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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 225-225, set.2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568426

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Lesões torácicas penetrantes com acometimento cardíaco representam um dos mais devastadores cenários na sala de emergência, com mortalidade que pode chegar a 60%. A comunicação interventricular traumática (CIVT) é identificada em 1-5% dos casos. A apresentação clínica pode variar desde congestão até mesmo com tamponamento cardíaco e choque cardiogênico. CASO CLÍNICO: Paciente de 55 anos, avaliado no pronto-socorro por quadro de dispneia, edema de membros inferiores e ortopneia iniciados há cinco dias da admissão. Relatou avaliação em outro serviço por lesão torácica traumática por arma branca vinte dias antes. À época não realizou exames de imagem. Na triagem foi identificado sopro holossistólico 4+/6+, mais audível em bordo esternal esquerdo. O ecocardiograma revelou dupla lesão no septo interventricular, localizadas no segmento médio apical do septo, com 7mm e 4mm de diâmetro, compatível com CIVT e posteriormente confirmadas com a angiotomografia cardíaca. O ecocardiograma transesofágico (ECOTE) identificou insuficiência tricuspídea grave por laceração da banda moderadora e do aparato subvalvar. Por tais achados, a cirurgia cardíaca indicou bandagem pulmonar, vista a impossibilidade de implante da prótese Amplatzer. Apresentou hematêmese secundária à úlcera gástrica benigna confirmada por biópsia, que impedia a utilização de circulação extracorpórea durante o procedimento cirúrgico. Seguiu internado em leito de terapia intensiva para tratamento da úlcera gástrica e posterior realização do procedimento. Por broncoaspiração após novo episódio de hematêmese, necessitou de ventilação mecânica, droga vasoativa e hemodiálise contínua por lesão renal aguda em contexto de choque cardiogênico e hipovolêmico. Apesar dos esforços para a compensação hemodinâmica, inclusive com uso de balão intraaórtico, evoluiu para o óbito secundário ao choque cardiogênico refratário. CONCLUSÃO: A CIVT é uma complicação e com alta taxa de morbimortalidade. No caso acima descrito, a realização do primeiro ecocardiograma ocorreu 20 dias após a lesão traumática, e resultou na evolução desfavorável para insuficiência cardíaca e choque cardiogênico refratário. A suspeição clínica através da anamnese inicial é o ponto imprescindível para a realização do ecocardiograma, que apresenta papel fundamental no diagnóstico desta entidade e deve ser realizado ainda no ambiente do pronto-socorro a fim de evitar desfechos catastróficos.


Asunto(s)
Heridas Punzantes
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 227-227, set.2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568460

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A digoxina é um medicamento da classe dos digitálicos responsável em aumentar a força contrátil miocárdica, melhorando a fração de ejeção (FEVE) do ventrículo esquerdo naqueles pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr). No contexto de ICFEr, a digoxina não tem papel na redução de mortalidade, porém é capaz de reduzir internações relacionadas a descompensação de insuficiência cardíaca. Por ser uma medicação que não é responsável por reduzir a mortalidade e apresentar riscos de intoxicação, passa a ser subutilizada. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente, sexo feminino, 28 anos, sem comorbidades prévias, internada por quadro de dispneia aos mínimos esforços de início há 4 meses, dispneia paroxística noturna, edema de membros inferiores e ascite, evoluiu em estado grave, realizado ecocardiograma transtorácico, o qual evidenciou FEVE 21% e sinais de miocardiopatia dilatada sem etiologia definida, clinicamente apresentando sinais de baixo débito. Paciente fez uso de doses crescentes de dobutamina e furosemida, com baixa resposta, optado por instalar balão intra-aórtico, o qual fez uso por 11 dias. Durante sua internação, foi otimizada terapia para ICFEr, porém paciente apresentou falha em desmame de dobutamina. Nesse contexto, paciente teve indicação de cuidados paliativos devido à refratariedade terapêutica e contraindicação ao transplante cardíaco, necessitou de morfina e midazolam em bomba infusão contínua. Após otimização medicamentosa com vasodilatadores, optou-se por iniciar digoxina 0,125mg/dia. Assim, paciente evoluiu com desmame de dobutamina em 5 dias após início de digoxina e melhora sintomática, com ausência de sinais de baixo débito, edema de membros inferiores e dispneia, recebendo alta hospitalar. CONCLUSÃO: Relatamos um caso de ICFEr com difícil desmame de inotrópicos, evoluindo em estado grave, com proposta de seguir tratamento paliativo. Porém, ao ser introduzido a digoxina com proposta de melhorar atividade inotrópica, paciente teve melhora progressiva de sintomas, possibilitando alta hospitalar. O presente relato visa levantar discussão do uso da digoxina em pacientes com insuficiência cardíaca avançada como meio de auxiliar em desmame de dobutamina, possibilitando alta hospitalar


