RESUMEN

Leishmaniasis is a neglected broad clinical spectrum disease caused by protozoa of the genus Leishmania, which affect millions of people annually in the world and the treatment has severe side effects and resistant strains have been reported. Mesoionic salts are a subclass of the betaine group with extensive biological activity such as microbicide and anti-inflammatory In this work, we analyze the cytotoxic effects of mesoionic salts, 4-phenyl-5-(X-phenyl)-1,3,4-thiadiazolium-2-phenylamine chloride (X = 4 Cl; 3,4 diCl and 3,4 diF), on Leishmania amazonensis in vitro. Initially, Mesoionic salts toxicity were evaluated by XTT assay on L. amazonensis promastigotes. Our results show that the mesoionic salts MI-3,4 diCl, MI-4 Cl and MI-3,4 diF were toxic to the promastigote parasite with IC50 values of 14.3, 40.1 and 61.8 µM, respectively. The amastigote survival was evaluated in treated infected-macrophages, and the results demonstrate that MI-4 Cl (IC50 = 33 µM) and MI-3,4 diCl (IC50 = 43 µM) have a toxic effect against these forms. None of the mesoionic compounds tested present host cell toxicity up to the tested concentration of 100 µM. The selectivity index for MI-3,4 diCl and MI-4 Cl were 3.94 and 6.97, respectively. Nitric oxide (NO) production assayed by Griess reagent, in LPS-activated macrophages or not, in the presence of the salts showed that only the MI-3,4 diCl compound reduced NO levels. Lipid profile analysis of treated-promastigotes showed no alteration of neutral lipids. Evaluation of mitochondrial membrane potential (∆Ψm) showed that the MI-4Cl compound was able to reduce (∆Ψm) by 50%. Therefore, our results suggest that the chlorinated compounds are promising biomolecules, which cause inhibition of L.amazonensis promastigotes, amastigotes, leading to mitochondrial damage.

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Apesar do crescente interesse sobre a educação ambiental e saúde na sociedade, a formação acadêmica ainda tem se mantido distante quanto à capacitação de profissionais de saúde com conhecimento e envolvimento sobre as questões ambientais. A Universalidade, como um princípio do Sistema Único de Saúde de assegurar a saúde como um direito de todos e como um direito humano à manutenção da vida individual e social, torna imprescindível a formação dos profissionais de saúde neste âmbito. Trata-se de um relato de experiência de uma atividade desenvolvida por alunas do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que visou construir e aplicar estratégias pedagógicas de sensibilização aos trabalhadores de saúde para a educação ambiental, embasadas nos fundamentos do Sentipensar e no conceito de universalidade de modo a formar agentes multiplicadores para a educação ambiental. A experiência desenvolvida proporcionou interação com a temática contextualizada aos ambientes de trabalho.(AU)

Despite the growing interest in environmental education and health in society, academic courses of the health area still neglect the training of health professionals with knowledge about environmental issues. Universality, as a principle of the Public Health System to ensure health as a common right and as a human right to the maintenance of individual and social life, can only be attained through the training of health professionals with this conviction. This is an experience report of an activity developed by students of the Master Degree Program in Health Teaching of the Medicine School ate the Federal University of Rio Grande do Sul. The article reports the aim to build and apply teaching strategies to raise awareness on health workers for environmental education. This study is based in the fundamentals of Sentipensar and the universality concept in order to form multipliers for environmental education. The experience developed some interactions with its theme in the work environments.(AU)

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Trata-se de uma pesquisa de intervenção qualitativa no campo da gestão e da educação em saúde, focando o trabalho das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) em relação a seu papel na efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul (RS), na percepção de seus trabalhadores. Pensa o lugar das CRS, o que pode subsidiar a reflexão e o delineamento das ações de nosso lugar e da relação possível, o que é uma criação, uma operação e uma aposta junto aos trabalhadores em saúde. Revisita a trajetória da reforma sanitária brasileira, resgatando a influência italiana. Apresenta as construções e aprendizados realizados com o SUS em termos de direito à saúde. Compreende o direito à saúde como luta cotidiana que tem implicações objetivas e subjetivas ao lidar potencialmente com as adversidades decorrentes de um contexto de desigualdades sociais. Trabalha a dimensão da descentralização e a necessidade de melhor precisar papéis e funções entre as esferas, especialmente no âmbito das CRS. Situa a organização e as áreas de abrangência das CRS e a da saúde no estado em macrorregiões. Indica a necessidade de instâncias regionalizadas para a efetivação do trabalho do SUS, conforme a lei orgânica da saúde. Atualmente, o papel das CRS envolve articuação, descentralização/ regionalização, foco na gestão e relação/diálogo/ cooperação. Deste modo, cabe às CRS planejar, acompanhar e gerenciar as ações e serviços de saúde, em cooperação técnica, financeira e operacional com os gestores municipais, trabalhadores e prestadores de serviços de saúde em consonância com a SES/RS e tem como fundamento os princípios e diretrizes do SUS...

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