RESUMEN
As emas são aves que pertencem ao grupo das ratitas e juntamente com os avestruzes e emus, são as maiores aves vivas na atualidade. Neste trabalho estudou-se os aspectos macroscópicos do aparelho digestório de emas com o intuito de fornecer informações importantes ao estudo dos hábitos alimentares dessas aves, bem como de sua anatomia. Foram utilizados vinte animais jovens com idade entre dois e seis meses obtidos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas), registrado com criador científico sob o nº 1478912. Após dissecação verificou-se que a língua era pequena, disposta no assoalho da cavidade oral, possui forma rombóide e estava inserida pela sua base por um frênulo. O esôfago era um tubo retilíneo de aspecto elástico com fibras longitudinais, sem dilatação, o que confere a ausência do papo. O proventrículo gástrico apresentava formato fusiforme. O ventrículo gástrico possuía formato ligeiramente oval, quando repleto, internamente era recoberto por uma cutícula gástrica espessa. O intestino delgado era formado por três regiões distintas: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno possuía coloração cinza claro e apresentava-se curvado em forma de "U". O jejuno era longo e formado por várias alças curtas dispostas uma sobre a outra e possuía coloração verde escuro. O íleo era de cor cinza e continuo com o jejuno. Na linha ventral ao reto e cloaca, este se estendia em sentido cranial, dorsalmente ao duodeno ascendente. O intestino grosso era formado por dois cecos, um direito e um esquerdo, e o cólon-reto contínuo com o íleo e a cloaca. As estruturas que compõem o aparelho digestório de ema assemelham-se com o que preconiza a literatura, com relação à forma e topografia para a maioria das aves, contudo os cecos são bem desenvolvidos e bastante dilatados nas emas.
Rheas are birds belonging to the ratites group and, among ostriches and emus, are the largest birds currently alive. In this work we studied the macroscopic aspects of rheas' digestive tract in order to provide important information to a better understanding of these birds' eating habits as well their anatomy. Twenty young animals aging between two and six months from the Centre for Wild Animals Multiplication (Cemas, scientific breeding license form Ibama no.1478912) were used. After dissection it was observed that their tongue was small and presented a rhomboid form, being disposed on the oral cavity floor, and inserted in its base by a frenulum. The esophagus was a rectilinear tube with elastic aspect and longitudinal elastic fibers, without dilation, which gives it an absence of crop. The proventriculus presented a fusiform form and the gastric ventricle showed and slightly oval form when filled, and was internally coated with a thick gastric cuticle. The small intestine was composed of three distinct regions: duodenum, jejunum and ileum. The duodenum had a light gray color and showed a "U" curved shaped. The jejunum was dark green, long and composed of several short loops arranged above each other. The ileum had a gray color and was connected with the jejunum. In ventral line to the rectum and cloaca, the ileum extended cranially, dorsally to the ascending duodenum. The large intestine was composed of two caeca, one right and one left, and colon-rectum and ileum were continuous with the cloaca. The structures of the rhea digestive tract resemble those described in the literature regarding to its shape and topography, even though rhea's caeca are well developed and relatively long.
