RESUMEN
Introduction: In addition to conservative modalities in the treatment of Achilles tendon injuries, open, percutaneous and minimally invasive semi-open techniques, as well as biological open surgical repair methods are used as surgical options. Compression elastography is one of the methods used for the follow-up of treatment in Achilles tendon injuries. Methods: 23 patients were included in our study between July 2013 and June 2014, as long as they had at least 4 years of follow-up. In the final control, the intact side and the operated side were both examined and compared. The variables were the American Orthopedic Foot and Ankle Score (AOFAS) which is measured as a functional score considering plantar flexion and dorsiflexion; calf circumference; Achilles tendon anteroposterior (AP) diameter; and elastographic examination. Results: The strain ratio value and AP diameter of the patients was significantly higher on the operated side than on the non-operated side (p <0.001). There was no significant difference between the plantar flexion and dorsiflexion degrees on the operated side of the patients(p> 0.05). No correlation was observed between strain ratio and AOFAS (p: 0,995). Conclusion: Elastography is not a useful technique to evaluate functional results on long-term tendon healing. Level of Evidence III; Retrospective comparative study.
Introdução: Além de métodos mais conservadores de terapia, utilizam-se, como opções cirúrgicas para o tratamento das lesões do tendão do calcâneo, técnicas abertas, percutâneas e semiabertas minimamente invasivas, bem como métodos cirúrgicos de reparo aberto. A elastografia por compressão é um dos métodos utilizados para o acompanhamento do tratamento das lesões do tendão do calcâneo. Métodos: Entre julho de 2013 e junho de 2014, 23 pacientes com pelo menos 4 anos de seguimento foram incluídos em nosso estudo. No controle final, o lado intacto e o lado operado foram examinados e comparados. As variáveis foram o American Orthopaedic Foot and Ankle Score, que foi medido como pontuação funcional por meio da flexão plantar e dorsiflexão; a circunferência da panturrilha; o diâmetro anteroposterior (AP) do tendão do calcâneo; e exame elastográfico. Resultados: O índice de tensão e o diâmetro AP dos pacientes foram significativamente maiores no lado operado do paciente que no lado não operado. Não houve diferença significativa entre os graus de flexão plantar e dorsiflexão dos pacientes no lado operado (p> 0,05). Não foi observada correlação entre strain ratio e AOFAS(p: 0,995). Conclusão: Acreditamos que a elastografia não seja uma técnica útil para avaliar os resultados funcionais na cicatrização do tendão em longo prazo. Nível de evidência III; Estudo comparativo retrospectivo.
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Objectives: We aimed to compare the changes in the coronal alignment of the ankle joints and their clinical effects after high tibial osteotomy (HTO) and unicondylar knee arthroplasty (UKA). Methods: 50 HTO and 54 UKA patients who were operated on for medial knee osteoarthritis between 2013 and 2018 were retrospectively evaluated. The hip-knee-ankle angle (HKA), the medial proximal tibial angle (MPTA), the tibial plafond inclination (TPI) and the talar inclination (TI) angles were measured before and after operation. Visual analog scale (VAS), short form 36 (SF-36), and ankle-hindfoot scale (AHS) scores of both groups were evaluated and recorded. Results: Angular changes in the HKA, MPTA, TPI and TI values showed significantly greater values in the HTO group (p<0.001). When asymptomatic and symptomatic cases were compared, it was found that changes in the HKA, TPI and TI values were significantly greater in symptomatic cases in the HTO group (p<0.05). A significant decline was observed in the VAS, SF-36 and AHS scores in the HTO group in the postoperative period (p<0.05). In intergroup evaluations, a significant decline was detected in pain and functional scores of the HTO group when compared to the UKA group (p<0.05). Conclusion: Unicondylar knee arthroplasty can be a good alternative to HTO in selected cases for postoperative ankle complaints. Level of Evidence III; Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
Objetivos: Nosso objetivo foi comparar as alterações noalinhamento coronal das articulações do tornozelo e seus efeitos clínicos após osteotomia tibial alta (OTA) e artroplastia unicondilar do joelho (AUJ). Métodos: 50 pacientes de HTO e 54 de AUJ operados de osteoartrite medial do joelho entre 2013 e 2018 foram avaliados retrospectivamente. O ângulo quadril-joelho-tornozelo (QJT), o ângulo tibial proximal medial (ATPM), a inclinação do platô tibial (IPT) e os ângulos de inclinação talar (IT) foram medidos no pré- e pós-operatório. A escala visual analógica (VAS), forma curta 36 (SF-36), e a escala tornozelo-retropé (ETR) de ambos os grupos foram avaliadas e registradas. Resultados: Alterações angulares nos valores de QJT, ATPM, IPT e IT mostraram valores significativamente maiores no grupo OTA (p<0,001). Quando os casos assintomáticos e sintomáticos foram comparados, verificou-se que as alterações nos valores de QJT, IPT e IT foram significativamente maiores nos casos sintomáticos no grupo OTA (p<0,05). Observou-se declínio significativo nos escores VAS, SF-36 e ETR no grupo HTO no pós-operatório (p<0,05). Nas avaliações intergrupos, foi detectado declínio significativo na dor e nos escores funcionais do grupo OTA quando comparado ao grupo AUJ (p<0,05). Conclusão: Em casos de queixas pós-operatórias quanto ao tornozelo, a artroplastia unicondilar do joelho pode ser uma boa alternativa para OTA. Nível de evidência III; Estudos Terapêuticos Investigando Resultados de Tratamento.
