RESUMEN
PURPOSE: To verify the relation between the self-reported shyness and perceived vocal handicap in teachers from Early childhood and Primary education (elementary and middle school). METHODS: 200 teachers (mean age 41.8 years old) without vocal complaint answered to personal identification protocol, work characterization information, the Vocal Handcap Index and the Shyness Scale. RESULTS: From the total sample, 142 (71%) teachers had no vocal disadvantage, 42% (n = 59) were shy and 58% (n = 83) were non-shy. Among the 58 (29%) teachers with vocal disadvantage, most of them were shy (64%) instead of non-shy (26%). Considering the shy teachers, most of them worked in Early Childhood Education, were aged between 20-30 years old, had from 1 to 10 years of teaching experience and were working in a noisy classroom. The presence of upper airway affections was more frequent in shy teachers without vocal disadvantage and this was the only aspect that differentiated shy and non-shy teachers. CONCLUSION: Shy teachers showed higher frequency of vocal disadvantage when compared to non-shy teachers. Teachers between 20 and 30 years old, with up to 10 years of teaching experience and who teach in Early Childhood Education reported shyness, but there was no relation with vocal disadvantage.
OBJETIVO: Verificar a relação entre a timidez autorreferida e a desvantagem vocal percebida em professores da Educação Infantil e Fundamental I e II. MÉTODO: 200 professores (média de 41,8 anos), sem queixa vocal atual, preencheram 3 protocolos: uma ficha de identificação pessoal e caracterização do trabalho, composta por 11 questões, elaborada pelo Programa de Saúde Vocal do SinproSP; o Índice de Desvantagem Vocal, instrumento de autoavaliação que investiga a autopercepção do impacto de um problema vocal; e a Escala de Timidez, com 14 itens sobre sentimentos e comportamentos comunicativos relacionados ao cotidiano organizacional. RESULTADOS: Do total da amostra, 142 (71%) professores não apresentaram desvantagem vocal, sendo 42% (n=59) professores tímidos e 58% (n=83) não tímidos. Para os 58 (29%) professores que apresentaram desvantagem vocal, houve um maior número de tímidos (64%) do que não tímidos (26%). Entre o total de professores tímidos, houve uma proporção maior destes entre os professores que atuam exclusivamente na Educação Infantil, com faixa etária entre 20-30 anos, formados em até 10 anos e com queixa da presença de ruído na sala de aula. A presença de afecções de vias aéreas superiores foi o único aspecto que diferenciou tímidos com e sem desvantagem vocal, sendo mais frequente nos professores tímidos sem desvantagem vocal. CONCLUSÃO: Professores tímidos percebem mais desvantagem vocal quando comparados aos não tímidos. Os docentes com faixa etária entre 20 e 30 anos, com até 10 anos de formados e que lecionam para Educação Infantil relatam timidez, porém sem associação com a desvantagem vocal.
Asunto(s)
Fonación , Timidez , Trastornos de la Voz/psicología , Calidad de la Voz , Adulto , Brasil , Estudios Transversales , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Enfermedades Profesionales/diagnóstico , Enfermedades Profesionales/psicología , Maestros , Autoimagen , Percepción del Habla , Encuestas y Cuestionarios , Trastornos de la Voz/diagnóstico , Adulto JovenRESUMEN
RESUMO Objetivo Verificar a relação entre a timidez autorreferida e a desvantagem vocal percebida em professores da Educação Infantil e Fundamental I e II. Método 200 professores (média de 41,8 anos), sem queixa vocal atual, preencheram 3 protocolos: uma ficha de identificação pessoal e caracterização do trabalho, composta por 11 questões, elaborada pelo Programa de Saúde Vocal do SinproSP; o Índice de Desvantagem Vocal, instrumento de autoavaliação que investiga a autopercepção do impacto de um problema vocal; e a Escala de Timidez, com 14 itens sobre sentimentos e comportamentos comunicativos relacionados ao cotidiano organizacional. Resultados Do total da amostra, 142 (71%) professores não apresentaram desvantagem vocal, sendo 42% (n=59) professores tímidos e 58% (n=83) não tímidos. Para os 58 (29%) professores que apresentaram desvantagem vocal, houve um maior número de tímidos (64%) do que não tímidos (26%). Entre o total de professores tímidos, houve uma proporção maior destes entre os professores que atuam exclusivamente na Educação Infantil, com faixa etária entre 20-30 anos, formados em até 10 anos e com queixa da presença de ruído na sala de aula. A presença de afecções de vias aéreas superiores foi o único aspecto que diferenciou tímidos com e sem desvantagem vocal, sendo mais frequente nos professores tímidos sem desvantagem vocal. Conclusão Professores tímidos percebem mais desvantagem vocal quando comparados aos não tímidos. Os docentes com faixa etária entre 20 e 30 anos, com até 10 anos de formados e que lecionam para Educação Infantil relatam timidez, porém sem associação com a desvantagem vocal.
