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1.
aSEPHallus ; 18(35): 39-51, nov. 2022-abr. 2023.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas, LILACS | ID: biblio-1436358

RESUMEN

O real, em Lacan, aparece como um resto que escapa inevitavelmente à ordem simbólica e tem um efeito traumático. O sintoma responde ao traumático preservando algo dele, mas ao mesmo tempo o disfarçando. Para isso, ele alia-se à fantasia, na qual o gozo que assinala a irrupção do traumático é projetado no Outro. Na sociedade repressiva da época de Freud, sintoma e fantasia forneciam ao sujeito uma válvula de escape que velava o trauma estrutural. Na sociedade neoliberal contemporânea, o imperativo do gozo torna isso mais difícil e o trauma estrutural mostra-se de maneira mais evidente. Além disso, a segregação em termos de tipo de gozo ou de possibilidade de acesso ao gozo reforça o elemento traumático. O establishment psiquiátrico, contudo, tende a desresponsabilizar o sujeito (e a sociedade na qual ele vive) pelo trauma.


The real, in Lacan, appears as a rest that inevitably escapes the symbolic order and has a traumatic effect. The symptom responds to the trauma by preserving something from it while disguising it. For that, it articulates itself to fantasy, in which the enjoyment that marks the irruption of the trauma is projected onto the Other. In the repressive society of the times of Freud, symptom and fantasy provided the subject with an escape valve that veiled the structural trauma. In contemporary neoliberal society, the imperative of enjoyment hinders this mechanism, thus the structural trauma appears more evidently. Moreover, segregation in terms of the type of enjoyment or the possibility of access to enjoyment reinforces the traumatic element. The psychiatric establishment, however, tends to exempt the subject (and the society where he lives) from responsibility for the trauma.


Le réel, chez Lacan, apparaît comme un reste qui échappe inévitablement à l'ordre symbolique et a un effet traumatique. Le symptôme répond au traumatisme en en préservant quelque chose, mais en le masquant en même temps. Pour cela, il s'allie au fantasme, dans lequel la jouissance qui marque l'irruption du traumatique est projetée sur l'Autre. Dans la société répressive du temps de Freud, le symptôme et le fantasme fournissaient au sujet un exutoire qui voilait le traumatisme structurel. Dans la société néolibérale contemporaine, l'impératif de jouissance rend cela plus difficile et le traumatisme structurel apparaît plus clairement. De plus, la ségrégation en termes de type de jouissance ou de possibilité d'accès à la jouissance renforce l'élément traumatique. L'établissement psychiatrique a cependant la tendance à exonérer le sujet (et la société dans laquelle il vit) de la responsabilité du traumatisme.


Asunto(s)
Humanos , Placer , Trauma Psicológico , Segregación Social/psicología , Política , Trastornos Neuróticos/psicología
2.
Ágora (Rio J. Online) ; 21(2): 233-243, maio-ago. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-904833

RESUMEN

O jogo de palavras père-version é utilizado por Lacan para aproximar os conceitos de sinthoma e perversão. Em seus desdobramentos teóricos, ele indica a dimensão real subjacente ao pai simbólico e serve para relativizar quatro diferentes aspectos do Nome-do-Pai: abstração, universalidade, normatividade e efetividade. Essa relativização, que se inicia por ocasião da primeira proposta de pluralização dos Nomes-do-Pai, torna-se passível de ser completada quando, no âmbito da topologia dos nós, o simbólico claramente perde a preeminência em relação aos outros registros.


The wordplay père-version is used by Lacan to bring together the concepts of sinthome and perversion. In its theoretical developments, it indicates the real dimension which underlies the symbolic father and serves to relativize four different aspects of the Name-of-the-Father: abstraction, universality, normativity, and effectiveness. This relativization, which begins with the pluralization of the Names-of-the-Father, can be completed when, in the scope of the topology of nodes, the symbolic clearly loses prevalence in relation to the other registers.