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Insuficiencia Cardíaca Sistólica
3.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 415-415, set.2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568644

RESUMEN

INTRODUÇÃO Os mixomas são tumores primários cardíacos correspondendo em sua grande maioria de natureza benigna e de constituição sólida, sendo a prevalência mais comum no lado esquerdo (75 a 80% dos casos), com predomínio no sexo feminino. Apesar da histogênese mais comum ser benigna deve-se prosseguir com exérese precoce devido às possíveis complicações, em especial morte súbita e acidentes vasculares. O ecocardiograma é o exame diagnóstico de escolha pois caracteriza tamanho, localização e mobilidade da tumoração assim como a capacidade de obstrução e/ou de formação de êmbolos. Outra opção é a ressonância magnética cardíaca pois além das características anatômicas nos fornece dados de características do microambiente do tumor. DESCRIÇÃO DO CASO Paciente do sexo feminino, 40 anos, proveniente de São Paulo (SP). Deu entrada neste Serviço referenciada de hospital secundário com história de palpitações em precórdio associada a dispneia e astenia intensa com duração de 20 minutos há cerca de 3 meses. Nega queixas durante o período interepisódio assim como nega dor torácica. Como antecedentes patológicos possui fibrilação atrial (FA) paroxística com controle de frequência cardíaca com propranolol 40mg/dia e hipertensão arterial sistêmica (HAS) em uso de losartana 50mg/dia. Nega internações prévios devido o quadro supracitado. Em ECOTT realizado no serviço de origem presença de imagem hiperecoica, homogênea, aderida ao septo interatrial em átrio esquerdo medindo em seus maiores diâmetros aproximadamente 2,6x2,2cm sugestiva de mixoma atrial esquerdo. Prosseguindo investigação realizou novo ECOTT no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) onde observou-se imagem sugestiva de linha de dissecção que se inicia logo após a emergência da artéria subclávia esquerda que se estende até a aorta abdominal proximal. Atualmente recebendo propranolol 40mg/dia e losartana 50mg/dia, evoluindo com bons controles pressóricos e frequência cardíaca sendo programado a exérese de mixoma localizado em atrial esquerdo pela equipe do miocárdio do IDPC e posterior acompanhamento no ambulatório da equipe. CONCLUSÃO Apesar de se tratar de tumores raros e possuírem histologia benigna, os mixomas devem ser investigados e prosseguir com ressecção tumoral com brevidade, devido aos riscos de embolização. Idealmente a investigação deve ser iniciada com o ecocardiograma, seja o transesofágico ou transtorácico, como foi no caso relatado acima onde flagrou-se o mixoma em átrio esquerdo.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Atrios Cardíacos , Mixoma , Fibrilación Atrial , Dolor en el Pecho , Espectroscopía de Resonancia Magnética , Muerte Súbita , Disección , Disnea
4.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 445-445, set.2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1570143