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Introduction: We compared the mechanical properties of two fixation techniques for the treatment of extra-articular distal third humeral fractures. Materials and Methods: Two groups were created from twenty-four humeri. Group 1 was instrumented using a new, precontoured, 8-hole (3.5-mm-diameter) locking compression plate (LCP) placed anterolaterally. Group 2 was instrumented using an 8-hole (3.5-mm-diameter) precontoured posterolateral LCP plate placed on the distal humerus. Four-point bending tests and torsion tests were performed until the specimens broke. Results: The four-point bending stiffness test showed that the stiffness of anterolaterally fixed humeri was significantly higher than that of posterolaterally fixed humeri (p<0.05). Torsion testing revealed that posterolateral fixation was associated with better yield strength (p<0.05), but the torsional stiffness did not differ significantly between the two plates (p> 0.05). Conclusions: The anterolateral plate exhibited higher bending stiffness and torsional yield strength than the posterolateral plate. Anterolateral plate fixation can thus be used to manage extra-articular distal humeral fractures. Multiaxial locking screws ensure rigid fixation, allow early elbow motion without olecranon fossa impingement, and prevent iatrogenic injury of the triceps muscle. Level of Evidence I, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
Introdução: Comparamos as propriedades mecânicas de duas técnicas de fixação para o tratamento de fraturas extra-articulares do terço distal do úmero. Materiais e Métodos: Dois grupos foram criados a partir de vinte e quatro úmeros. O Grupo 1 foi instrumentado com uma nova placa de compressão com travamento (LCP) pré-contornada e com oito orifícios (3,5 mm de diâmetro) posicionados anterolateralmente. O Grupo 2 foi instrumentado com uma placa LCP pré-contornada posterolateral com oito orifícios (3,5 mm de diâmetro) colocada na parte distal do úmero. Testes de flexão e testes de torção a quatro pontos foram realizados até que os corpos de prova quebrassem. Resultados: O teste de rigidez à flexão de quatro pontos mostrou que a rigidez dos úmeros fixados anterolateralmente foi significativamente maior do que os úmeros fixados posterolateralmente (p <0,05). O teste de torção revelou que a fixação posterolateral foi associada a melhor força de rendimento (p <0,05), mas a rigidez à torção não diferiu significativamente entre as duas placas (p > 0,05). Conclusões: A placa anterolateral apresentou maior rigidez à flexão e resistência à tração do que a placa posterolateral. A fixação anterolateral da placa pode, portanto, ser usada para tratar fraturas extra-articulares da parte distal do úmero. Os parafusos de travamento multiaxiais garantem uma fixação rígida, permitem o movimento precoce do cotovelo sem causar impacto à fossa do olécrano e previnem lesão iatrogênica do músculo tríceps. Nível de evidência I, Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.