Asunto(s)
Relativismo Ético , Familia , Psicoanálisis
3.
aSEPHallus ; 8(15): 101-116, nov. 2012-out. 2013.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas | ID: psi-60375

RESUMEN

Para compreender o modus operandi do discurso da histeria, o artigo propõe-se a derivar sua montagem a partir das características e do funcionamento da estrutura clínica histérica. Para eludir o gozo, a histeria cultiva a insatisfação: a falta, na posição da verdade, não pode ser suprida pelo Outro, na posição da produção. E, ao mesmo tempo que evidencia a limitação do Outro, a histérica oferece-se para tamponá-la: o sujeito, na posição do agente, coloca-se como objeto do desejo do Outro, na posição do outro do discurso. Contudo, como laço social, o discurso da histeria não envolve necessariamente sujeitos histéricos do ponto de vista clínico. O que distingue estes últimos é o fato de aferrarem-se ao questionamento das disjunções de impotência, na linha de baixo, e de impossibilidade, na linha de cima, e, desse modo, fixarem-se na dinâmica interna do discurso(AU)


To understand the modus operandi of the discourse of hysteria, the paper proposes to derive its assembly from the characteristics and operation of the hysterical clinical structure. To circumvent the enjoyment, hysteria cultivates dissatisfaction: the lack, in the position of truth, cannot be met by the Other, in the position of production. And, at the same time that she highlights the limitation of the Other, the hysteric offers herself to overcome it: the subject, in the position of agent, places herself as object of desire of the Other, in the position of other of the discourse. As a social link, however, the discourse of hysteria does not necessarily involve hysterical subjects from the clinical viewpoint. What distinguishes the latter is the fact that they cling to the questioning of the disjunctions of impotence, below, and of impossibility, above, and thus become fixed on the internal dynamics of the discourse(AU)


Pour comprendre le modus operandi du discours de l’hystérie, l’article se propose de dériver son montage à partir des caractéristiques et du fonctionnement de la structure clinique hystérique. Pour circonvenir la jouissance, l’hystérie cultive l’insatisfaction: le manque, dans la position de la vérité, ne peut pas être tamponné par l’Autre, dans la position de la production. Et, en même temps qu’elle souligne la limitation de l’Autre, l’hystérique s’offre à la combler: le sujet, dans la position de l’agent, se présente comme l’objet du désir de l’Autre, dans la position de l’autre du discours. Cependant, en tant que lien social, le discours de l’hystérie n’implique pas nécessairement des sujets hystériques sous le point de vue clinique. Ce qui distingue ces derniers est le fait qu’ils s’accrochent à la remise en cause des disjonctions d’impuissance, sur la ligne inférieure, et d’impossibilité, sur la ligne supérieure, et ainsi se fixent à la dynamique interne du discours(AU)


Asunto(s)
Psicoanálisis , Histeria
4.
aSEPHallus ; 8(15): 101-116, out. 2013. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-724430

RESUMEN

Para compreender o modus operandi do discurso da histeria, o artigo propõe-se a derivar sua montagem a partir das características e do funcionamento da estrutura clínica histérica. Para eludir o gozo, a histeria cultiva a insatisfação: a falta, na posição da verdade, não pode ser suprida pelo Outro, na posição da produção. E, ao mesmo tempo que evidencia a limitação do Outro, a histérica oferece-se para tamponá-la: o sujeito, na posição do agente, coloca-se como objeto do desejo do Outro, na posição do outro do discurso. Contudo, como laço social, o discurso da histeria não envolve necessariamente sujeitos histéricos do ponto de vista clínico. O que distingue estes últimos é o fato de aferrarem-se ao questionamento das disjunções de impotência, na linha de baixo, e de impossibilidade, na linha de cima, e, desse modo, fixarem-se na dinâmica interna do discurso