RESUMEN

INTRODUÇÃO A endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiomiopatia restritiva, caracterizada por envolvimento fibrótico do endocárdio e miocárdio normalmente na região apical, levando a disfunção diastólica, porém, preservando função sistólica. É uma doença de etiologia desconhecida e ainda muito relacionada a países subdesenvolvidos com forte relação às síndromes hipereosinofilicas. Seu diagnóstico pode ser aventado através do ecodopplercardiograma e ressonância magnética cardíaca, podendo muitas vezes ser confundida com trombo em região apical ventricular. DESCRIÇÃO DO CASO Paciente de 38 anos, feminina, proveniente de São Paulo capital. Relata internação anterior há 4 meses em serviço externo por quadro de dor torácica com alteração de enzimas cardíacas, porém, sem evidência de coronariopatia isquêmica na Cinecoronariografia. Evidenciado em ecocardiograma transtorácico (ECOTT) uma hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo (VE) com imagem hiperecogênica em região apical de 19mm podendo corresponder a trombo. Prosseguindo a investigação, realizada uma ressonância magnética cardíaca descrevendo trombo aderido à parede do ventrículo esquerdo, medindo 2,3 cm, além de hipocinesia dos segmentos apicais e realce miocárdico tardio subendocárdico não transmural nos segmentos apicais. A mesma comparece ao serviço com novo episódio de dispneia e dor precordial, agora com sinais de hipervolemia e hipereosinofilia (>1500). Em novo ECOTT realizado evidenciou-se aumento biatrial, disfunção sistólica do ventrículo direito, hipertensão pulmonar, refluxo de grau importante em valva mitral e tricúspide associado a uma obliteração do ápice em parede endocárdica até base do VE, poupando demais paredes, sugestivo de EMF. Com base nos exames iniciais, configurou-se o diagnóstico de EMF pela ressonância magnética e sua correlação com hipereosinofilia. Dessa forma, após o diagnóstico a paciente evolui com melhora clínica e seguirá tratamento em ambulatório do miocárdio. CONCLUSÕES Relatamos um caso de EMF associada a hipereosinofilia ainda em investigação etiológica. O caso supracitado traz uma paciente jovem proveniente de um país em desenvolvimento com diagnóstico de uma doença ainda pouco compreendida e de difícil diagnóstico, podendo muitas vezes passar-se como um trombo em região apical cardíaca, gerando subdiagnósticos e manejo incorreto.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Fibrosis Endomiocárdica/diagnóstico , Eosinofilia , Dolor en el Pecho , Cardiomiopatía Restrictiva , Espectroscopía de Resonancia Magnética , Disnea
5.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 183-183, set.2024. ilus
Artículo en Portugués | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568185

RESUMEN

INTRODUÇÃO A síndrome de Andersen-Tawil ou SQTL tipo 7 (SQTL7) é uma canalopatia rara associada à mutação do gene KCNJ2 e caracterizada por arritmias ventriculares secundárias à ativação adrenérgica, paralisia periódica e dismorfismo. A idade média de apresentação clínica é 14 anos. Os casos mais graves podem cursar com Torsades de pointes e fibrilação ventricular. CASO CLÍNICO Paciente de 17 anos, com história de palpitações e diagnóstico de extrassístoles ventriculares (EV) idiopáticas desde os 4 anos de idade, em uso de propranolol para controle sintomático. Seguia apresentando palpitações e dor torácica, além de eletrocardiograma (ECG) com alta densidade de EV. Foi submetido a estudo eletrofisiológico e tentativa ineficaz de ablação em outubro de 2023. No mês seguinte apresentou quadro de morte súbita abortada, com ECG evidenciando intervalo QT de 580 ms (548 ms corrigido por Bazett). Foi então submetido ao teste genético, que confirmou SQTL7, com positividade para gene KCNJ2. O holter 24 horas revelou intervalo QT de 580 ms. A ressonância cardíaca evidenciou disfunção sistólica moderada de ventrículo esquerdo, com fração de ejeção de 37% e fibrose miocárdica na parede lateral médio-basal de padrão coronariano. Ecocardiograma transtorácico com hipocinesia miocárdica difusa do ventrículo esquerdo, com hipertrofia ventricular esquerda excêntrica. Foi iniciado tratamento para insuficiência cardíaca com troca de propranolol por metoprolol e enalapril, com melhora sintomática completa. Implantado o cardiodesfibrilador implantável (CDI) para prevenção secundária, após o qual o paciente não apresentou nenhum evento de baixo débito ou arritmias malignas. CONCLUSÕES Relatado caso de paciente com manifestação de EV frequentes desde a primeira infância, evoluindo oligossintomático até apresentar palpitações e dor torácica aos 16 anos, além de alterações eletrocardiográficas sugestivas de SQTL7: onda U exuberante, episódios frequentes de bigeminismo ventricular, taquicardia ventricular não sustentada e taquicardia ventricular bidirecional. Confirmado diagnóstico da SQTL7 após a identificação de variante patogênica em heterozigose do gene KCNJ2 em teste genético. Apesar da alta carga de arritmias ventriculares e refratariedade ao tratamento medicamentoso usual, a SQTL7 costuma apresentar prognóstico favorável a longo prazo, quando em comparação a outras canalopatias.


