RESUMEN
Resumen: Introducción: los pacientes críticos son muy vulnerables a la iatrogenia. Los eventos vinculados a la seguridad (EVS) contribuyen en la morbilidad y mortalidad de los pacientes ingresados. Por esto, su detección y prevención son importantes. Objetivos: estudiar la incidencia de EVS seleccionados en una unidad de cuidados intensivos (UCI) y el daño que generan. Sentar las bases para un sistema de notificación de EVS. Metodología: estudio prospectivo de incidencia mediante dos metodologías: reporte voluntario y auditoría de historias clínicas. Resultados: incluyó 174 pacientes. Se detectaron 107 EVS en el 35% de los pacientes. Los más prevalentes fueron la salida de sondas y catéteres (42%) y los relacionados a medicación de alto riesgo (12,8%). La edad (p=0,046), tiempo de estancia en UCI (p=0,001) y requerimiento de sedoanalgesia (p=0,039) se asociaron en forma independiente a la presencia de EVS. El 76,6% de los eventos generó daño, pero no se asoció a mayor mortalidad (p=0,96). Conclusiones: los EVS son altamente frecuentes en UCI. La salida de sondas y catéteres son los más prevalentes. Se asocia con el requerimiento de asistencia ventilatoria, la sedoanalgesia y la estancia en UCI. El reporte voluntario es una herramienta útil para su detección.
Abstract: Introduction: critically ill patients are extremely vulnerable to iatrogenia. Adverse events (AEs) contribute to the morbidity and mortality of hospitalized patients and therefore detection and prevention are of the essence. Objectives: to study the impact of AEs selected from an intensive care unit and the resulting harm. To set the bases to create a system for the notification of adverse events. Method: prospective study of impact using two methods: voluntary report and auditing of medical records. Results: 174 patients were included in the study. 107 adverse events were identified in 35% of patients. The most prevalent issues were probe and catheter exit-site (42%) and those related to high-risk drugs (12.8%). Age (p=0.046), length of stay in the ICU (p=0.001) and need of sedoanalgesia (p=0.039) were independently associated to the presence of adverse events. 76.6% of the events resulted in harm, although they were not associated to higher mortality (p=0.96). Conclusions: AEs are highly frequent in the intensive care unit. Probe and catheter exit-sites are the most prevalent source. Also, adverse events are related to the need for mechanical ventilation, sedoanalgesia and length of stay in the intensive care unit. Voluntary reporting is a useful tool to identify adverse events.
Resumo: Introdução: os pacientes em estado crítico são muito vulneráveis à iatrogenia. Os Eventos Vinculados à Segurança (EVS) contribuem para a morbimortalidade dos pacientes internados. Por essa razão sua detecção e prevenção são importantes. Objetivos: estudar a incidência de EVS selecionados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e os danos que causam. Estabelecer as bases para um sistema de notificação de EVS. Metodologia: estudo prospectivo de incidência aplicando duas metodologias: relato voluntario e auditoria de prontuários de pacientes. Resultados: foram incluídos 174 pacientes. Foram detectados 107 EVS em 35% dos pacientes. Os mais prevalentes foram a saída de sondas e cateteres (42%) e os relacionados à medicação de alto risco (12,8%). A idade (p=0,046), tempo de permanência na UTI (p=0,001) e requerimento de sedoanalgesia (p=0,039) estão associados independentemente à presença de EVS. 76,6% dos eventos causou danos, mas não estavam associados a uma maior mortalidade (p=0,96). Conclusões: os EVS são muito frequentes na UTI. A saída de sondas e cateteres são os mais prevalentes. Estão associadas ao requerimento de assistência ventilatória, a sedoanalgesia e a permanência na UTI. O relato voluntario é uma ferramenta útil para sua detecção.