To understand the modus operandi of the discourse of hysteria, the paper proposes to derive its assembly from the characteristics and operation of the hysterical clinical structure. To circumvent the enjoyment, hysteria cultivates dissatisfaction: the lack, in the position of truth, cannot be met by the Other, in the position of production. And, at the same time that she highlights the limitation of the Other, the hysteric offers herself to overcome it: the subject, in the position of agent, places herself as object of desire of the Other, in the position of other of the discourse. As a social link, however, the discourse of hysteria does not necessarily involve hysterical subjects from the clinical viewpoint. What distinguishes the latter is the fact that they cling to the questioning of the disjunctions of impotence, below, and of impossibility, above, and thus become fixed on the internal dynamics of the discourse


Pour comprendre le modus operandi du discours de l’hystérie, l’article se propose de dériver son montage à partir des caractéristiques et du fonctionnement de la structure clinique hystérique. Pour circonvenir la jouissance, l’hystérie cultive l’insatisfaction: le manque, dans la position de la vérité, ne peut pas être tamponné par l’Autre, dans la position de la production. Et, en même temps qu’elle souligne la limitation de l’Autre, l’hystérique s’offre à la combler: le sujet, dans la position de l’agent, se présente comme l’objet du désir de l’Autre, dans la position de l’autre du discours. Cependant, en tant que lien social, le discours de l’hystérie n’implique pas nécessairement des sujets hystériques sous le point de vue clinique. Ce qui distingue ces derniers est le fait qu’ils s’accrochent à la remise en cause des disjonctions d’impuissance, sur la ligne inférieure, et d’impossibilité, sur la ligne supérieure, et ainsi se fixent à la dynamique interne du discours


Asunto(s)
Histeria , Psicoanálisis
5.
Rev. mal-estar subj ; 11(4): 1405-1428, dez. 2011.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas | ID: psi-60677

RESUMEN

A introdução da linguagem cria uma separação entre as palavras e as coisas, num movimento que em termos lacanianos pode ser definido como uma transposição de registro. Por intermédio da simbolização, algo morre no real, onde a rigor tinha apenas ex-sistência (termo que Lacan toma por empréstimo a Heidegger), e emerge no simbólico, onde passa a fazer parte da realidade (que em Lacan difere do real enquanto registro). Já em Freud o ato fundador da ordem simbólica está ligado à morte: o assassinato do pai da horda primordial e seu reaparecimento subsequente como totem representa paradigmaticamente a morte da coisa que dá ensejo ao significante. Mais precisamente, o simbólico está relacionado ao conceito de pulsão de morte: a passagem da natureza à cultura implica que o homem funciona num regime de excesso, distinto do funcionamento biológico normal; o simbólico constitui um tipo de prótese, de dispositivo artificial acoplado ao organismo humano, que faz do homem uma espécie de cyborg, o mortifica. A satisfação a que almeja a pulsão de morte é o gozo, um impulso desenfreado para o prazer gerando repetição, excesso, desprazer, sensações devastadoras que põem em xeque nosso equilíbrio. O simbólico surge com as inscrições do gozo no infante e, ao mesmo tempo, institui retrospectivamente o gozo e o limita. Assim, a vida humana desenha um arco simbólico entre o real indiferenciado do gozo absoluto e o real indiferenciado da morte.(AU)


The introduction of language creates a separation between words and things, a movement that in Lacanian terms can be defined as a transposition of register. Through symbolization, something dies in the real, where, to be rigorous, it had only ex-sistence (term which Lacan borrows from Heidegger), and emerges in the symbolic, where it becomes part of reality (which in Lacan differs from the real as a register). Already in Freud the founding act of the symbolic order is linked to death: the murder of the father of the primal horde and his subsequent reappearance as totem paradigmatically represents the death of the thing that gives rise to the significant. More precisely, the symbolic is related to the concept of death drive: the transition from nature to culture implies that man functions in a regime of excess, other than that of the normal biological functioning; the symbolic is like a prosthesis, an artificial device attached to the human organism, which makes man a kind of cyborg and mortifies him. The satisfaction aimed by the death drive is the enjoyment, an unbridled urge for pleasure generating repetition, excess, displeasure, devastating sensations which put in check our balance. The symbolic arises with the inscriptions of the enjoyment in the infant and, at the same time, establishes retrospectively the enjoyment and limits it. Thus, human life draws a symbolic arch between the undifferentiated real of absolute enjoyment and the undifferentiated real of death.(AU)


