RESUMEN
Devido à necessidade de evitar a infecção cruzada, surge a preocupação de avaliar as interferências sobre os modelos obtidos após a desinfecção de seus moldes. A proposta deste estudo foi avaliar, com uma lupa com aumento de 10x (Wild Heerbrugg-M7A), as alterações dimensionais dos moldes, transmitidas aos respectivos modelos. Utilizou-se durante o experimento uma temperatura ambiente de 20°C ± 3°C e água deionizada tanto para as moldagens com hidrocolóide irreversível (Jeltrate-Dentsply), quanto para confecção dos modelos de gesso tipo IV (Troquel 4-Polidental). Foram realizadas trinta moldagens de um modelo metálico padrão, as quais foram desinfectadas da seguinte maneira: Grupo 1: imersão em hipoclorito de sódio, 1,0 por cento por 10 minutos (10 amostras); Grupo 2: spray de hipoclorito de sódio 1,0 por cento e armazenagem por 10 minutos em uma cuba umidificadora com umidade relativa de 100 por cento (10 amostras); Grupo 3 (controle): armazenagem dos moldes por 10 minutos em uma cuba umidificadora com umidade relativa de 100 por cento (10 amostras). Todas as moldagens foram lavadas em água corrente por 10 segundos e em seguida confeccionou-se os modelos de gesso (o gesso foi preparado com espatulador a vácuo). a avaliação dos modelos foi feita após 24 horas. Os valores obtidos foram submetidos ao teste ANOVA a um critério sob nível de significância de 5 por cento, sendo que se obteve p-valor de 0,174, indicando diferença estatística insignificante entre os grupos. Conclui-se desta forma, que não houve alteração dimensional significante nos modelos, independente do tipo de desinfecção realizada nos moldes de hidrocolóide irreversível
Asunto(s)
Hipoclorito de Sodio , Materiales de Impresión Dental , DesinfectantesRESUMEN
A reabilitação de um paciente desdentado total visa devolver a função e estética estando o sucesso do tratamento relacionado também à obtenção de uma boa estabilidade e retenção das próteses. Para uma retenção satisfatória os cuidados recaem sobre a moldagem e a estabilidade nos registros maxilo-mandibulares. Atualmente tem-se dado preferência à resina acrílica ativada quimicamente (R.A.A.Q.) como material de base de prova, porém tem-se observado o desajuste da mesma na região de palato, principalmente quando há uma demora durante a realização dos procedimentos, fato freqüente nos ambulatórios de um curso de graduação. Por esta razão surgiu a curiosidade de se estudar o desajuste das bases de prova experimentais em R.A.A.Q. em função da técnica de confecção, forma e tempo de armazenagem, local de mensuração e grau de treinamento do operador. Três operadores com níveis diferentes de treinamento confeccionaram 6 bases com a técnica da «placa de vidro¼ e 6 com a técnica adaptada. Metade das bases de cada técnica foi armazenada em água e o restante ao ar livre no modelo, realizando-se a mensuração da desadaptação imediatamente, 24 horas, 1 semana e 1 mês após, em cinco pontos pré-determinados com auxílios de um espessímetro para a realização da leitura de uma silicona leve interposta entre as bases de prova e os modelos padrões. Os dados obtidos foram submetidos ao estudo estatístico de «Análise de Variância¼ e ao Teste de Tukey, ambos ao nível de 5 por cento, tornando lícito concluir pelos resultados que o fator tempo de armazenagem e local de mensuração mostraram desajuste estatisticamente significante