RESUMEN
O cuidado com o usuário abusivo de álcool e outras drogas enfrenta nos últimos anos retrocessos que remetem ao antigo e ainda não superado paradigma da visão hospitalocêntrica e segregadora. A mídia tem reforçado ainda mais as posições ambivalentes difundidas hoje pelo Estado e alguns segmentos sociais, que defendem a criminalização do usuário e cuidados em locais de longa permanência quebrando vínculos sociais importantes. Quando refletimos e tomamos conhecimento que os campos de intervenção estão reproduzindo tais retrocessos de cuidado e se distanciando das ações coletivas, articuladas, intersetoriais e em rede faz-se necessário refletir sobre os processos e instrumentos que promovam inclusão social e vislumbre experiências que fortaleçam uma assistência ampla e integral aos usuários. Este plano de intervenção não pretende buscar soluções inalcançáveis da qual não se tem governança, porém tem a pretensão de promover minimante diálogos com atores das políticas públicas da saúde e da assistência social, mas precisamente dos serviços da atenção básica e sócio assistenciais da VII Região de Saúde convocando-os para ações regionalizadas e construção de uma rede que permita o cuidado integral preservando vínculos sociais e comunitários.(AU)