RESUMEN
A permanência dos acompanhantes de pacientes nas unidades hospitalares requer um olhar mais apurado da equipe de saúde com o controle da infecção. Este estudo versa sobre práticas educativas praticadas com acompanhantes de pacientes internados em instituições hospitalares e que estejam em situação de isolamento. Objetiva identificar o conhecimento acerca de precaução, isolamento, transmissão e infecção hospitalar de acompanhantes de pacientes em isolamento; e criar uma tecnologia educacional, tipo folder, para orientação destes acompanhantes. Foi aplicado um questionário, com perguntas fechadas, a 30 acompanhantes de pacientes em situação de isolamento, selecionados por conveniência, internados em enfermarias clínicas e cirúrgicas de um Hospital Federal Universitário. A população foi de maioria feminina, com escolaridade em nível médio e tempo médio de permanência como acompanhante de 34 dias. Não houve uniformidade no conhecimento sobre a doença do paciente, tão pouco sua possibilidade de transmissão de infecção. Há valorização da prática de lavagem das mãos, entretanto apenas antes da entrada no leito. A enfermeira se apresentou como principal profissional responsável pelas orientações aos acompanhantes, entretanto a maior parte dos acompanhantes não recebeu orientação sobre medidas de isolamento na unidade, o que colabora para atitudes e comportamentos inadequados. A partir destes resultados espera-se que o instrumento criado consiga modificar as práticas apresentadas pelos acompanhantes e os índices de infecção hospitalar sejam reduzidos
The accompanying persons stay in the hospital units requires a more accurate look by the healthcare staff on the infection control. This study is about educational drills applied by hospitalized patient's accompanying persons in hospital institutions, who are also at the isolation ward. Its objective is to identify the isolated patients' accompanying persons knowledge regarding precaution, isolation, transmission and hospital infection; and create an educational technology as folder in order to instruct the hospitalized patients' accompanying persons that are in isolation. A close-ended questionnaire has been applied to 30 patients' accompanying persons, selected by convenience, who are hospitalized in a Federal University Hospital's clinical and surgical wards. The sample were mostly of women, with high school level of schooling and average length of stay as accompanying person of 34 days. There have been no uniformity of the knowledge about the patient's disease, as well as the infection transmission probability. The practice of washing hands have been valued, however, only before entering the ward. The nurse presented herself as main professional responsible for instructing the accompanying persons, however, the majority of the accompanying persons haven't received any instruction related to isolation measures at the unit, what collaborates to inappropriate attitudes and behaviors. Based on these results, it's expected that both the created tool can modify the practice presented by the accompanying persons and that the hospitalar infection rates are reduced