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Ciênc. rural (Online) ; 51(8): e20190811, 2021. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1249554

RESUMEN

ABSTRACT: This study evaluated the action of autologous platelet-rich plasma (PRP) on cutaneous wounds, containing skin autografts, in the gluteal region of horses. Seven healthy horses were used. Two 6 x 6cm cutaneous wounds were produced on each side of the gluteal region. Eight days after wound induction, grafts were performed with skin fragments harvested from the neck, as well as the application of PRP, prepared by double-centrifugation protocol. Wounds with autografts on the left side received PRP (group T), and those with autografts on the right side did not receive treatment (group C). Macroscopic and microscopic evaluations were performed, considering the integration of autografts and retraction of wound edges, as well as neovascularization, inflammatory infiltrate, young fibroblasts, collagenization, reepithelization and autografts integration. There was no difference between the groups (P > 0.05) in relation to most macroscopic and microscopic variables. However, neovascularization was significantly greater (p = 0.0191) in group T, on the 14th day after grafting. It is concluded that PRP favors the process of skin repair with autografts in horses, since it increases the neovascularization in the initial phase of wound healing. Furthermore, the PRP seems to positively influence the integration of the skin autografts and the retraction of the wound edges.


RESUMO: Este estudo avaliou a ação do plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo em feridas cutâneas, contendo autoenxertos de pele em equinos. Foram utilizados sete equinos hígidos, nos quais foram produzidas duas feridas cutâneas de 6 x 6cm, em cada um dos lados da região glútea. Oito dias após a indução das feridas, foram realizados enxertos com fragmentos de pele colhidos do pescoço, assim como a aplicação do PRP, preparado através de protocolo de dupla centrifugação. As feridas com autoenxertos do lado esquerdo receberam PRP (grupo T), e as com autoenxertos do lado direito não receberam tratamento (grupo C). Foram realizadas avaliações macroscópica e microscópica, considerando as variáveis integração dos autoenxertos e retração das bordas da ferida, além de neovascularização, infiltrado inflamatório, fibroblastos jovens, colagenização, reepitelização e integração dos autoenxertos. Não houve diferença entre os grupos (p > 0,05) em relação à maioria das variáveis macroscópicas e microscópicas. Contudo, a neovascularização foi significativamente maior (P = 0,0191) no grupo T, no 14º dia após a realização da enxertia. Conclui-se que o PRP favorece o processo de reparo da pele com autoenxertos em equinos, já que aumenta a neovascularização na fase inicial da cicatrização da ferida. Ainda, o PRP parece influenciar positivamente a integração dos autoenxertos de pele e a retração das bordas da ferida.

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