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Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul;26(3): 268-273, set.-dez. 2004. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-393396

RESUMEN

BACKGROUND: A razão por que aproximadamente 10 por cento das pessoas que cometem suicídio parecem ser psiquiatricamente normais ainda não está clara. Para melhor compreender este assunto, estudamos suicidas sem diagnóstico do eixo I e os comparamos com controles normais e com suicidas com psicopatologia do eixo I no que diz respeito a outras psicopatologias. MÉTODOS: 168 casos de suicídio foram examinados por meio de autópsia psicológica com o melhor informante disponível. Dezesseis casos não preencheram os critérios para um diagnóstico do eixo I; cada um desses casos foi pareado em idade e gênero com 52 casos de suicídio com transtorno do eixo I e com 110 controles normais. RESULTADOS: Dos 16 casos de suicídio, 14 pacientes sem diagnóstico do eixo I apresentaram anormalidades detectáveis à autópsia que eram mais semelhantes às encontradas nos pacientes suicidas com diagnóstico de eixo I do que no grupo vivo. Os dois grupos suicidas mostraram semelhanças no número total de tentativas prévias de suicídio, no número total de indivíduos com transtornos do eixo II e nos escores obtidos na medida dos comportamentos impulsivo-agressivos. CONCLUSÕES: Estes achados sugerem que a maioria dos indivíduos que cometeu suicídio e aparentou ser psiquiatricamente normal na autópsia psicológica possivelmente possuía algum processo psiquiátrico subjacente que o método da autópsia, da maneira como é comumente realizado, falhou em detectar.

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