La introducción del lenguaje crea una separación entre las palabras y las cosas, un movimiento que, en términos lacanianos, se puede definir como una transposición de registro. A través de la simbolización, algo se muere en lo real, donde a rigor tenía sólo ex-sistencia (un término que Lacan toma de Heidegger), y emerge en lo simbólico, donde pasa a hacer parte de la realidad (que en Lacan difiere de lo real como registro). Ya en Freud, el acto fundador del orden simbólico está vinculado a la muerte: el asesinato del padre de la horda primitiva y su reaparición posterior como un tótem representa paradigmáticamente la muerte de la cosa que da lugar al significante. Más precisamente, lo simbólico está relacionado con el concepto de pulsión de muerte: el paso de la naturaleza a la cultura implica que el hombre trabaja en un régimen de exceso, distinto del funcionamiento biológico normal; lo simbólico es un tipo de prótesis, un dispositivo artificial acoplado al cuerpo humano, lo que hace del hombre una especie de cyborg, lo mortifica. La satisfacción buscada por la pulsión es el goce, un impulso desenfrenado al placer que genera repetición, displacer, sensaciones devastadoras que presentan un riesgo para nuestro equilibrio. Lo simbólico aparece en las inscripciones del goce en el bebé y, al mismo tiempo, establece retrospectivamente el goce y lo limita. Por lo tanto, la vida humana dibuja un arco simbólico entre lo real indiferenciado del goce absoluto y lo real indiferenciado de la muerte.(AU)


L'introduction du langage crée une séparation entre les mots et les choses, un mouvement qui, en termes lacaniens, peut être défini comme une transposition de registre. Grâce à la symbolisation, quelque chose meurt dans le réel, où, pour être rigoureux, elle avait seulement ex-sistence (terme que Lacan emprunte à Heidegger), et émerge dans le symbolique, où elle devient une partie de la réalité (qui chez Lacan diffère du réel en tant que registre). Déjà chez Freud l'acte fondateur de l'ordre symbolique est lié à la mort: l'assassinat du père de la horde primitive et sa réapparition ultérieure comme totem représente paradigmatiquement la mort de la chose qui donne lieu au signifiant. Plus précisément, le symbolique est lié à la notion de pulsion de mort: le passage de la nature à la culture implique que l'homme fonctionne dans un régime d'excès, distinct du fonctionnement biologique normal; le symbolique est une sorte de prothèse, un dispositif artificiel couplé à l'organisme humain, qui rend l'homme une espèce de cyborg, le mortifiant. La satisfaction à laquelle la pulsion de mort aspire est la jouissance, une impulsion effrénée vers le plaisir qui génère répétition, excès, déplaisir, sensations dévastatrices qui mettent en risque notre équilibre. Le symbolique apparaît avec les inscriptions de la jouissance chez le nourrisson et, en même temps, établit rétrospectivement la jouissance tout en la limitant. Ainsi, la vie humaine dessine un arc symbolique entre le réel indifférencié de la jouissance absolue et le réel indifférencié de la mort.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Muerte , Placer
6.
Rev. mal-estar subj ; 11(4): 1405-1428, dez. 2011.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-695894

RESUMEN

A introdução da linguagem cria uma separação entre as palavras e as coisas, num movimento que em termos lacanianos pode ser definido como uma transposição de registro. Por intermédio da simbolização, algo morre no real, onde a rigor tinha apenas ex-sistência (termo que Lacan toma por empréstimo a Heidegger), e emerge no simbólico, onde passa a fazer parte da realidade (que em Lacan difere do real enquanto registro). Já em Freud o ato fundador da ordem simbólica está ligado à morte: o assassinato do pai da horda primordial e seu reaparecimento subsequente como totem representa paradigmaticamente a morte da coisa que dá ensejo ao significante. Mais precisamente, o simbólico está relacionado ao conceito de pulsão de morte: a passagem da natureza à cultura implica que o homem funciona num regime de excesso, distinto do funcionamento biológico normal; o simbólico constitui um tipo de prótese, de dispositivo artificial acoplado ao organismo humano, que faz do homem uma espécie de cyborg, o mortifica. A satisfação a que almeja a pulsão de morte é o gozo, um impulso desenfreado para o prazer gerando repetição, excesso, desprazer, sensações devastadoras que põem em xeque nosso equilíbrio...


