RESUMEN
Genetic tests for dilated cardiomyopathy (DCM) have a diagnostic yield of up to 40%, but there is significant genetic heterogeneity and other challenges, such as variable expressivity and incomplete penetrance. Pedigree analysis is essential for distinguishing between sporadic and familial DCM cases by assessing family history. Familial DCM yields higher results in genetic testing, but sporadic DCM does not rule out the possibility of a genetic cause. Some genes have specific phenotypes, with the Lamin gene ( LMNA ) being associated with a phenotype of malignant arrhythmias and advanced heart failure (HF). The presence of a causal genetic variant can also aid in prognostic evaluation, identifying more severe cases with lower rates of reverse remodeling (RR) compared to individuals with a negative genotype. Current guidelines recommend genetic evaluation and counseling for individuals with DCM, along with cascade screening in first-degree relatives in cases where one or more variants are identified, offering an opportunity for early diagnosis and treatment. Relatives with a positive genotype and negative phenotype are candidates for serial evaluation, with frequency varying by age. Genotype also assists in individualized recommendations for implantable cardioverter-defibrillator (ICD) placement and advice regarding physical activity and family planning. Ongoing studies are progressively elucidating the details of genotype/phenotype relationships for a large number of variants, making molecular genetics increasingly integrated into clinical practice.
Os testes genéticos para cardiomiopatia dilatada (CMD) apresentam uma positividade de até 40%, mas há uma grande heterogeneidade genética e outros desafios decorrentes de expressividade variável e penetrância incompleta. O heredograma é fundamental para diferenciar os casos de CMD esporádica e familiar, por meio da avaliação do histórico familiar. A CMD familiar apresenta um rendimento maior nos testes genéticos, mas a CMD esporádica não exclui a possibilidade de causa genética. Alguns genes têm fenótipos específicos, sendo o gene da Lamina ( LMNA ) o mais fortemente associado a um fenótipo de arritmias malignas e quadros de insuficiência cardíaca (IC) avançada. A presença de uma variante genética causal também pode ajudar na avaliação prognóstica, identificando quadros mais graves e com menores taxas de remodelamento reverso em comparação com indivíduos com genótipo negativo. As diretrizes atuais recomendam a avaliação e aconselhamento genético em indivíduos com CMD, além do rastreamento em cascata nos familiares de primeiro grau nos casos em que há uma ou mais variantes identificadas, sendo uma oportunidade para o diagnóstico e tratamento precoces. Familiares com genótipo positivo e fenótipo negativo são candidatos à avaliação seriada, com periodicidade que varia conforme a idade. O genótipo também auxilia na indicação individualizada de cardiodesfibrilador implantável e em recomendações quanto à atividade física e planejamento familiar. Estudos em curso esclarecem progressivamente os detalhes das relações genótipo/fenótipo de um grande número de variantes e fazem com que a genética molecular esteja cada vez mais presente na prática clínica.
Asunto(s)
Cardiomiopatía Dilatada , Humanos , Cardiomiopatía Dilatada/diagnóstico , Cardiomiopatía Dilatada/genética , Pruebas Genéticas , Fenotipo , Genotipo , Arritmias Cardíacas/etiología , MutaciónRESUMEN
Resumo Os testes genéticos para cardiomiopatia dilatada (CMD) apresentam uma positividade de até 40%, mas há uma grande heterogeneidade genética e outros desafios decorrentes de expressividade variável e penetrância incompleta. O heredograma é fundamental para diferenciar os casos de CMD esporádica e familiar, por meio da avaliação do histórico familiar. A CMD familiar apresenta um rendimento maior nos testes genéticos, mas a CMD esporádica não exclui a possibilidade de causa genética. Alguns genes têm fenótipos específicos, sendo o gene da Lamina ( LMNA ) o mais fortemente associado a um fenótipo de arritmias malignas e quadros de insuficiência cardíaca (IC) avançada. A presença de uma variante genética causal também pode ajudar na avaliação prognóstica, identificando quadros mais graves e com menores taxas de remodelamento reverso em comparação com indivíduos com genótipo negativo. As diretrizes atuais recomendam a avaliação e aconselhamento genético em indivíduos com CMD, além do rastreamento em cascata nos familiares de primeiro grau nos casos em que há uma ou mais variantes identificadas, sendo uma oportunidade para o diagnóstico e tratamento precoces. Familiares com genótipo positivo e fenótipo negativo são candidatos à avaliação seriada, com periodicidade que varia conforme a idade. O genótipo também auxilia na indicação individualizada de cardiodesfibrilador implantável e em recomendações quanto à atividade física e planejamento familiar. Estudos em curso esclarecem progressivamente os detalhes das relações genótipo/fenótipo de um grande número de variantes e fazem com que a genética molecular esteja cada vez mais presente na prática clínica.
Abstract Genetic tests for dilated cardiomyopathy (DCM) have a diagnostic yield of up to 40%, but there is significant genetic heterogeneity and other challenges, such as variable expressivity and incomplete penetrance. Pedigree analysis is essential for distinguishing between sporadic and familial DCM cases by assessing family history. Familial DCM yields higher results in genetic testing, but sporadic DCM does not rule out the possibility of a genetic cause. Some genes have specific phenotypes, with the Lamin gene ( LMNA ) being associated with a phenotype of malignant arrhythmias and advanced heart failure (HF). The presence of a causal genetic variant can also aid in prognostic evaluation, identifying more severe cases with lower rates of reverse remodeling (RR) compared to individuals with a negative genotype. Current guidelines recommend genetic evaluation and counseling for individuals with DCM, along with cascade screening in first-degree relatives in cases where one or more variants are identified, offering an opportunity for early diagnosis and treatment. Relatives with a positive genotype and negative phenotype are candidates for serial evaluation, with frequency varying by age. Genotype also assists in individualized recommendations for implantable cardioverter-defibrillator (ICD) placement and advice regarding physical activity and family planning. Ongoing studies are progressively elucidating the details of genotype/phenotype relationships for a large number of variants, making molecular genetics increasingly integrated into clinical practice.