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ABSTRACT Introduction We compared the mechanical properties of two fixation techniques for the treatment of extra-articular distal third humeral fractures. Materials and Methods Two groups were created from twenty-four humeri. Group 1 was instrumented using a new, precontoured, 8-hole (3.5-mm-diameter) locking compression plate (LCP) placed anterolaterally. Group 2 was instrumented using an 8-hole (3.5-mm-diameter) precontoured posterolateral LCP plate placed on the distal humerus. Four-point bending tests and torsion tests were performed until the specimens broke. Results The four-point bending stiffness test showed that the stiffness of anterolaterally fixed humeri was significantly higher than that of posterolaterally fixed humeri (p<0.05). Torsion testing revealed that posterolateral fixation was associated with better yield strength (p<0.05), but the torsional stiffness did not differ significantly between the two plates (p> 0.05). Conclusions The anterolateral plate exhibited higher bending stiffness and torsional yield strength than the posterolateral plate. Anterolateral plate fixation can thus be used to manage extra-articular distal humeral fractures. Multiaxial locking screws ensure rigid fixation, allow early elbow motion without olecranon fossa impingement, and prevent iatrogenic injury of the triceps muscle. Level of Evidence I, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
RESUMO Introdução Comparamos as propriedades mecânicas de duas técnicas de fixação para o tratamento de fraturas extra-articulares do terço distal do úmero. Materiais e Métodos Dois grupos foram criados a partir de vinte e quatro úmeros. O Grupo 1 foi instrumentado com uma nova placa de compressão com travamento (LCP) pré-contornada e com oito orifícios (3,5 mm de diâmetro) posicionados anterolateralmente. O Grupo 2 foi instrumentado com uma placa LCP pré-contornada posterolateral com oito orifícios (3,5 mm de diâmetro) colocada na parte distal do úmero. Testes de flexão e testes de torção a quatro pontos foram realizados até que os corpos de prova quebrassem. Resultados O teste de rigidez à flexão de quatro pontos mostrou que a rigidez dos úmeros fixados anterolateralmente foi significativamente maior do que os úmeros fixados posterolateralmente (p <0,05). O teste de torção revelou que a fixação posterolateral foi associada a melhor força de rendimento (p <0,05), mas a rigidez à torção não diferiu significativamente entre as duas placas (p > 0,05). Conclusões A placa anterolateral apresentou maior rigidez à flexão e resistência à tração do que a placa posterolateral. A fixação anterolateral da placa pode, portanto, ser usada para tratar fraturas extra-articulares da parte distal do úmero. Os parafusos de travamento multiaxiais garantem uma fixação rígida, permitem o movimento precoce do cotovelo sem causar impacto à fossa do olécrano e previnem lesão iatrogênica do músculo tríceps. Nível de evidência I, Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.
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ABSTRACT Introduction: In addition to conservative modalities in the treatment of Achilles tendon injuries, open, percutaneous and minimally invasive semi-open techniques, as well as biological open surgical repair methods are used as surgical options. Compression elastography is one of the methods used for the follow-up of treatment in Achilles tendon injuries. Methods: 23 patients were included in our study between July 2013 and June 2014, as long as they had at least 4 years of follow-up. In the final control, the intact side and the operated side were both examined and compared. The variables were the American Orthopedic Foot and Ankle Score (AOFAS) which is measured as a functional score considering plantar flexion and dorsiflexion; calf circumference; Achilles tendon anteroposterior (AP) diameter; and elastographic examination. Results: The strain ratio value and AP diameter of the patients was significantly higher on the operated side than on the non-operated side (p <0.001). There was no significant difference between the plantar flexion and dorsiflexion degrees on the operated side of the patients(p> 0.05). No correlation was observed between strain ratio and AOFAS (p: 0,995). Conclusion: Elastography is not a useful technique to evaluate functional results on long-term tendon healing. Level of Evidence III; Retrospective comparative study.
RESUMO Introdução: Além de métodos mais conservadores de terapia, utilizam-se, como opções cirúrgicas para o tratamento das lesões do tendão do calcâneo, técnicas abertas, percutâneas e semiabertas minimamente invasivas, bem como métodos cirúrgicos de reparo aberto. A elastografia por compressão é um dos métodos utilizados para o acompanhamento do tratamento das lesões do tendão do calcâneo. Métodos: Entre julho de 2013 e junho de 2014, 23 pacientes com pelo menos 4 anos de seguimento foram incluídos em nosso estudo. No controle final, o lado intacto e o lado operado foram examinados e comparados. As variáveis foram o American Orthopaedic Foot and Ankle Score, que foi medido como pontuação funcional por meio da flexão plantar e dorsiflexão; a circunferência da panturrilha; o diâmetro anteroposterior (AP) do tendão do calcâneo; e exame elastográfico. Resultados: O índice de tensão e o diâmetro AP dos pacientes foram significativamente maiores no lado operado do paciente que no lado não operado. Não houve diferença significativa entre os graus de flexão plantar e dorsiflexão dos pacientes no lado operado (p> 0,05). Não foi observada correlação entre strain ratio e AOFAS(p: 0,995). Conclusão: Acreditamos que a elastografia não seja uma técnica útil para avaliar os resultados funcionais na cicatrização do tendão em longo prazo. Nível de evidência III; Estudo comparativo retrospectivo.