The introduction of language creates a separation between words and things, a movement that in Lacanian terms can be defined as a transposition of register. Through symbolization, something dies in the real, where, to be rigorous, it had only ex-sistence (term which Lacan borrows from Heidegger), and emerges in the symbolic, where it becomes part of reality (which in Lacan differs from the real as a register). Already in Freud the founding act of the symbolic order is linked to death: the murder of the father of the primal horde and his subsequent reappearance as totem paradigmatically represents the death of the thing that gives rise to the significant. More precisely, the symbolic is related to the concept of death drive: the transition from nature to culture implies that man functions in a regime of excess, other than that of the normal biological functioning; the symbolic is like a prosthesis, an artificial device attached to the human organism, which makes man a kind of cyborg and mortifies him. The satisfaction aimed by the death drive is the enjoyment, an unbridled urge for pleasure generating repetition, excess, displeasure, devastating sensations which put in check our balance...


La introducción del lenguaje crea una separación entre las palabras y las cosas, un movimiento que, en términos lacanianos, se puede definir como una transposición de registro. A través de la simbolización, algo se muere en lo real, donde a rigor tenía sólo ex-sistencia (un término que Lacan toma de Heidegger), y emerge en lo simbólico, donde pasa a hacer parte de la realidad (que en Lacan difiere de lo real como registro). Ya en Freud, el acto fundador del orden simbólico está vinculado a la muerte: el asesinato del padre de la horda primitiva y su reaparición posterior como un tótem representa paradigmáticamente la muerte de la cosa que da lugar al significante. Más precisamente, lo simbólico está relacionado con el concepto de pulsión de muerte: el paso de la naturaleza a la cultura implica que el hombre trabaja en un régimen de exceso, distinto del funcionamiento biológico normal; lo simbólico es un tipo de prótesis, un dispositivo artificial acoplado al cuerpo humano, lo que hace del hombre una especie de cyborg, lo mortifica. La satisfacción buscada por la pulsión es el goce, un impulso desenfrenado al placer que genera repetición, displacer, sensaciones devastadoras que presentan un riesgo para nuestro equilibrio...


L'introduction du langage crée une séparation entre les mots et les choses, un mouvement qui, en termes lacaniens, peut être défini comme une transposition de registre. Grâce à la symbolisation, quelque chose meurt dans le réel, où, pour être rigoureux, elle avait seulement ex-sistence (terme que Lacan emprunte à Heidegger), et émerge dans le symbolique, où elle devient une partie de la réalité (qui chez Lacan diffère du réel en tant que registre). Déjà chez Freud l'acte fondateur de l'ordre symbolique est lié à la mort: l'assassinat du père de la horde primitive et sa réapparition ultérieure comme totem représente paradigmatiquement la mort de la chose qui donne lieu au signifiant. Plus précisément, le symbolique est lié à la notion de pulsion de mort: le passage de la nature à la culture implique que l'homme fonctionne dans un régime d'excès, distinct du fonctionnement biologique normal; le symbolique est une sorte de prothèse, un dispositif artificiel couplé à l'organisme humain, qui rend l'homme une espèce de cyborg, le mortifiant. La satisfaction à laquelle la pulsion de mort aspire est la jouissance, une impulsion effrénée vers le plaisir qui génère répétition, excès, déplaisir, sensations dévastatrices qui mettent en risque notre équilibre...


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Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Muerte , Placer
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