ABSTRACT Purpose To verify the relation between the self-reported shyness and perceived vocal handicap in teachers from Early childhood and Primary education (elementary and middle school). Methods 200 teachers (mean age 41.8 years old) without vocal complaint answered to personal identification protocol, work characterization information, the Vocal Handcap Index and the Shyness Scale. Results From the total sample, 142 (71%) teachers had no vocal disadvantage, 42% (n = 59) were shy and 58% (n = 83) were non-shy. Among the 58 (29%) teachers with vocal disadvantage, most of them were shy (64%) instead of non-shy (26%). Considering the shy teachers, most of them worked in Early Childhood Education, were aged between 20-30 years old, had from 1 to 10 years of teaching experience and were working in a noisy classroom. The presence of upper airway affections was more frequent in shy teachers without vocal disadvantage and this was the only aspect that differentiated shy and non-shy teachers. Conclusion Shy teachers showed higher frequency of vocal disadvantage when compared to non-shy teachers. Teachers between 20 and 30 years old, with up to 10 years of teaching experience and who teach in Early Childhood Education reported shyness, but there was no relation with vocal disadvantage.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Adulto Joven , Fonación , Calidad de la Voz , Timidez , Trastornos de la Voz/psicología , Autoimagen , Percepción del Habla , Brasil , Trastornos de la Voz/diagnóstico , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Maestros , Persona de Mediana Edad , Enfermedades Profesionales/diagnóstico , Enfermedades Profesionales/psicologíaRESUMEN
BACKGROUND: Bone and joint infections (BJI) are relatively common in children, and community -acquired methicillin resistant Staphylococcus aureus (CA-MRSA) is the leading cause in some countries. AIM: To evaluate epidemiological data, clinical and microbiological features and outcome of BJI. METHODS: A prospective descriptive study was conducted. RESULTS: 40 patients (p) completed the study. Bacterial cultures were positives in 30 p (75%): CA-MRSA was found in 19 p, methicillin-sensitive S. aureus in 6 p, and others in 5 p. Cultures were negatives in 10 p (25%). Median treatment duration was 28 days (r: 21-40 d); Analyzing patients with CA-MRSA positive cultures separately, initial CRP was higher (Md 76 vs 50 mg/L, p < 0.02), normalization occurred later (Md 14 days vs 7days, p < 0.03), and duration of treatment (Md 32 days vs 23, p < 0.004) as well as hospital stay (Md 9 days vs 7, p = 0.12) were longer. Sequelae were present in 3 p and 1 relapsed: All of them with CA-SAMR. CONCLUSION: CA-MRSA was the leading cause of BJI and was associated with higher CRP on admission, later normalization and longer treatment duration. Complications as drainage requirement, and sequelae were common in those p.
