RESUMEN
This paper was prepared for the Employment Conditions and Health Inequalities Knowledge Network (EMCONET), part of the WHO Commission on the Social Determinants of Health. We describe the Brazilian context of employment conditions, labor conditions and health, their characteristics and causal relationships. The social, political and economic factors that influence these relationships are also presented with an emphasis on social inequalities, and how they are reproduced within the labor market and thereby affect the health and wellbeing of workers. A literature review was conducted in SciELO, LILACS, Google and Google Scholar, MEDLINE and the CAPES Brazilian thesis database. We observed that there are more workers operating in the informal sector than in the formal sector and these former have no social insurance or any other social benefits. Work conditions and health are poor in both informal and formal enterprises since health and safety labor norms are not effective. The involvement of social movements and labor unions in the elaboration and management of workers' health polices and programs with universal coverage, is a promising initiative that is underway nationwide.
Este trabalho descreve aspectos das condições de trabalho e emprego e suas relações com a saúde, no contexto brasileiro, enfatizando as desigualdades sociais relacionadas com a inserção no mercado de trabalho, tendo sido desenvolvido como contribuição ao documento da rede "Employment Conditions and Health Inequalities Knowledge Network (EMCONET) - WHO Commission on Social Determinants of Health". A pesquisa bibliográfica foi realizada no SciELO, LILACS, Google, Google Scholar, MEDLINE e no banco de teses da CAPES. No Brasil, o número de trabalhadores inseridos no setor informal supera o daqueles no setor formal. As informações sobre adoecimento e morte relacionados ao trabalho não estão disponíveis para o conjunto da população economicamente ativa. As condições de trabalho e saúde são ruins em ambos os grupos e, apesar do complexo arcabouço legal referente à proteção dos trabalhadores e de avanços setoriais, as políticas públicas permanecem fragmentadas, apresentam baixa cobertura e pouca eficácia. O crescente envolvimento do movimento social e de sindicatos de trabalhadores na elaboração e gestão de políticas e programas de saúde sinaliza um processo promissor em curso no país.
Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Niño , Preescolar , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Empleo/organización & administración , Disparidades en el Estado de Salud , Lugar de Trabajo/organización & administración , Brasil , Empleo/normas , Exposición Profesional , Salud Laboral , Factores Socioeconómicos , Lugar de Trabajo/normasRESUMEN
This paper was prepared for the Employment Conditions and Health Inequalities Knowledge Network (EMCONET), part of the WHO Commission on the Social Determinants of Health. We describe the Brazilian context of employment conditions, labor conditions and health, their characteristics and causal relationships. The social, political and economic factors that influence these relationships are also presented with an emphasis on social inequalities, and how they are reproduced within the labor market and thereby affect the health and wellbeing of workers. A literature review was conducted in SciELO, LILACS, Google and Google Scholar, MEDLINE and the CAPES Brazilian thesis database. We observed that there are more workers operating in the informal sector than in the formal sector and these former have no social insurance or any other social benefits. Work conditions and health are poor in both informal and formal enterprises since health and safety labor norms are not effective. The involvement of social movements and labor unions in the elaboration and management of workers' health polices and programs with universal coverage, is a promising initiative that is underway nationwide.
Asunto(s)
Empleo/organización & administración , Disparidades en el Estado de Salud , Lugar de Trabajo/organización & administración , Adolescente , Adulto , Brasil , Niño , Preescolar , Empleo/normas , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Exposición Profesional , Salud Laboral , Factores Socioeconómicos , Lugar de Trabajo/normas , Adulto JovenRESUMEN
OBJETIVO: Analisar o significado das práticas alimentares compreendendo as percepções, experiências e valores sobre a alimentação de mães de crianças e adolescentes com diagnóstico de constipação crônica funcional. MÉTODOS: 17 mães foram entrevistadas com base em um questionário semidirigido, que compreendia questões relacionadas à alimentação. Para análise, as falas foram agrupadas nos temas: "ambiente familiar durante as refeições", "dificuldades relacionadas à alimentação da criança e do adolescente", "atitudes das mães frente à recusa de alimentos" e "conhecimentos maternos sobre alimentação e sua relação com a constipação crônica funcional". RESULTADOS: A idade das mães variou de 20 a 35 anos. A maioria era casada, possuía ensino fundamental incompleto e renda familiar entre dois e três salários mínimos. Observou-se, no relato das mães, que: muitas não consideram o momento das refeições em família agradável; a limitação financeira é a maior dificuldade relacionada à alimentação dos filhos; a maioria delas, frente à recusa alimentar, adota estratégias para convencer a criança a aceitar a refeição; demonstram ter noção da importância da alimentação para melhora da constipação; creem que alguns alimentos têm efeito "obstipante". CONCLUSÕES: Mães de crianças com constipação intestinal crônica sabem que a alimentação é importante no tratamento dessa afecção e, no entanto, apenas uma parcela reconhece o papel das fibras alimentares. A refeição não é um momento prazeroso e o fator financeiro é limitante para definir os alimentos que compõem a dieta dessas crianças.
