RESUMEN
A atenção à mulher portadora de cardiopatia tem permitido, a esse grupo de pacientes de alto risco engravidar, levar a termo sua gravidez, dar à luz a recém-nascidos normais, bem como ter uma vida sexual normal com um adequado planejamento familiar. A quantificação dos riscos deve ser analisada na fase pré-gestacional, nos diferentes trimestres da gravidez e ainda quando houver necessidade de procedimentos invasivos como cirurgia cardíaca, valvotomia valvar percutânea, angioplastia e implante de marca-passo. Os riscos e os aspectos éticos em relação à málformação fetal intra-uterina devem ser discutidos e analisados com a paciente por uma equipe multiprofissional composta por médicos, obstetras, cardiologistas, pediatras, anestesistas e enfermeiras. Assim a cardiopata pode opinar sobre o desejo de engravidar e também sobre a evolução de sua gravidez.