RESUMEN
La brucelosis es una enfermedad muy extendida por todo el mundo. El diagnóstico se realiza mediante el uso de diferentes técnicas, entre ellas el aislamiento del agente etiológico o por serología detectando anticuerpos específicos. Todos estos métodos están estandarizados y validados en general para las distintas especies animales de interés zootécnico. En animales silvestres pueden utilizarse los mismos procedimientos serológicos, pero cada uno debe ser validado para la especie animal estudiada. El objetivo de este trabajo fue comprobar si la técnica de Polarización Fluorescente (FPA) utilizada para la determinación de anticuerpos contra Brucella en bovinos puede ser usada para el diagnóstico de Brucella en el armadillo (Chaetophractus villosus). Para ello se tomaron 150 muestras de sangre de Chaetophractus villosus. Veinticuatro muestras fueron positivas por medio de las técnicas de antígeno bufferado en placa, seroaglutinación lenta en tubo, 2-mercaptoetanol y fijación del complemento. Las mismas muestras resultaron positivas a la técnica de Polarización Fluorescente, estableciéndose un límite de corte de 82 mP. El índice Kappa registrado fue de 1 para todos los tests de diagnóstico comparados con FPA (IC: 0,84-1).
Brucellosis is a disease widespread throughout the world. The diagnosis is made through the use of different techniques including the isolation of the etiological agent or by serology detecting specific antibodies. All these methods are standardized and validated in general for animal species of zoo-technical interest. In wild animals, serological procedures may be used, but each should be validated for the particular animal species studied. The objective of this work was to verify if the technique of Fluorescent Polarization used for the determination of antibodies against Brucella in ruminants can be used for the diagnosis of Brucella in Chaetophractus villosus. To this aim, s 150 blood samples of Chaetophractus villosus were taken. Twenty-four samples were positive by the techniques of Antigen Buffered in Plate, serum agglutination test (SAT), 2-mercaptoethanol (2-ME) agglutination test and complement fixation test (CFT). The same samples were also positive by Fluorescent Polarization, and a cut-off limit of 82 mP was established. The KAPPA index was 1 for all diagnostic tests compared to FPA (CI: 0.84-1).
A brucelose é uma doença muito espalhada pelo mundo. O diagnóstico é feito por meio de diferentes técnicas, incluindo o isolamento do agente etiológico ou por sorologia detectando anticorpos específicos. Todos esses métodos são padronizados e validados em geral para diferentes espécies animais de interesse zootécnico. Em animais silvestres podem ser utilizados os mesmos métodos serológicos, mas cada um tem de ser validado para a espécie de animal estudada. O objectivo deste estudo foi testar se a técnica de Polarização Fluorescente utilizada para a determinação de anticorpos contra Brucella em bovinos pode ser utilizada para o diagnóstico de Brucella em tatu (Chaetophractus villosus). Para isso, 150 amostras de sangue de Chaetophractus villosus foram coletadas. Vinte e quatro amostras foram positivas por técnicas de antígeno bufferado em placa, soroaglutinação lenta em tubo, 2-mercaptoetanol e fixação do complemento. As mesmas amostras foram positivas para a técnica de Polarização Fluorescente, estabelecendo um limite de corte de 82 mP. O índice Kappa registrado foi de 1 para todos os testes de diagnóstico em comparação com FPA (CI: 0,84-1).