Asunto(s)
Errores Médicos , Seguridad del Paciente , Unidades de Cuidados Intensivos , Daño del PacienteRESUMEN
Introducción: la mayoría de situaciones de riesgo vital están precedidas por un deterioro clínico detectable. La detección tardía, demora del tratamiento e ingreso en una unidad de cuidados intensivos (UCI) se asocia con mayor estadía hospitalaria y mortalidad. Los equipos de respuesta rápida resultan útiles en estas situaciones. Objetivo: valorar el reconocimiento del paciente potencialmente crítico en sala general, la presencia de "criterios de activación" previo ingreso a UCI y su impacto en los resultados. Material y método: detección de criterios de activación en las horas previas al ingreso a UCI mediante análisis de la historia clínica. Resultados: ingresaron 59 pacientes con deterioro clínico procedentes de sala general, correspondieron al 13% del total de ingresos a UCI. Media y desvío estándar para la edad: 59 ± 17 años y estadía en UCI 13 ± 21 días. Requirieron asistencia respiratoria mecánica el 63% y vasopresores el 43%. En relación con Simplified Acute Physiology Score (SAPS) II, presentaron media y desvío de 49 ± 24 vs 36 ± 23 para la población general de UCI (p<0,001), la mortalidad fue 51% vs 24%; (p<0,001). El 43% presentó algún criterio de activación en las 24 horas previas al ingreso, y en las 48 horas previas el 23% de los pacientes. La mortalidad aumentó con la presencia de criterios de activación a las 24, 48 y 72 horas previas: 58%, 62% y 78% respectivamente (p, no significativo). Conclusiones: los pacientes ingresados a UCI desde sala son más graves que la población general y presentan mayor mortalidad. La mortalidad aumentaría con la demora en el reconocimiento del deterioro clínico. Su captación precoz puede ser beneficiosa.
Abstract Introduction: most situations of vital risk are preceded by a detectable clinical deterioration. Late detection, delay in treatment and admission to the ICU is associated with a longer hospital stay and mortality. The rapid response teams are useful in these situations. Objective: to assess the identification of critical patients in the general ward, the presence of “activation criteria” prior to admission in the ICU and its impact on the results. Method: detection of activation criteria in the hours prior to admission to the ICU by analyzing the clinical record. Results: 59 patients with clinical deterioration who were coming from the general ward were admitted in the ICU. This figure represented 13% of total admissions to the ICU. Median and standard deviation for age: 59 ± 17 years old and length of stay in the ICU 13 ± 21 days. 63% of them required mechanical ventilation and 43% required vasopressors. According to SAPS II, mean and standard deviation of 49 ± 24 vs 36 ± 23 for the general ICU population (p<0.001), mortality was 51% vs 24% (p<0.001) 43% presented an activation criteria in the 2 hours prior to admission, and 23% in the 48 hours prior to admission. Mortality increased with the presence of activation criteria within 24, 48 and 72 hours prior to admission. 58%, 62% and 78% respectively (p non-significant) Conclusions: patients admitted to the ICU when they are transferred from the ward are in more severe a condition than the general population and they present a greater mortality. Mortality appears to increase with the delay in identifying clinical deterioration. Its early detection may be beneficial.
Resumo Introdução: a maioria das situações de risco vital é precedida por uma deterioração clínica detectável. A detecção tardia, demora do tratamento e ingresso em uma unidade de terapia intensiva (UTI) estão associadas a uma permanência mais prolongada no hospital e a maior mortalidade. As equipes de resposta rápida são úteis nessas situações. Objetivo: avaliar o reconhecimento do paciente potencialmente crítico na sala de internação geral, a presença de “critérios de ativação” prévios ao ingresso a UTI e seu impacto nos resultados. Material e método: detecção de critérios de ativação nas horas previas ao ingresso a UTI por análise do prontuário do paciente. Resultados: ingressaram 59 pacientes com deterioração clínica procedentes de sala de internação geral, que corresponderam a 13% do total de ingressos a UTI. A média e o desvio padrão da idade foi 59 ± 17 anos e de permanência na UTI 13 ± 21 dias. Foi necessário prestar assistência respiratória mecânica a 63% e administrar vasopressores a 43%. Com relação à SAPS II, as médias e desvios padrão foram 49 ± 24 vs 36 ± 23 para a população geral da UTI (p<0,001), e a mortalidade foi de 51% vs 24%; (p<0,001). 43% apresentou algum critério de ativação nas 24 horas previas ao ingresso, e nas 48 horas previas 23% dos pacientes. A mortalidade aumentou com a presença de critérios de ativação às 24, 48 e 72 horas previas: 58%, 62% e 78% respectivamente (p, não significativo). Conclusões: os pacientes ingressados a UTI desde a sala de internação geral apresentam condições mais graves que a população em geral e também maior mortalidade. A mortalidade aumentaria com a demora no reconhecimento da deterioração clínica. Sua captação precoce pode beneficiar o estado do paciente.