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ABSTRACT Objectives: We aimed to compare the changes in the coronal alignment of the ankle joints and their clinical effects after high tibial osteotomy (HTO) and unicondylar knee arthroplasty (UKA). Methods: 50 HTO and 54 UKA patients who were operated on for medial knee osteoarthritis between 2013 and 2018 were retrospectively evaluated. The hip-knee-ankle angle (HKA), the medial proximal tibial angle (MPTA), the tibial plafond inclination (TPI) and the talar inclination (TI) angles were measured before and after operation. Visual analog scale (VAS), short form 36 (SF-36), and ankle-hindfoot scale (AHS) scores of both groups were evaluated and recorded. Results: Angular changes in the HKA, MPTA, TPI and TI values showed significantly greater values in the HTO group (p<0.001). When asymptomatic and symptomatic cases were compared, it was found that changes in the HKA, TPI and TI values were significantly greater in symptomatic cases in the HTO group (p<0.05). A significant decline was observed in the VAS, SF-36 and AHS scores in the HTO group in the postoperative period (p<0.05). In intergroup evaluations, a significant decline was detected in pain and functional scores of the HTO group when compared to the UKA group (p<0.05). Conclusion: Unicondylar knee arthroplasty can be a good alternative to HTO in selected cases for postoperative ankle complaints. Level of Evidence III; Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
RESUMO Objetivos: Nosso objetivo foi comparar as alterações noalinhamento coronal das articulações do tornozelo e seus efeitos clínicos após osteotomia tibial alta (OTA) e artroplastia unicondilar do joelho (AUJ). Métodos: 50 pacientes de HTO e 54 de AUJ operados de osteoartrite medial do joelho entre 2013 e 2018 foram avaliados retrospectivamente. O ângulo quadril-joelho-tornozelo (QJT), o ângulo tibial proximal medial (ATPM), a inclinação do platô tibial (IPT) e os ângulos de inclinação talar (IT) foram medidos no pré- e pós-operatório. A escala visual analógica (VAS), forma curta 36 (SF-36), e a escala tornozelo-retropé (ETR) de ambos os grupos foram avaliadas e registradas. Resultados: Alterações angulares nos valores de QJT, ATPM, IPT e IT mostraram valores significativamente maiores no grupo OTA (p<0,001). Quando os casos assintomáticos e sintomáticos foram comparados, verificou-se que as alterações nos valores de QJT, IPT e IT foram significativamente maiores nos casos sintomáticos no grupo OTA (p<0,05). Observou-se declínio significativo nos escores VAS, SF-36 e ETR no grupo HTO no pós-operatório (p<0,05). Nas avaliações intergrupos, foi detectado declínio significativo na dor e nos escores funcionais do grupo OTA quando comparado ao grupo AUJ (p<0,05). Conclusão: Em casos de queixas pós-operatórias quanto ao tornozelo, a artroplastia unicondilar do joelho pode ser uma boa alternativa para OTA. Nível de evidência III; Estudos Terapêuticos Investigando Resultados de Tratamento.