Asunto(s)
Humanos , Adolescente
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 204-204, abr-jun. 2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562003

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é caracterizado pela atividade aberrante do sistema imunológico, com incidência de 0,3 a 31,5 casos a cada 100.000 habitantes/ano. Dentre as manifestações cardiovasculares, descreve-se a endocardite de Libman-Sacks (ELS) como condição rara, com prevalência entre 0,9% e 1,6%. CASO CLÍNICO: Paciente de 29 anos, deu entrada no pronto socorro por quadro de dispneia e dor torácica ventilatório dependente, com piora ao decúbito dorsal. Referia gestação no mesmo ano, com desenvolvimento de dispneia e disfunção ventricular de etiologia idiopática, além de parto cesariano por pré-eclâmpsia e permanência em unidade de terapia intensiva por 15 dias após o parto. O ecocardiograma transtorácico externo mostrava fração de ejeção (FEVE) 46%, com hipocinesia difusa. Os exames evidenciaram anemia normocítica e normocrômica, com d-dímero 13.528 ug/L (VR < 500 ug/L). A antgiotomografia pulmonar descartou TEP. O ecocardiograma transtorácico realizado na instituição evidenciou FEVE 58% e a valva mitral com cúspide posterior discretamente retraída, presença de hiperfluxo devido a refluxo mitral importante e imagem ecogênica aderida à face atrial,sugestivo de ELS. O Ecocardiograma transesofágico (ECOTE) destacou o aumento importante do átrio esquerdo (volume indexado 54ml/ m2. VR ≤ 34 ml/m2) devido ao refluxo mitral importante. A ressonância cardíaca evidenciou dilatação de câmaras esquerdas, com função sistólica biventricular preservada, insuficiência mitral, edema e realce pericárdicos, mas sem fibrose, compatível com pericardite. Nos exames laboratoriais, destacava-se BNP 501 pg/mL(VR ≤ 125 pg/mL); C3 82,6 mg/dL(VR 90-180 mg/ dL); CH50 33,42 mg/dL (VR 42 a 95 mg/dL); FAN reagente 1/1280 (VR ≤ 1/80), com padrão nuclear homogêneo; Anti-DNA Positivo. Com o diagnóstico de LES e ELS, o tratamento com corticoterapia e anticoagulação plena com heparina fora prontamente instaurado. Apresentou melhora substancial da dispneia, com alta hospitalar após 15 dias de internamento. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A ELS é infrequente, porém com evolução catastrófica pelo aumentado risco de fenômenos embólicos e lesões valvulares, principalmente em valva mitral. O ecocardiograma transtorácico é usualmente o primeiro exame realizado e detecta em torno de 50% das alterações relacionadas à ELS, inferior aos 70% detectado pelo ECOTE, considerado padrão ouro para diagnóstico. A ressonância cardíaca pode sugerir o diagnóstico através da caracterização tecidual dos tipos de massas encontradas no coração, mas requer alta suspeição clínica.

