RESUMEN
ABSTRACT Objective: To determine the preoperative radiographic method for measuring the Cobb angle that is closest to the postoperative result in patients with scoliotic deformity. Methods: Retrospective cohort study of radiographic spinal evaluation (preoperative posteroanterior (PA), bending, traction, traction under anesthesia and immediate postoperative posteroanterior (PO)) of 26 patients treated surgically for scoliotic deformities during the period from January 2017 to September 2019. The final mean Cobb angle and its decrease in relation to the PA value were evaluated in the three curves in patients with idiopathic (IS) and non-idiopathic scoliosis. Results: All the mean curve values were statistically significant, except for bending in non-idiopathic scoliosis (non-IS). The mean traction under anesthesia values were closer to the PO values. Regarding the delta (decrease) of the maneuvers in relation to the PA, no statistical significance was observed in the non-IS group. The traction under anesthesia maneuver had a greater delta in all curves. Conclusions: The traction under anesthesia maneuver in patients with idiopathic scoliosis is the method with the greatest flexibility and which best predicts the postoperative result. Level of evidence III; Diagnostic study.
RESUMO Objetivo: Objetivo: Determinar o método radiográfico pré-operatório para aferição do ângulo de Cobb que mais se aproxima dos resultados pós-operatórios em pacientes com deformidade escoliótica. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de avaliação radiográfica da coluna vertebral (posteroanterior pré-operatória [PA], inclinações, tração, tração com anestesia e posteroanterior pós-operatória imediata [PO]) de 26 pacientes com deformidades escolióticas no período de Janeiro de 2017 a Setembro de 2019 tratados com cirurgia . Avaliou-se a média final do ângulo de Cobb e a sua diminuição com relação ao PA nas três curvas em pacientes com escoliose idiopática (EI) e não idiopática. Resultados: Todas as médias das curvas têm significância estatística, exceto a inclinação na escoliose não idiopática (não EI). A tração com anestesia apresenta média de valores mais próximos ao PO. Com relação ao delta (diminuição) das manobras referentes ao PA, foi observado que não houve significância estatística nas não EI. A manobra de tração com anestesia tem delta maior em todas as curvas. Conclusões: A manobra de tração com anestesia em pacientes com escoliose idiopática configura-se como o método com maior flexibilidade e que melhor prediz o resultado pós-operatório. Nível de evidência III; Estudo diagnóstico.
RESUMEN Objetivo: Determinar el método radiográfico preoperatorio para medición del ángulo de Cobb que más se aproxima a los resultados postoperatorios en pacientes con deformidad escoliótica. Métodos: Estudio de cohorte retrospectivo de evaluación radiográfica de la columna vertebral (posteroanterior preoperatoria (PA), inclinaciones, tracción, tracción con anestesia y posteroanterior postoperatoria inmediata (PO)) de 26 pacientes con deformidades escolióticas en el período de enero de 2017 a septiembre de 2019 tratados con cirugía. Se evaluó el promedio final del ángulo de Cobb y su disminución con relación al PA en las tres curvas en pacientes con escoliosis idiopática (EI) y no idiopática. Resultados: Todos los promedios de las curvas tienen significancia estadística, excepto la inclinación en la escoliosis no idiopática (no EI). La tracción con anestesia presenta promedio de valores más próximos al PO. Con relación al delta (disminución) de las maniobras referentes al PA, se observó que no hubo significancia estadística en las no EI. La maniobra de tracción con anestesia tiene un delta mayor en todas las curvas. Conclusiones: La maniobra de tracción con anestesia en pacientes con escoliosis idiopática se configura como el método con mayor flexibilidad y que mejor predice el resultado postoperatorio.Nivel de evidencia III; Estudio diagnóstico.
Asunto(s)
Humanos , Escoliosis , Artrodesis , Columna Vertebral , RadiografíaRESUMEN
OBJETIVO: Identificar os sinais radiográficos preditivos de descompensação do tronco em pacientes com EIA King II (Lenke B e C) submetidos a artrodese torácica seletiva com material de terceira geração. MÉTODOS: Foram avaliadas retrospectivamente as radiografias pré-operatórias e do último acompanhamento de 22 pacientes. A amostra foi dividida em dois grupos: pacientes compensados após o tratamento (n=18) e os pacientes que apresentaram descompensação coronal (n=4). Esses dois grupos foram comparados para analisar possíveis critérios radiográficos pré-operatórios preditivos da descompensação do tronco. RESULTADOS: Os pacientes que evoluíram com descompensação coronal do tronco apresentaram maior valor angular, maior translação e maior rotação da vértebra apical da curva lombar e maior obliqüidade de L4 em relação à pelve. Além disso, a relação entre a curva torácica para os critérios de valor angular, TVA e RVA foi menor, quando comparadas com os pacientes com boa evolução. CONCLUSÕES: Curvas lombares compensatórias com valor angular semelhante à curva torácica principal, com translação e rotação da vértebra apical elevadas e grande inclinação de L4 apresentam alta probabilidade de descompensação do tronco após o tratamento cirúrgico. O número pequeno de pacientes descompensados não permitiu definir valores preditivos destas variáveis.