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OBJECTIVE: We aimed to investigate the change in bone mineral density (BMD) in the first postoperative year in patients that underwent total knee arthroplasty (TKA) due to primary osteoarthritis of the knee. METHODS: Preoperative and first postoperative year dual-energy X-ray absorptiometry measurements of 76 patients with knee osteoarthritis, who undergone surgery between 2016 and 2018 due to the recommendation for TKA, were statistically evaluated in the study. RESULTS: Of the 19 patients with a normal BMD in the preoperative period, 73.7% (n = 14) continued to have a normal BMD in the postoperative period. Of the 34 patients with a low BMD (osteopenia) in the preoperative period, 91.2% (n = 31) did not show any change, whereas osteoporosis was observed in two patients (5.9%) in the postoperative period. Of the 23 patients with osteoporosis in the preoperative period, 95.7% (n = 22) did not show any change, whereas osteopenia was observed in one patient (4.3%) in the postoperative period. Both the T and Z scores of the spine (L1-L4) and proximal femur showed a slightly positive trend, however, with an insignificant statistical difference (p ≥ 0.05). CONCLUSION: Patients that underwent TKA experienced a statistically insignificant bone gain at the spine and proximal femur twelve months after the surgery. Level of Evidence III, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
OBJETIVO: O objetivo foi investigar a alteração na densidade mineral óssea (DMO) no primeiro ano pós-operatório em pacientes submetidos à Artroplastia Total do Joelho (ATJ) por osteoartrite primária do joelho. MÉTODOS: As medidas de absortiometria radiográfica com dupla energia no pré-operatório e no primeiro ano pós-operatório de 76 pacientes com osteoartrite do joelho, operados entre 2016 e 2018 devido à indicação de ATJ, foram avaliadas estatisticamente no estudo. RESULTADOS: Dos 19 pacientes com DMO normal no pré-operatório, 73.7% (n = 14) continuaram com DMO normal no pós-operatório. Dos 34 pacientes com baixa DMO (osteopenia) no pré-operatório, 91.2% (n = 31) não apresentaram alteração, enquanto osteoporose foi observada em dois pacientes (5.9%) no pós-operatório. Dos 23 pacientes com osteoporose no pré-operatório, 95.7% (n = 22) não apresentaram alteração, enquanto osteopenia foi observada em um paciente (4.3%) no pós-operatório. Os escores T e Z da coluna vertebral (L1-L4) e do fêmur proximal mostraram uma tendência levemente positiva, mas a diferença foi estatisticamente insignificante (p ≥ 0.05). CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos à ATJ apresentaram um ganho ósseo estatisticamente insignificante na coluna vertebral e no fêmur proximal doze meses após a cirurgia. Nível de Evidência III, Estudos Terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.
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ABSTRACT Objective: We aimed to investigate the change in bone mineral density (BMD) in the first postoperative year in patients that underwent total knee arthroplasty (TKA) due to primary osteoarthritis of the knee. Methods: Preoperative and first postoperative year dual-energy X-ray absorptiometry measurements of 76 patients with knee osteoarthritis, who undergone surgery between 2016 and 2018 due to the recommendation for TKA, were statistically evaluated in the study. Results: Of the 19 patients with a normal BMD in the preoperative period, 73.7% (n = 14) continued to have a normal BMD in the postoperative period. Of the 34 patients with a low BMD (osteopenia) in the preoperative period, 91.2% (n = 31) did not show any change, whereas osteoporosis was observed in two patients (5.9%) in the postoperative period. Of the 23 patients with osteoporosis in the preoperative period, 95.7% (n = 22) did not show any change, whereas osteopenia was observed in one patient (4.3%) in the postoperative period. Both the T and Z scores of the spine (L1-L4) and proximal femur showed a slightly positive trend, however, with an insignificant statistical difference (p ≥ 0.05). Conclusion: Patients that underwent TKA experienced a statistically insignificant bone gain at the spine and proximal femur twelve months after the surgery. Level of Evidence III, Therapeutic Studies Investigating the Results of Treatment.
RESUMO Objetivo: O objetivo foi investigar a alteração na densidade mineral óssea (DMO) no primeiro ano pós-operatório em pacientes submetidos à Artroplastia Total do Joelho (ATJ) por osteoartrite primária do joelho. Métodos: As medidas de absortiometria radiográfica com dupla energia no pré-operatório e no primeiro ano pós-operatório de 76 pacientes com osteoartrite do joelho, operados entre 2016 e 2018 devido à indicação de ATJ, foram avaliadas estatisticamente no estudo. Resultados: Dos 19 pacientes com DMO normal no pré-operatório, 73.7% (n = 14) continuaram com DMO normal no pós-operatório. Dos 34 pacientes com baixa DMO (osteopenia) no pré-operatório, 91.2% (n = 31) não apresentaram alteração, enquanto osteoporose foi observada em dois pacientes (5.9%) no pós-operatório. Dos 23 pacientes com osteoporose no pré-operatório, 95.7% (n = 22) não apresentaram alteração, enquanto osteopenia foi observada em um paciente (4.3%) no pós-operatório. Os escores T e Z da coluna vertebral (L1-L4) e do fêmur proximal mostraram uma tendência levemente positiva, mas a diferença foi estatisticamente insignificante (p ≥ 0.05). Conclusão: Os pacientes submetidos à ATJ apresentaram um ganho ósseo estatisticamente insignificante na coluna vertebral e no fêmur proximal doze meses após a cirurgia. Nível de Evidência III, Estudos Terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.