7.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 197-197, set. 2023. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1511083

RESUMEN

INTRODUÇÃO A síndrome pós pericardiotomia (SPP) incide em média até as 6 primeiras semanas com efusão pleural, atrito pericárdico, dor torácica, febre e marcadores inflamatórios elevados, porém sem nenhum sinal patognomônico. A suspeição precoce reduz complicações, como tamponamento cardíaco e pericardite constritiva. (1)(2) DESCRIÇÃO DO CASO Paciente de 35 anos, sexo masculino, foi ao Pronto-socorro (PS) por queixa de dor em queimação no hemitórax esquerdo e febre (38,5°) há 04 dias da admissão hospitalar. Estava em tratamento domiciliar com levofloxacino por diagnóstico de pneumonia há 01 semana no mesmo PS, por critério tomográfico e laboratorial. No mês anterior, havia sido submetido à troca valvar aórtica por prótese metálica, secundária à insuficiência aórtica de etiologia reumática. As culturas do internamento anterior eram todas negativas. Ao exame estava febril (38°C), com estertor discreto em terço inferior do hemitórax esquerdo, sem atrito pericárdico. Exames laboratoriais com discreta leucocitose (15.000/mm³) e proteína C reativa elevada (17,3 mg/dL). Nova tomografia de tórax evidenciava pequeno derrame pleural à esquerda, sem sinais de complicações. Realizado ecocardiograma transesofágico, que descartou endocardite infecciosa. A ressonância cardíaca revelou edemas miocárdico e pericárdico, sugestivos de miopericardite localizada (vide anexo). Foi descartado novo quadro infeccioso e aventada a hipótese de SPP, com início imediato de diclofenaco (150mg/dia) e colchicina (10mg/dia). Nas primeiras 72 horas após o início do tratamento o paciente cursou com remissão completa da febre e melhora dos marcadores inflamatórios, com normalização em uma semana. Recebeu alta em bom estado geral para seguimento ambulatorial e em uso da colchicina por um período previsto de três meses. CONCLUSÃO A SPP é uma síndrome subdiagnosticada por não haver achado patognomônico. O caso acima descreve a importância da experiência clínica para correlacionar a apresentação do quadro com os exames complementares. O tratamento precoce modificou o tempo de internamento e evitou graves complicações no paciente.

8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 108-108, abr-jun., 2021. tab.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284026

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Os Cuidados Paliativos (CP) consistem em um conjunto de práticas instituídas a pacientes e seus familiares diante de enfermidades terminais ou avançadas. Diversos estudos já avaliaram seu papel e indicações nos cenários ambulatoriais ou de emergência. Entretanto, faltam dados na literatura acerca do papel da paliação no contexto de pandemia, como a COVID-19. OBJETIVOS: Analisar o perfil de óbitos por COVID-19 em hospital cardiológico terciário de referência e determinar os fatores que estiveram vinculados à maior indicação de CP na abordagem do cuidado ao paciente. MÉTODOS: Foram estudados, entre 1º de março a 31 julho de 2020, todos os casos de óbito no período e infecção comprovada por COVID-19, sendo obtidas informações clínico-epidemiológicas, laboratoriais e de imagem. RESULTADOS: 26,8% dos óbitos receberam abordagem por Cuidados Paliativos durante internação. Na comparação entre os grupos (cuidados padrões vs. abordagem paliativa), houve diferença estatisticamente significativa (p< 0,05) nos seguintes parâmetros: idade (67,1 ± 12,1 vs. 73,5 ± 9,1), diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (3,2% vs 14,7%) e causa de óbito sendo hipoxemia (17,2% vs 55,9%). CONCLUSÃO: No presente estudo, em uma amostra de pacientes cardiopatas admitidos em Pronto-Socorro de hospital terciário, os fatores determinantes para maior indicação de CP foram idade e DPOC prévio. Hipoxemia foi a principal causa de óbito, mais prevalente no grupo paliativo.


