta e consequentemente com o desejo. Pode-se concluir que a questão propriamente humana não gira em torno da relação de objeto em si, mas da problemática do desejo, que se compõe como enigma para cada um e não se satisfaz com objetos. Desejo que tem o campo regulado pela fantasia, cujo fracasso da função é característico no universo das crianças de hoje, pleno de brinquedos, mas pobre em experiências no brincar.(AU)


This paper discusses the using of toys in the actuality and the role of toys in the subject organization. To this, it treats the subject constitution process, the several psychic operations involved and the function of the object in childhood. In a time where "having" has become insignia of "being", rules an attempt of finding within the objects the capacity of pacifying our unquiet ness, our uneasiness in front of the lack, which Freud already described as inherent of civilization. It is about a failed attempt of finding the happiness of completeness in the excess of objects, inclusively toys. However, the object for the drive, for the desire, is the lack of object. We are moved by our drives, our desires, not by our necessities, our objects. Psychoanalytically speaking, the object is the lack of object. There is a fault in the mourning of the object, there is an anxiety of the emptiness, a prevalence of an imaginary position that difficult the coming across the lack and consequently the desire. One can conclude that the human question does not deal with the proper object relation, but with the problem of desire. Desire as enigma for each one and does not get satisfied with objects. Desire that has its field regulated by fantasy, which failure of its function is characteristic of the universe of children today. There are so many toys but few possibilities of playing.(AU)


Este articulo discute el uso de los juguetes en la actualidad, contraponiéndolo al papel del juguete en la organización subjetiva del niño. Para eso, aborda el proceso de constitución subjetiva, las diferentes operaciones psíquicas envueltas y la función del objeto en la infancia. En una época en que "tener" se torno insignia de "ser", rige una tentativa de encontrar en los objetos la capacidad de apaciguar nuestras inquietudes, nuestro "mal estar" frente a la falta, que Freud ya describía como inherente a la civilización. Tratase de una tentativa fracasada de encontrar la felicidad de completud en el exceso de objetos, inclusive en los juguetes, pues lo que nos causa mientras sujetos, despierta nuestro deseo, es la falta de objeto. Solamente se puede desear lo que no se tiene. El motor psíquico es la falta de objeto, que funda la ética subjetiva, la ética del deseo. Pero parece que hoy prevalece una falla en el duelo del objeto, hay una angustia del vacío, una prevalencia de una posición imaginaria que dificulta el deparar-se con la falta y consecuentemente con el deseo. Se puede concluir que la cuestión propiamente humana no gira en torno de la relación de objeto en si, pero de la problemática del deseo, que se compone como enigma para cada uno y no se satisface con objetos. Deseo que tiene el campo regulado por la fantasía, cuyo fracaso de la función es característico en el universo de los niños de hoy, pleno de juguetes pero pobre en experiencias en el juego.(AU)


Cet article discute l'usage des jouets dans l'actualité par rapport le rôle du jouet dans l'organisation subjective de l'enfant. Pour cela, on approche le process de constitution subjective, les différentes opérations psychiques y concernées et la fonction de l'object dans l'enfance. Dans une époque où « l'avoir » est devenu insigne de « l'être », l'essai de rencontrer le bonheur de la completude dans l'excès des objects, aussitôt pour les jouets échoue, puisque ce que nous cause en tant que sujets et que reveille notre désir est le manque d'object. On ne peut désirer que ce que nous manque. Le ressort psychique est le manque d'objet, celui que fonde l'éthique subjective, l'éthique du désir. Mais il semble que aujourd'hui le deuil de l'object n'est pas réalisé. Il y a plutôt l'angoisse devant le vide, la prévalence d'une position imaginaire que rend difficile le rencontre avec le manque et ensuite avec le désir. On peut conclure que la question humaine à proprement parler ne tourne pas autour de l'object mais plutôt de la problematique du désir, de l'enigme du désir pour chacun. Désir qui est reglé par le fantasme, donc la fonction semble ne plus opérer dans l'univers des enfants d'aujourd'hui, qui est plein de jouets mais pauvre d'expériences de jeux.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Juego e Implementos de Juego , Relaciones Investigador-Sujeto/psicología , Niño , Psicología Infantil , Apego a Objetos
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