Asunto(s)
Antibacterianos/uso terapéutico , Artritis Infecciosa/microbiología , Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina/aislamiento & purificación , Osteomielitis/microbiología , Infecciones Estafilocócicas/microbiología , Adolescente , Antibacterianos/farmacología , Artritis Infecciosa/tratamiento farmacológico , Niño , Preescolar , Infecciones Comunitarias Adquiridas/tratamiento farmacológico , Infecciones Comunitarias Adquiridas/microbiología , Femenino , Humanos , Lactante , Masculino , Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina/efectos de los fármacos , Pruebas de Sensibilidad Microbiana , Osteomielitis/tratamiento farmacológico , Estudios Prospectivos , Infecciones Estafilocócicas/tratamiento farmacológicoRESUMEN
Background: Bone and joint infections (BJI) are relatively common in children, and community -acquired methicillin resistant Staphylococcus aureus (CA-MRSA) is the leading cause in some countries. Aim: To evaluate epidemiological data, clinical and microbiological features and outcome of BJI. Methods: A prospective descriptive study was conducted. Results: 40 patients (p) completed the study. Bacterial cultures were positives in 30 p (75%): CA-MRSA was found in 19 p, methicillin-sensitive S. aureus in 6 p, and others in 5 p. Cultures were negatives in 10 p (25%). Median treatment duration was 28 days (r: 21-40 d); Analyzing patients with CA-MRSA positive cultures separately, initial CRP was higher (Md 76 vs 50 mg/L, p < 0.02), normalization occurred later (Md 14 days vs 7days, p < 0.03), and duration of treatment (Md 32 days vs 23, p < 0.004) as well as hospital stay (Md 9 days vs 7, p = 0.12) were longer. Sequelae were present in 3 p and 1 relapsed: All of them with CA-SAMR. Conclusion: CA-MRSA was the leading cause of BJI and was associated with higher CRP on admission, later normalization and longer treatment duration. Complications as drainage requirement, and sequelae were common in those p.
Introducción: Las infecciones osteo-articulares (IOA) son relativamente comunes en los niños, siendo la infección por Staphylococcus aureus resistente a meticilina de la comunidad (SARM-Co) una de las más frecuentes. Objetivo: Evaluar los datos epidemiológicos, características clínicas, microbiológicas y de evolución en niños con IOA. Métodos: Estudio descriptivo prospectivo. Resultados: Se incluyeron 40 pacientes (p). Los cultivos fueron positivos en 30 p (75%). Se aisló SARM-Co en 19 p; S. aureus sensible a meticilina en 6 p; otros microorganismos en 5 p. La duración del tratamiento fue de 28 días Md (r: 21-40 d). En los p con cultivos positivos para SARM-Co, la PCR inicial fue mayor (Md 76 vs 50 mg/L, p < 0,02), la normalización se produjo después (Md 14 días vs 7 días, p < 0,03) y la duración del tratamiento (Md 32 días vs 23, p < 0,004), así como la estancia hospitalaria (Md 9 días vs 7, p = 0,12) fueron más prolongados. En la evolución 1 p recayó y 3 tuvieron secuelas; en todos se aisló SARM-Co. Conclusión: SARM-Co fue la causa más frecuente de las IOA y se asoció con mayor valor de PCR al ingreso, normalización tardía, mayor duración del tratamiento, y complicaciones.
Asunto(s)
Adolescente , Niño , Preescolar , Femenino , Humanos , Lactante , Masculino , Antibacterianos/uso terapéutico , Artritis Infecciosa/microbiología , Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina/aislamiento & purificación , Osteomielitis/microbiología , Infecciones Estafilocócicas/microbiología , Antibacterianos/farmacología , Artritis Infecciosa/tratamiento farmacológico , Infecciones Comunitarias Adquiridas/tratamiento farmacológico , Infecciones Comunitarias Adquiridas/microbiología , Pruebas de Sensibilidad Microbiana , Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina/efectos de los fármacos , Osteomielitis/tratamiento farmacológico , Estudios Prospectivos , Infecciones Estafilocócicas/tratamiento farmacológicoRESUMEN
TEMA: alteração de fala em respiradores orais. OBJETIVO: o presente estudo investigou através de levantamento bibliográfico dos últimos dez anos o perfil de fala em respiradores orais. CONCLUSÃO: constata-se a necessidade em realizar estudos mais profundos sobre este assunto para identificar as características da fala dos respiradores orais. Tais informações são muito úteis para o fonoaudiólogo, tanto para a realização de uma boa avaliação como no melhor atendimento destes indivíduos.
BACKGROUND: alteration of speech in mouth breathers. PURPOSE: this study carried out a bibliographic review over the last ten years about mouth breathers' speech profile. CONCLUSION: there is a need to carry out more thorough studies on this subject to identify the speech characteristics of mouth breathers. Such information is very useful for the speech therapist, both for making a good assessment as well as for providing the best care for these individuals.