Asunto(s)
COVID-19/epidemiología , Cuidados Paliativos , Causas de Muerte , Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 216-216, abr-jun., 2020. ilus.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117495

RESUMEN

A utilização de esteroides anabolizantes está associada com risco aumentado de doenças cardiovasculares indesejadas. O presente caso demonstra um paciente do sexo masculino, de 32 anos, sem comorbidades relatadas, que compareceu ao Pronto--Socorro com queixa de dor precordial típica intermitente há cerca de 3 semanas da admissão, com piora do quadro após sessão de treino de musculação há cerca de 1 hora da avaliação. Relatava utilização com fins cosméticos e de performance esportiva de Esteroides Anabolizantes - Enantato de testosterona e Masteron por 6 meses, com cessação há 3 meses, e estanolozol por 2 meses, com cessação há 8 meses. Em eletrocardiograma na admissão foi visualizado supradesnivelamento da parede anterior extensa, tendo sido encaminhado à cineangiocoronariografia precocemente. Foi visuaizada presença de Haziness Intraluminal sugestivo de Trombo no Terço Proximal de Artéria Descendente Anterior, tendo sido optado por terapia com AAS, Clopidogrel, Tirofiban, Enoxaparina, além de Atorvastatina, Atenolol e Enalapril, com internação em Unidade Coronariana por 5 dias. Paciente evoluiu com cessação da dor desde a admissão, mantendo-se assintomático Em Eletrocardiograma de controle evidenciou-se desaparecimento da alteração do segmento ST. Após 5 dias, foi optada por nova cinangicoronariografia que mostrou desaparecimento da imagem sugestiva de Trombo na Artéria Descendente Anterior. Foi solicitada investigação quanto a trombofilias, que se demonstrou negativa para Fator V de Leiden e para Mutação do Gene da Protrombina. A dosagem de Homocisteína se mostrou dentro dos níveis da normalidade, assim como FAN, Anticardiolipina IgG e igM e Anticoagulante lúpico. O Lipidograma se demonstrou com níveis dentro da normalidade e não foram vistas alterações no perfi de hormônios tireoidianos. Sabe-se que os esteroides anabolizantes podem gerar repercussões cardiovasculares como hipertensão arterial, dislipidemia, hiperhomocisteinemia, desarranjos elétricos no miocárdio e situações de hipercoagulabilidade. Dessa forma, é importante na pesquisa de possíveis etiologias para sintomas apresentados nas Emergências Médicas. O rápido reconhecimento de sintomas, tratamento adequado e orientações são fundamentais para que haja resoluções favoráveis e prevenção de novos episódios O presente caso ainda traz como possibilidade terapêutica a utilização da dupla antiagregação plaquetária, heparina e tirofiban como tratamento para trombo em Artéria Descendente Anterior.


Asunto(s)
Congéneres de la Testosterona , Infarto del Miocardio con Elevación del ST
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 220-220, abr-jun., 2020. tab.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117502

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Doenças tireoidianas são comumente diagnosticadas na prática médica. Estima-se que o hipotireoidismo clínico acomete cerca 3% da população feminina. Através de mecanismos variados, pode levar a alterações cardiovasculares como: redução da contratilidade miocárdica e débito cardíaco, aumento da resistência vascular periférica, além de aterosclerose e doença arterial coronariana. RELATO DE CASO: Paciente de 74 anos, hipertensa, dislipidêmica, diabética e ex-tabagista, procurou pronto--socorro cardiológico devido dispneia classe funcional II e dispneia paroxística noturna havia 1 mês, associado a mal estar e dor torácica atípica havia 24 horas. Na admissão, apresentava-se em anasarca, estável hemodinamicamente e eletrocardiograma com ritmo de fibrilação atrial de alta resposta ventricular (FAARV). Após avaliação inicial, foi também diagnosticada com síndrome cardiorrenal tipo 1. O ecocardiograma evidenciava função sistólica preservada com hipertrofia ventricular esquerda concêntrica, sem outras alterações. Após compensação clínica e laboratorial, recebeu alta hospitalar e encaminhada para seguimento ambulatorial. Dois meses após, retornou em pronto-socorro com piora da dispneia (classe funcional IV). Em novo ecocardiograma (TABELA 1), apresentava fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) de 29% e derrame pericárdico moderado sem repercussão hemodinâmica, com lâmina de 16 milímetros (mm). ng/dl, Exames laboratoriais evidenciaram TSH > 100 mU/L e T4L < 0,04 sendo então iniciado imediatamente tratamento com Levotiroxina, associado ao manejo clínico de insuficiência cardíaca. Durante a internação, apresentou melhora clínica, redução dos níveis de TSH e do derrame pericárdico, além do retorno da FEVE ao valor basal, confirmado em ecocardiograma de controle. Dois meses após a alta hospitalar, encontrava-se mU/L assintomática, em uso de Levotiroxina 100 mcg ao dia, com níveis de TSH 6, 88 e ng/dl, T4L 1,42 e ecocardiograma realizado ambulatorialmente (TABELA 2) evidenciava derrame pericárdico discreto e lâmina de 04mm. CONCLUSÃO: O rastreio de alterações tireoidianas deve fazer parte da investigação rotineira de insuficiência cardíaca, visto que mesmo o hipotireoidismo subclínico pode causar repercussão cardiovascular significativa e a implementação de terapia específica traz bons resultados, muitas vezes com reversão do quadro.


