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OBJECTIVE: To evaluate the effect of pneumoperitoneum, both alone and in combination with controlled ventilation, on peritoneal lymphatic bacterial clearance using a rat bacterial peritonitis model. METHOD: A total of 69 male Wistar rats were intraperitoneally inoculated with an Escherichia coli solution (10(9) colony-forming units (cfu)/mL) and divided into three groups of 23 animals each: A (control group), B (pneumoperitoneum under 5 mmHg of constant pressure), and C (endotracheal intubation, controlled ventilation, and pneumoperitoneum as in Group B). The animals were sacrificed after 30 min under these conditions, and blood, mediastinal ganglia, lungs, peritoneum, liver, and spleen cultures were performed. RESULTS: Statistical analyses comparing the number of cfu/sample in each of the cultures showed that no differences existed between the three groups. CONCLUSION: Based on our results, we concluded that pneumoperitoneum, either alone or in association with mechanical ventilation, did not modify the bacterial clearance through the diaphragmatic lymphatic system of the peritoneal cavity.

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OBJECTIVE: To evaluate the effect of pneumoperitoneum, both alone and in combination with controlled ventilation, on peritoneal lymphatic bacterial clearance using a rat bacterial peritonitis model. METHOD: A total of 69 male Wistar rats were intraperitoneally inoculated with an Escherichia coli solution (109 colony-forming units (cfu)/mL) and divided into three groups of 23 animals each: A (control group), B (pneumoperitoneum under 5 mmHg of constant pressure), and C (endotracheal intubation, controlled ventilation, and pneumoperitoneum as in Group B). The animals were sacrificed after 30 min under these conditions, and blood, mediastinal ganglia, lungs, peritoneum, liver, and spleen cultures were performed. RESULTS: Statistical analyses comparing the number of cfu/sample in each of the cultures showed that no differences existed between the three groups. CONCLUSION: Based on our results, we concluded that pneumoperitoneum, either alone or in association with mechanical ventilation, did not modify the bacterial clearance through the diaphragmatic lymphatic system of the peritoneal cavity.

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No período de cinco anos, 87 doentes com trauma pancreático foram tratados por pancreatectomia corpo-caudal em cinco serviços de emergência. A idade variou de 7 a 64 anos (média de 28), sendo que 73 (84 por cento) eram do sexo masculino. O principal mecanismo de trauma foi o ferimento penetrante em 72,5 por cento, com ferimentos por projéteis de arma de fogo em ó dos casos. Lesões associadas ocorreram em 96 por cento dos doentes. A extensão da ressecção pancreática correspondeu de 30 por cento a 70 por cento, em 62 por cento dos casos. O baço foi preservado em 45,6 por cento dos 57 doentes que se apresentaram sem lesão esplênica. A taxa de complicações foi de 40,2 por cento, sendo a fístula pancreática e a pancreatite pós-operatória as mais frequentes. A mortalidade total foi de 12 doentes (13,7 por cento). As conclusões deste estudo foram as seguintes: a) há relação nas taxas de morbidade com o mecanismo de lesão; b) a morbidade é mais frequente em doentes com trauma fechado; c) não há diferença na incidência de complicações com o método de fechamento do pâncreas remanescente nem com a extensão da ressecção; d) não há relação da mortalidade com o mecanismo de trauma; e) há uma tendência no aumento da taxa de mortalidade no trauma fechado com presença de lesões associadas

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Sao analisados 26 doentes submetidos à estomia na vigência de peritonite por abdome agudo nao traumático. A faixa etária variou de 25 a 83 anos, com média de idade de 51 anos. Nao houve predomínio quanto ao sexo. O abdome agudo obstrutivo (AAO) foi a causa mais freqüente de peritonite (11 casos), seguido do abdome agudo perfurativo (AAP) em 8, abdome agudo vascular (AAV) em 5 e inflamatório (AAI) em 2. Na maioria dos doentes (65 por cento) foi realizada ileostomia à Brooke. Em apenas 4 praticou-se jejunostomia, observando-se má evoluçao. A mortalidade global foi de 54 por cento. A realizaçao de estomia ou anastomose primária na presença de peritinite constitui um tema com muitas controvérsias. Nesta artigo sao discutidas as indicaçoes e os problemas envolvendo a exteriorizaçao intestinal na urgência.

