RESUMEN
Resumen: Los Programas de Prevención Secundaria Cardiovascular se han desarrollado para mejorar el proceso de atención de pacientes con cardiopatía isquémica y/o con alto riesgo cardiovascular. Sin embargo, la adherencia terapéutica en algunos aspectos es limitada, por lo que conocer la prevalencia de adicción alimentaria en esta población podría ser de utilidad para redireccionar la intervención nutricional. El objetivo de este trabajo es estudiar la prevalencia de adicción alimentaria de los pacientes que asisten al Programa de Prevención Secundaria Cardiovascular del Fondo nacional de Recursos en el período octubre a diciembre 2016 en el departamento de Montevideo, Uruguay. Se trata de un estudio descriptivo, observacional y de corte transversal. Se estudian 153 pacientes a los que se les aplicó el cuestionario estructurado YFAS de Gearhardt y valoración del estado nutricional a través del IMC extraído del Sistema Informático María del FNR. El 63% de la población fue del sexo masculino, 8 de cada 10 de los encuestados fueron adultos mayores (≥60 años), y predominó la malnutrición por exceso en el 70% de los encuestados, encontrándose obesidad en 4 de cada 10. La prevalencia de adicción alimentaria en el total de los encuestados fue del 5,9% (IC95%=2,7-10,9), siendo más prevalente en el rango etáreo de menores de 60 años. Dentro de la categoría de obesidad la prevalencia de adicción alimentaria fue 13,8% seguida por el sobrepeso. Se observa en un 10% de la población la presencia de 3 o más síntomas para adicción alimentaria sin tener aún la significación clínica que determine la presencia de la patología, predominando esto en la población del sexo masculino y en los menores de 60 años. Esta presencia dentro de la categoría de obesidad se puede ver en un 10%. Se concluye que casi el 6% de la población presentó adicción alimentaria y que un 10% tuvieron 3 o más síntomas propios de la patología. Incluir el test en la consulta de los pacientes pertenecientes al PPSCV permitiría derivar al equipo de psicología de la institución los pacientes que así lo requieran.
Resumo: Programas secundários de prevenção cardiovascular foram desenvolvidos para melhorar o processo de atendimento de pacientes com cardiopatia isquêmica e / ou com alto risco cardiovascular. No entanto, a adesão terapêutica em alguns aspectos é limitada, portanto, conhecer a prevalência de dependência alimentar nessa população pode ser útil para redirecionar a intervenção nutricional. O objetivo deste trabalho é estudar a prevalência de dependência alimentar de pacientes do Programa de Prevenção Secundária Cardiovascular do Fundo Nacional de Recursos no período de outubro a dezembro de 2016 no departamento de Montevidéu, Uruguai. Trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal. Foram estudados 153 pacientes aos quais foi aplicado o questionário estruturado YFAS de Gearhardt e a avaliação do estado nutricional por meio do IMC extraído do María Informatics System do FNR. 63% da população era do sexo masculino, 8 em cada 10 entrevistados eram adultos mais velhos (≥60 anos) e a supernutrição prevaleceu em 70% dos entrevistados, com obesidade em 4 em cada 10. a prevalência de dependência alimentar no total dos entrevistados foi de 5,9% (IC95% = 2,7-10,9), sendo mais prevalente na faixa etária de crianças menores de 60 anos. Na categoria obesidade, a prevalência de dependência alimentar foi de 13,8%, seguida pelo excesso de peso. Observa-se em 10% da população a presença de 3 ou mais sintomas de dependência alimentar sem ainda ter o significado clínico que determina a presença da patologia, predominantemente na população masculina e naqueles com menos de 60 anos. Essa presença na categoria obesidade pode ser vista em 10%. Conclui-se que quase 6% da população apresentava dependência alimentar e 10% apresentavam 3 ou mais sintomas da patologia. A inclusão do teste na consulta de pacientes pertencentes ao PPSCV permitiria que os pacientes que precisassem dele se referirem à equipe de psicologia da instituição.
Summary: The Cardiovascular Secondary Prevention Programs have been developed to improve the care process for patients with ischemic heart disease and / or with high cardiovascular risk. However, the therapeutic adherence in some aspects is limited, so knowing the prevalence of food addiction in this population could be useful to redirect the nutritional intervention. The objective of this study is to study the prevalence of food addiction in patients attending the Cardiovascular Secondary Prevention Program of the National Resources Fund from October to December 2016 in the department of Montevideo. It is a descriptive, observational and cross-sectional study. 153 patients were studied, the structured YFAS questionnaire of Gearhardt was applied and the nutritional status was assessed through the IMC extracted from the Maria IT System of the FNR. 63% of the population was male, 8 out of 10 of the respondents were elderly (≥60 years), and excess malnutrition predominated in 70% of respondents, with obesity in 4 out of 10. The prevalence of food addiction in the total of the respondents was 5.9% (95% CI = 2.7-10.9), being more prevalent in the age range of those under 60 years of age. Within the category of obesity, the prevalence of food addiction was 13.8%, followed by overweight. The presence of 3 or more symptoms for food addiction was observed in 10% of the population without having the clinical significance that determines the presence of the pathology, predominating in the male population and in those under 60 years of age. This presence within the category of obesity can be seen in 10%. It is concluded that almost 6% of the population had food addiction and 10% had 3 or more symptoms typical of the pathology. Including the test in the appointment of patients belonging to the CSPP would allow referral to the psychology team of the institution of those who require it.