OBJECTIVE: To identify the predictive radiographic signs of trunk decompensation in King II AIS patients (Lenke B and C) who underwent selective thoracic arthrodesis with third generation material. METHODS: A retrospective analysis was carried out of the preoperative radiographies, and those from the most recent follow-up, of twenty-two patients. The sample was divided in two groups: patients compensated after treatment (n=18) and patients who presented coronal decompensation (n=4). The two groups were compared to analyse possible postoperative predictive radiographic criteria of trunk decompensation. RESULTS: The patients who developed coronal trunk decompensation showed a greater angular value, greater apical vertebral translation (AVT) and rotation (AVR) of the lumbar curve, and greater L4 obliquity in relation to the pelvis. Furthermore, the relationship between the thoracic curve AVT and AVR, for the angular value criteria, was smaller than for the patients with good evolution. CONCLUSIONS: Compensatory lumbar curves with similar angular value to the main thoracic curve, with greater translation and rotation of the apical vertebra and greater L4 slope, have a high probability of trunk decompensation after this surgical treatment. The small number of decompensated patients did not enable any predictive values of these variables to be defined.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Escoliosis/patología , Escoliosis , Escoliosis/rehabilitación , Artrodesis/métodos , Curvaturas de la Columna VertebralRESUMEN
OBJETIVO: avaliar a incidência de descompensação radiográfica do tronco após a artrodese seletiva torácica com instrumental de 3º geração na escoliose idiopática do adolescente (EIA) King II (Lenke B e C) após acompanhamento mínimo de um ano. MÉTODOS: foram avaliadas retrospectivamente as radiografias pré-operatórias, pós-operatórias imediatas e do último acompanhamento de 22 pacientes tratadas no período de 1993 a 2007. Observou-se a porcentagem de correção da curva torácica e lombar pelo método de Cobb, e o balanço coronal do tronco do início e do final do acompanhamento foi avaliado pelos critérios da Scoliosis Research Society. RESULTADOS: após correção média da curva torácica de 56 ± 11 por cento e da lombar de 49 ±13 por cento, verificamos descompensação coronal imediata em seis pacientes (27,20 por cento). Após acompanhamento médio de 65 meses, quatro pacientes (18,18 por cento) estavam com o tronco descompensado. Em apenas um paciente foi necessária extensão da artrodese, incluindo a curva lombar. CONCLUSÕES: a descompensação grave do tronco com necessidade de segundo procedimento para artrodese lombar foi complicação não frequente nesta série de casos.
OBJECTIVE: to evaluate radiographic results regarding trunk decompensation of AIS treated with selective thoracic arthrodesis and 3ª generation instrumentation. METHODS: pre-operatory, immediately post-operatory and last radiography evaluations were carried out in 22 patients with adolescent idiopathic scoliosis AIS type King II treated with selective thoracic arthrodesis from 1993 to 2007. The percentage of correction of the thoracic and lumbar curve was observed by means of Cobb method, as well as the trunk coronal balance by using SRS criteria. RESULTS: after mean percentage of correction in thoracic curve of 56 ± 11 percent and 49 ± 13 percent in lumbar curve, we observed an immediate coronal decompensation in six patients (27.20 percent). After a mean 65-month follow-up, four patients (18.18 percent) showed trunk coronal decompensation. Only one patient needed a new surgery with arthrodesis extension, including the lumbar curve, due to lumbar curve decompensation. CONCLUSIONS: severe trunk decompensation in need of a second procedure for lumbar fusion was not a frequent complication in this series.
OBJETIVO: evaluar la incidencia de descompensación radiográfica del tronco después de una artrodesis selectiva torácica con instrumental de tercera generación en la escoliosis idiopática del adolescente (EIA) King II (Lenke B y C), después de un acompañamiento mínimo de un año. MÉTODOS: fueron evaluados retrospectivamente las radiografías preoperatorias, postoperatorias inmediatas y del último acompañamiento de 22 pacientes tratados en el periodo de 1993 a 2007. Se observó un porcentaje de correlación de la curva torácica y lumbar, por el método de Cobb, y el balance coronal del tronco al inicio y al final del acompañamiento por los criterios de la Scoliosis Research Society. RESULTADOS: después de la corrección promedio de la curva torácica de 56±11 por ciento y de la lumbar de 49±13 por ciento, se verificó descompensación coronal inmediata en seis pacientes (27,20 por ciento). Después de acompañamiento promedio de 65 meses, cuatro pacientes (18,18 por ciento) estaban con el tronco descompensado. En sólo un paciente fue necesaria una extensión de la artrodesis, incluyendo la curva lumbar. CONCLUSIONES: la descompensación grave del tronco con necesidad de un segundo procedimiento para artrodesis lumbar fue una complicación no frecuente en esta serie de casos.