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Foram analisados 38 doentes submetidos a 40 reintervençoes sobre as vias biliares, 18 com calculose residual, múltipla ou intra-hepática, 18 com estenose cicatricial e dois portadores de "Sump síndrome". Dos reoperados por calculose, 14 (78 por cento) haviam sido submetidos a uma e os demais a duas operaçoes anteriores, enquanto nos com estenose cicatricial, sete (39 por cento) tinham derivaçao biliodigestiva prévia visando a correçao da estenose. Na doença calculosa, dez foram tratados por anastomose coledocoduodenal, um por hepaticojejunal e drenagem trans-hepática, um por coledocojejunal, três papilotomias e três coledocotomias. Nos portadores de estenose cicatricial, a anastomose hepaticojejunal foi realizada em 14, dos quais oito com drenagem trans-hepática e nos demais (quatro doentes), anastomose coledocojejunal. Nao houve mortalidade em ambos os grupos.

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A lesao pancreatica isolada no trauma abdominal fechado e de ocorrencia rara, sendo o diagnostico geralmente retardado pois as manifestçoes comumente sao tardias. Neste trabalho sao apresentados sete casos, sendo cinco em doentes do sexo masculino e secundarios `a agressao (2), acidente automobilistico (3) e por queda da moto (2). O intervalo de tempo entre o trauma e o diagnostico variou de 2 a 96 horas (media 60 horas). A fratura do pancreas foi observada em tres doentes submetidos a pancreatectomia corporocaudal. Dois doentes nao tiveram sua avaliaçao adequada da lesao pancreatica na operaçao inicial. Na evoluçao pos-operatoria quatro doentes apresentaram fistulas pancreaticas. Nao houve mortalidade nessa casuistica

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A abordagem dos ferimentos penetrantes cervicais aponta para duas linhas de conduta: a exploraçao mandatoria e a seletiva, esta baseada em dados clinicos e complementares de imagem e endoscopia. Este trabalho tem o objetivo de analisar retrospectivamente os resultados do tratamento de 91 vitimas de ferimentos penetrantes cervicais. Do total, 72 (79%) eram homens, com media de idade de 28 anos, sendo a maioria dos ferimentos provocados por projetil de arma de fogo. O tratamento cirurgico imediato foi adotado em 61 doentes (67%) com exploraçoes negativas em l2 casos (l9,6%). A mortalidade do grupo foi de 11 doentes (18%). Nos outros 30 doentes foi adotada a conduta seletiva, e 27 doentes submetidos a exames complementares, com achados positivos em seis que justificaram a indicaçao de cirurgia. No seguimento dos demais (24 doentes), tres precisaram de intervençao para tratamento de complicaçoes. Neste grupo cinco doentes faleceram. A mortalidade global das lesoes penetrantes cervicais foi de l6 doentes (17,5%)sendo que em oito foi decorrente de lesoes neurologicas associadas

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Mesmo com avanço dos métodos diagnósticos de imagem, a confirmaçäo da presença da neoplasia de pâncreas, na maioria das vezes é feita quando os sintomas e sinais clínicos säo evidentes, ocorrendo estes em fase tardia e portanto, fora de possibilidade de tratamento curativo em mais de 90% dos casos. Sessenta e um casos de neoplasia de pâncreas que se encontrvam fora da oportunidade terapêutica curativa foram analisados. Corresponderam a 92,4% dos casos e 89% deles se encontravam na cabeça do pâncreas. Em 10 doentes (15%), näo foi possível realizar qualquer procedimento paliativo. O tratamento paliativo foi realizado em 51 doentes, com 50 derivaçöes bileodigestivas, sendo a derivaçäo colédocoduodenal a mais utilizada. Em 5 doentes foi realizada uma gastrojejunostomia, sendo 4 casos associada à derivaçäo biliar e em um caso como único procedimento. Em 1 doente foi associada a derivaçäo da via pancreática. A mortalidade cirúrgica foi de 16,3%. Säo abordados alguns aspectos diagnósticos e do tratamento paliativo

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A hemobilia é causada incomum de hemorragia digestiva alta e está relacionada principalmente a traumatismos e procedimentos diagnósticos/terapêuticos no fígado. As causas näo traumáticas säo de ocorrência rara, sendo o colecistite aguda, associada ou näo à doença litiásica, uma possível fonte de sangramento. Os autores apresentam um caso de sangramento digestivo acentuado associado à colecistite hemorrágica litiásica, onde a fonte de sangramento deveu-se à corrosäo da artéria cística por um grande cálculo impactado no infundíbulo. Observaram também, a presença de icterícia por obstruçäo da via biliar principal por coágulos. Säo discutidos os principais aspectos etiopatogênicos, diagnósticos e terapêuticos desta afecçäo

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