Asunto(s)
Diagnóstico , Insuficiencia Cardíaca , Hipotiroidismo
13.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.1): 251-251, set., 2018.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046572

RESUMEN

JBOI, masculino, 80 anos, hipertenso, DPOC, ex-tabagista, renal crônico não dialítico, com cirurgia de revascularização miocárdica em 2000, apresentou infarto com supra de ST de parede inferior, com oclusão da ponte AO-CD, sendo reperfundido por angioplastia primária. Evolui após 01 semana com quadro de dispneia aos moderados esforços e ortopnéia. Feito diagnóstico de comunicação interventricular (CIV) e hematoma intrapericárdico com compressão de átrio direito. Paciente transferido para o Hospital Dante Pazzanese estável hemodinamicamente, sem droga vasoativa, em ar ambiente, para avaliação de complicação mecânica do infarto. Realizado ecocardiograma e ressonância nuclear magnética cardíaca que evidenciaram presença de CIV inferoseptal basal de 3mm e pseudoaneurisma com ruptura de parede livre de ventrículo esquerdo. Após 20 dias do evento, é realizada ventriculorrafia e drenagem de hematoma. Paciente evolui com instabilidade hemodinâmica refrataria no pós-operatório, falecendo 25 dias após a data do infarto. Algumas complicações mecânicas do IAM são ruptura de parede livre de ventrículo esquerdo, CIV e regurgitação mitral. A incidência de ruptura de parede livre é menor que 1% dos casos, podendo ocorrer em até 5 dias do IAM. A incidência de ruptura livre até 12 horas da reperfusão é de 0.7%, sendo mais comum em infarto de parede anterior. Os fatores de risco encontrado são idade acima de 70 anos, ausência de circulação colateral e sexo feminino. A ruptura do septo interventricular, causando a CIV, tem uma incidência de 0.2%, ocorrendo entre 3 a 5 dias pós IAM. Quando ocorre infarto inferior sua localização é na região da base do septo. A mortalidade cirúrgica é de 47% e no tratamento clinico de 94%. O caso acima mostra uma evolução raríssima de duas complicações mecânicas simultâneas com sobrevivência ao quadro inicial, no entanto com óbito após o procedimento cirúrgico, devido alta mortalidade e morbidade da complicação mecânica do IAM. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano de 80 o más Años , Infarto del Miocardio con Elevación del ST , Infarto del Miocardio/complicaciones , Hipertensión
14.
São Paulo; s.n; 2017. 59 p. ilus.
Monografía en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1085448

RESUMEN

A síncope é definida como uma perda súbita da consciência associada a déficit de tônus postural, com recuperação espontânea e completa, causada por hipoperfusão cerebral transitória. É um sintoma frequente na população, e em algumas situações pode ser o único a preceder a morte súbita. Existem diversas formas de apresentação para a síncope: a cardiogênica, runológica, psiquiátrica e a neurocardiogênica...


Asunto(s)
Síncope , Síncope Vasovagal
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