RESUMEN
Os autores analisam, criticamente, as principais repercussöes sistêmicas que se instalam na fase do climatério. Destacam as que incidem na perimenopausa e aquelas sobre o declínio de fertilidade, os distúrbios menstruais, as ondas de calor e a depressäo, entre tantas. Quanto às pós-menopausais, fazem consideraçöes sobre o aumento de peso, da atrofia cutâneo-mucosa e osteoporose. Discutem, também, o mais recente artigo - Women's Health Iniciative - que avaliou o impacto da terapêutica de reposiçäo hormonal, no que tange a riscos e benefícios. Culminam com importantes reflexöes sobre o atendimento da mulher no climatério, pontuando que a terapêutica de reposiçäo hormonal representa uma pequena parcela de um amplo programa que inclui a dieta, os exercícios físicos e aboliçäo do tabagismo, que propicia importantes benefícios para a mulher nesse importante período da sua vida
Asunto(s)
Climaterio , Diagnóstico , MenopausiaRESUMEN
Câncer de próstata é o terceiro mais comum e a quinta causa de morte por câncer no estado de São Paulo, Brasil. Sua elevada incidência e seu grande potencial de cura quando diagnosticado em estágios iniciais torna extremamente importante a compreensão dos seus mecanismos de carcinogênese e a identificação dos indivíduos pertencentes ao grupo de risco para o desenvolvimento da doença. O papilomavirus humano (HPV) é comprovadamente carcinogênico em alguns tecidos, mas sua atividade na próstata é incerta e controversa. Baseados em técnicas de biologia molecular, diversos autores vêm tentando correlacionar a presença e atividade do HPV em pacientes portadores de adenocarcinoma prostático. Há grande discrepância entre os resultados encontrados na literatura; os estudos são inconclusivos, sendo que a presença do HPV na próstata de pacientes portadores de câncer prostático varia entre 0 e 75%. Portanto, a luz dos conhecimentos atuais, não há evidências significativas de que o HPV participe ativamente da carcinogênese da célula prostática. Porém, a totalidade dos autores acredita que a próstata seja um importante reservatório para o HPV no sexo masculino. As novas tecnologias de detecção, como medidas seriadas de anticorpos, e informações de estudos populacionais para a demonstração de risco relativo, poderão ser capazes de, no futuro, estabelecer realmente há relação entre o HPV e a carcinogênese da célula prostática.
Asunto(s)
Masculino , Humanos , Adenocarcinoma , Biología Molecular , Neoplasias de la Próstata , Papillomaviridae , Próstata/patologíaRESUMEN
Objetivo: apresentar uma nova abordagem laparoscópica para tratamento do câncer de endométrio. Métodos: de fevereiro de 1996 à fevereiro de 1998, doze pacientes com câncer de endométrio, diagnosticadas por histerocopia e biópsia, foram submetidas a linfadenectomia pélvica associada à histerectomia e salpingooforectomia por laparacospia. A média de idade das pacientes foi de 58,1 anos; o número médio de gestaçöes foi 2,3 e o índice de massa corpórea médio foi de 28,6. Resultados: o tempo anestésico médio foi de 4,8 horas. O tempo médio de internaçäo foi de 3,3 dias. O número total de linfonodos retirados foi de 176, sendo 104 (59,1 por cento) do lado direito e 72 (40,9 por cento) do lado esquerdo. Näo foram encontrados linfonodos comprometidos. O número médio de linfonodos retirados por paciente foi de 18,5. Foram observados duas complicaçöes: em um caso houve necessidade de abandonar o procedimento por aumento da pressäo endotraqueal e uma das pacientes evluiu com formulaçäo de granuloma em cúpula vaginal. Conclusöes: nesta avaliaçäo preliminar dos resultados de histerectomia total com anexectomia bilateral e linfadenectomia laparoscópica para tratamento do câncer de endométrio, obtivemos resultados satisfatórios quanto ao estadiamento na neoplasia ao número de linfonodos retirados e quanto àa complicaçöes cirúrgicas observadas.