OBJECTIVE: Analyze the meaning of feeding habits according to the perceptions, experiences and values of mothers whose children and teenagers present functional chronic constipation. METHODS: 17 mothers were interviewed based on a semi-conducted questionnaire about feeding habits. The answers were gathered as following: family environment during meals, difficulties related to the eating habits of the teenager/child, the mothers' attitude regarding food rejection and mothers' knowledge about feeding and its relation to functional chronic constipation. RESULTS: The age of the mothers varied from 20 to 30 years, they had not finished high school and had an income of two to three minimum wages. The following problems aroused from their answers: most of them did not consider sharing meals with their families a pleasant time; financial constrains are the biggest obstacle to feed their children; when their children refuse to eat, most of them adopt strategies to convince them to eat; mothers do have some knowledge about the importance of the intake of different kinds of food to improve their children condition; they believe that certain kinds of food contribute to constipation. CONCLUSIONS: Despite knowing that the diet is important to the treatment of constipation, just a few mothers acknowledge the importance of dietary fiber. Meals are not a pleasant time for the families and financial problems limit the choice of proper food for these children.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Dieta , Estreñimiento/dietoterapia , Niño , Madres , Encuestas y CuestionariosRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre a dieta de exclusão do leite de vaca e seus derivados, com ênfase em questões relacionadas à nutrição da criança. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, do qual participaram pediatras (n=53) e nutricionistas (n=29), vinculados a hospitais públicos do Município de São Paulo, no ano de 2005. Os dados foram coletados por questionário auto-administrado. RESULTADOS: A idade dos profissionais variou de 21 a 50 anos. Quanto ao tempo de graduação, 41,2 por cento eram formados a menos de cinco anos e 91,6 por cento possuíam especialização, mestrado e/ou doutorado. A maioria (97,5 por cento) afirmou avaliar a dieta de crianças submetidas à exclusão do leite de vaca, entretanto, somente 48 por cento o faziam de forma mais detalhadas, incluindo o cálculo da ingestão alimentar. Apenas 38,7 por cento comparam a ingestão alimentar da criança com algum padrão de recomendação. A recomendação diária da ingestão de cálcio para crianças com até 36 meses foi corretamente assinalada por 22 por cento dos pediatras e 60,7 por cento dos nutricionistas (p=0,001). Produtos não adequados como substitutos do leite de vaca seriam recomendados por 66 por cento dos pediatras e 48,3 por cento dos nutricionistas. Com relação à leitura de rótulos de produtos industrializados, 81,6 por cento dos pediatras e 96,4 por cento dos nutricionistas orientam os pais a ler todos os termos que indicam a presença das proteínas do leite de vaca. CONCLUSÕES: Os pediatras e nutricionista demonstraram erro conceitual no que se refere às principais recomendações terapêuticas na alergia às proteínas do leite de vaca.
OBJECTIVE: Evaluate the knowledge of pediatricians and nutritionists regarding the exclusion diet of cow milk and derivates, with emphasis on questions related to the nutrition of children submitted to such diet. METHODS: Cross-sectional study that enrolled pediatricians (n=53) and nutritionists (n=29) from public hospitals in São Paulo, Brazil, during 2005. Data was collected through self-administered questionnaires. RESULTS: The age of the professionals varied from 21 to 50 years old. Regarding professional experience, 41.2 percent were graduated for less than five years and 91.6 percent had a specialization course, masters and/or PhD degree. The vast majority of professionals (97.5 percent) confirmed that they regularly evaluated the diet of children that needed exclusion of cow milk. However, only 48 percent of the professionals conducted a more detailed evaluation of the diet, including calculations of food ingestion. Only 38.7 percent of the professionals compared child's food ingestion with some recommended pattern. Recommendations for daily ingestion of calcium by children up to the age of 36 months were properly mentioned by 22 percent of the pediatricians and 60.7 percent of the nutritionists (p=0.001). Inadequate cow milk substitute products were recommended by 66 percent of the pediatricians and by 48.3 percent of the nutritionists. Regarding labels of industrialized products, 81.6 percent of the pediatricians and 96.4 percent of the nutritionists advised the parents to look for all terms that could indicate the presence of cow milk protein. CONCLUSIONS: Pediatricians and nutritionists made conceptual errors in their main recommendations regarding the treatment of cow milk protein allergy.