RESUMEN
A classificação de estado físico ASA (Sociedade Americana de Anestesiologistas) é uma ferramenta importante para a avaliação pré-anestésica do paciente. Assim, é utilizada em diversos estudos por possuir estreita relação com a morbidade e a mortalidade anestésica. Realizou-se tal classificação em 243 pacientes caninos submetidos a procedimentos cirúrgicos em um Hospital Veterinário Universitário. Os resultados obtidos foram os seguintes: ASA I (38; 15,64%), ASA II (53; 21,81%), ASA II emergencial (E) (2; 0,82%), ASA III (78; 32,10%), ASA III E (23; 9,46%), ASA IV (11; 4,53%), ASA IV E (36; 14,81%) e ASA V (2; 0,82%). Verificou-se que a maior parte dos pacientes foram classificados como ASA III (doença sistêmica moderada), o que demonstra que, no serviço analisado, a maioria dos animais submetidos à cirurgia são portadores de enfermidades. A mortalidade foi de 2,46%, com a maioria dos óbitos ocorridos no pós-operatório e em pacientes com emergências. Concluiu-se que, no serviço analisado, os maiores riscos estão relacionados aos pacientes com categorias ASA de maior gravidade, em cirurgias emergenciais e, especialmente, no período pós-operatório.(AU)
The classification ASA (American Society of Anesthesiologists) is an important tool for assessing a patient's pre anesthetic. Thus, it is used in many studies because it has close relation with anesthetic morbidity and mortality. This classification was performed on 243 canine patients undergoing surgical procedures at the Veterinary Teaching Hospital. The results obtained were as follows: ASA I (38, 15.64%), ASA II (53; 21.81%), ASA II Emergency (E) (2; 0.82%), ASA III (78; 32.10%), ASA III E (23; 9.46%), ASA IV (11; 4.53 %), ASA IV E (36; 14.81%), and ASA V (2; 0.82%). Most patients were ASA III (moderate systemic disease), demonstrating that in the analyzed service the most operated animals are carriers of disease. The mortality rate was 2.46%, with most deaths occurring postoperatively and in patients with an emergency. The greatest risks are related to patients with more severe categories of the classification ASA, in emergency surgery, and especially in the postoperative period.(AU)
Asunto(s)
Animales , Perros , Anestesia/clasificación , Anestesia/mortalidad , Anestesia/veterinaria , Perros/cirugía , MortalidadRESUMEN
A classificação de estado físico ASA (Sociedade Americana de Anestesiologistas) é uma ferramenta importante para a avaliação pré-anestésica do paciente. Assim, é utilizada em diversos estudos por possuir estreita relação com a morbidade e a mortalidade anestésica. Realizou-se tal classificação em 243 pacientes caninos submetidos a procedimentos cirúrgicos em um Hospital Veterinário Universitário. Os resultados obtidos foram os seguintes: ASA I (38; 15,64%), ASA II (53; 21,81%), ASA II emergencial (E) (2; 0,82%), ASA III (78; 32,10%), ASA III E (23; 9,46%), ASA IV (11; 4,53%), ASA IV E (36; 14,81%) e ASA V (2; 0,82%). Verificou-se que a maior parte dos pacientes foram classificados como ASA III (doença sistêmica moderada), o que demonstra que, no serviço analisado, a maioria dos animais submetidos à cirurgia são portadores de enfermidades. A mortalidade foi de 2,46%, com a maioria dos óbitos ocorridos no pós-operatório e em pacientes com emergências. Concluiu-se que, no serviço analisado, os maiores riscos estão relacionados aos pacientes com categorias ASA de maior gravidade, em cirurgias emergenciais e, especialmente, no período pós-operatório.(AU)
The classification ASA (American Society of Anesthesiologists) is an important tool for assessing a patient's pre anesthetic. Thus, it is used in many studies because it has close relation with anesthetic morbidity and mortality. This classification was performed on 243 canine patients undergoing surgical procedures at the Veterinary Teaching Hospital. The results obtained were as follows: ASA I (38, 15.64%), ASA II (53; 21.81%), ASA II Emergency (E) (2; 0.82%), ASA III (78; 32.10%), ASA III E (23; 9.46%), ASA IV (11; 4.53 %), ASA IV E (36; 14.81%), and ASA V (2; 0.82%). Most patients were ASA III (moderate systemic disease), demonstrating that in the analyzed service the most operated animals are carriers of disease. The mortality rate was 2.46%, with most deaths occurring postoperatively and in patients with an emergency. The greatest risks are related to patients with more severe categories of the classification ASA, in emergency surgery, and especially in the postoperative period.(AU)
Asunto(s)
Animales , Perros , Anestesia/clasificación , Anestesia/mortalidad , Anestesia/veterinaria , Perros/cirugía , MortalidadRESUMEN
A brucelose ovina causada pela Brucella ovis é uma doença reprodutiva de carneiros caracterizada por epididimite, orquite, com consequente diminuição da fertilidade e prejuízos econômicos significativos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a aplicabilidade da técnica de PCR como um método de diagnóstico em campo, comparado-a com a técnica de IDGA. Foram coletadas amostras de urina e soro de 90 carneiros oriundos de 31 rebanhos localizados no Estado do Piauí. Quatro das 31 (12,9%) propriedades avaliadas apresentaram animais positivos. Dezoito (20%) amostras de urina foram positivas pela PCR, enquanto o método de IDGA identificou 16 (17,8%) carneiros soropositivos. Embora os métodos tenham apresentado concordância baixa na estatística Kappa (k=0,04), não foi observada diferença estatística entre as técnicas (P>0,05) pelo teste exato de Fisher. A combinação dos dois testes aumentou significativamente a detecção de animais positivos para 34,4% (P <0,05), sugerindo que a associação de métodos de diagnóstico como a técnica de PCR em amostras de urina e sorologia por IDGA e a avaliação clínica dos animais é necessária para um diagnóstico eficiente na infecção por B. ovis.
RESUMEN
A brucelose ovina causada pela Brucella ovis é uma doença reprodutiva de carneiros caracterizada por epididimite, orquite, com consequente diminuição da fertilidade e prejuízos econômicos significativos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a aplicabilidade da técnica de PCR como um método de diagnóstico em campo, comparado-a com a técnica de IDGA. Foram coletadas amostras de urina e soro de 90 carneiros oriundos de 31 rebanhos localizados no Estado do Piauí. Quatro das 31 (12,9%) propriedades avaliadas apresentaram animais positivos. Dezoito (20%) amostras de urina foram positivas pela PCR, enquanto o método de IDGA identificou 16 (17,8%) carneiros soropositivos. Embora os métodos tenham apresentado concordância baixa na estatística Kappa (k=0,04), não foi observada diferença estatística entre as técnicas (P>0,05) pelo teste exato de Fisher. A combinação dos dois testes aumentou significativamente a detecção de animais positivos para 34,4% (P <0,05), sugerindo que a associação de métodos de diagnóstico como a técnica de PCR em amostras de urina e sorologia por IDGA e a avaliação clínica dos animais é necessária para um diagnóstico eficiente na infecção por B. ovis.(AU)