RESUMEN
Cápsulas com berinjela têm sido usadas para reduzir colesterol. Estudos em animais apontaram significativa redução do colesterol total ou do LDL-colesterol, contudo em humanos, os resultados não são conclusivos. Dada a presença na berinjela de antocianinas, de comprovada atividade antioxidante, seria possível estes interferirem em determinações laboratoriais. Avaliou-se a interferência in vitro nas determinações de glicose, colesterol, triglicerídeo e ácido úrico. Os testes foram realizados com extrato seco de berinjela comercial, adicionado a soro calibrador comercial em concentrações supraterapêuticas, e depois em concentrações terapêuticas para os analitos que apresentaram interferência significativa na concentração terapêutica. Como controle utilizou-se soro puro e adicionado de amido, quercetina ou solvente. No soro com extrato não tratado foram detectadas interferências significativas nas determinações de glicose, triglicerídeos e AST em concentrações supraterapêuticas e para glicose em concentrações terapêuticas. Noutra etapa, testes foram feitos com o conteúdo das cápsulas após simulação de digestaão gástrica, também nas duas concentrações. Na concentração supraterapêutica, detectou-se a interferência em todos os analitos e na terapêutica apenas para glicose. Alguns controles apresentaram interferências não esperadas. Os resultados sugerem um potencial de interferência analítica para o extrato comercial de berinjela, sendo necessários estudos adicionais com outras preparações para uma conclusão definitiva.
Asunto(s)
Humanos , Antocianinas , Antioxidantes , Colesterol , LDL-Colesterol , Prueba de Laboratorio , Fitoterapia , Extractos Vegetales , Solanum melongena , Triglicéridos , Ácido ÚricoRESUMEN
Brazilian plants are potential sources of useful edible and medicinal plants. Hydromethanolic extracts prepared from 54 medicinal plants used in folk medicine to treat infections were screened for antiviral properties against five different viruses (HSV-1, HSV-2, poliovirus type 2, adenovirus type 2 and VSV). Fifty-two percent of the plant extracts exhibited antiviral against one or more tested viruses. More specifically, 42.6% showed activity against HSV-1 (herpes simplex virus type 1), 42.6% against HSV-2 (herpes simplex virus type 2), 26% against poliovirus and 24% against VSV (vesicular stomatitis virus). None of the extracts was active against adenovirus. Trixis praestans (Vell.) Cabr. and Cunila spicata Benth. extracts were further characterized for antiviral activity.