RESUMEN
Objetivo: investigar o aleitamento materno com foco sobre a exclusividade dessa prática no primeiro semestre de vida da criança, em um município do norte de Minas Gerais. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, qualitativo realizado com 13 mães com idade entre 24 e 39 anos. Os dados foram coletados entre agosto e setembro de 2023, por meio de uma entrevista semiestruturada, e analisados mediante análise temática. Resultados: as mulheres indicaram ter enfrentado dificuldades na prática do aleitamento materno exclusivo, especialmente nos primeiros dias de vida da criança, devido a ingurgitamento, mastite, fissuras mamárias, pressão social e pessoal de leite fraco. Identificou-se como benefícios do aleitamento materno exclusivo a proteção imunológica, o estreitamento de vínculo, a prevenção de doenças e de desnutrição na criança, assim como a aceleração da involução uterina e a prevenção de cânceres na mulher. O apoio da família, do parceiro e da equipe de saúde foi apontado como fatores facilitadores do aleitamento materno, porém indicaram receber poucas orientações dos profissionais sobre amamentação. Conclusão: destaca-se a importância de a equipe de saúde atuar com um olhar zeloso perante esse público, intensificando as orientações sobre aleitamento materno exclusivo a fim de reduzir as dúvidas e dificuldades para elevar as taxas de duração e exclusividade do aleitamento materno.
Objective: to investigate breastfeeding with a focus on the exclusivity of this practice in the first semester of a child's life in a municipality in the north of Minas Gerais. Methods: this is a descriptive, qualitative study carried out with 13 mothers aged between 24 and 39 years old. Data were collected between August and September 2023 from a semi-structured interview and analyzed using Thematic Analysis. Results: women indicated that they faced difficulties in practicing exclusive breastfeeding, especially in the first days of the child's life, due to engorgement, mastitis, breast fissures, and social and personal pressure of weak milk. The benefits of exclusive breastfeeding were identified as immunological protection, strengthening bonds, preventing diseases and malnutrition in children, as well as accelerating uterine involution, and preventing cancer in women. Support from family, partner, and healthcare team was identified as factors that facilitate breastfeeding, but they indicated that they received little guidance from professionals about breastfeeding. Conclusion: the importance of the health team acting with a zealous eye towards the public is highlighted, intensifying guidance on exclusive breastfeeding in order to reduce doubts and difficulties in increasing the duration and exclusivity of breastfeeding.