Asunto(s)
Animales , Reiformes/anatomía & histología , Tracto Gastrointestinal/fisiología , Disección/veterinaria , Conducta Alimentaria/fisiologíaRESUMEN
As emas são aves que pertencem ao grupo das ratitas e juntamente com os avestruzes e emus, são as maiores aves vivas na atualidade. Neste trabalho estudou-se os aspectos macroscópicos do aparelho digestório de emas com o intuito de fornecer informações importantes ao estudo dos hábitos alimentares dessas aves, bem como de sua anatomia. Foram utilizados vinte animais jovens com idade entre dois e seis meses obtidos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas), registrado com criador científico sob o nº 1478912. Após dissecação verificou-se que a língua era pequena, disposta no assoalho da cavidade oral, possui forma rombóide e estava inserida pela sua base por um frênulo. O esôfago era um tubo retilíneo de aspecto elástico com fibras longitudinais, sem dilatação, o que confere a ausência do papo. O proventrículo gástrico apresentava formato fusiforme. O ventrículo gástrico possuía formato ligeiramente oval, quando repleto, internamente era recoberto por uma cutícula gástrica espessa. O intestino delgado era formado por três regiões distintas: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno possuía coloração cinza claro e apresentava-se curvado em forma de "U". O jejuno era longo e formado por várias alças curtas dispostas uma sobre a outra e possuía coloração verde escuro. O íleo era de cor cinza e continuo com o jejuno. Na linha ventral ao reto e cloaca, este se estendia em sentido cranial, dorsalmente ao duodeno ascendente. O intestino grosso era formado por dois cecos, um direito e um esquerdo, e o cólon-reto contínuo com o íleo e a cloaca. As estruturas que compõem o aparelho digestório de ema assemelham-se com o que preconiza a literatura, com relação à forma e topografia para a maioria das aves, contudo os cecos são bem desenvolvidos e bastante dilatados nas emas.(AU)
Rheas are birds belonging to the ratites group and, among ostriches and emus, are the largest birds currently alive. In this work we studied the macroscopic aspects of rheas' digestive tract in order to provide important information to a better understanding of these birds' eating habits as well their anatomy. Twenty young animals aging between two and six months from the Centre for Wild Animals Multiplication (Cemas, scientific breeding license form Ibama no.1478912) were used. After dissection it was observed that their tongue was small and presented a rhomboid form, being disposed on the oral cavity floor, and inserted in its base by a frenulum. The esophagus was a rectilinear tube with elastic aspect and longitudinal elastic fibers, without dilation, which gives it an absence of crop. The proventriculus presented a fusiform form and the gastric ventricle showed and slightly oval form when filled, and was internally coated with a thick gastric cuticle. The small intestine was composed of three distinct regions: duodenum, jejunum and ileum. The duodenum had a light gray color and showed a "U" curved shaped. The jejunum was dark green, long and composed of several short loops arranged above each other. The ileum had a gray color and was connected with the jejunum. In ventral line to the rectum and cloaca, the ileum extended cranially, dorsally to the ascending duodenum. The large intestine was composed of two caeca, one right and one left, and colon-rectum and ileum were continuous with the cloaca. The structures of the rhea digestive tract resemble those described in the literature regarding to its shape and topography, even though rhea's caeca are well developed and relatively long.(AU)
Asunto(s)
Animales , Reiformes/anatomía & histología , Tracto Gastrointestinal/fisiología , Disección/veterinaria , Conducta Alimentaria/fisiologíaRESUMEN
O mocó (Kerodon rupestris Wied,1820), um mamífero roedor da família Cavidae, que se assemelha bastante ao preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifiica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Visando conhecer a origem do nervo femoral junto aos forames intervertebrais, sua localização e distribuição pelo membro pélvico, a musculatura envolvida em seu trajeto, a importância desse estudo para clínica de animais silvestres e contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (4 machos e 6 fêmeas) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Os animais foram fiixados em solução aquosa de formaldeído a 10 por cento e posteriormente tiveram a cavidade abdominal dissecada até a completa visualização do nervo femoral. Foram verifiicadas variações no número de vértebras lombares nos animais, entre seis (30 por cento) e sete (70 por cento) vértebras, alterando, conseqüentemente, a origem do nervo. No antímero direito, verifiicou-se que em 40 por cento dos animais o nervo femoral originava-se de ramos ventrais de L5L6, em 40 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6. Já no esquerdo 50 por cento dos exemplares o nervo femoral foi formado de raízes ventrais de L5L6, em 30 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6.
Rock cavy (Kerodon rupestris Wied, 1820), a rodent mammal from the Cavidae family is highly adapted to conditions of heat and shortage of water and food, mainly in the periods of great drought that periodically devastate the semi-arid of Northeast Brazil. In the literature, few data are found regarding the functional anatomy of the rock cavy, especially involving the anatomy of the nervous system. We aimed to investigate the origin of the femoral nerve close to the intervertebral foramina, its location and distribution for the musculature of the legs, to verify its importance to support further studies for wild animal clinics, and to contribute for the comparative neuro-anatomy. Ten adult rock cavies of different ages were used (4 males and 6 females), that had died in the Wild Animal Multiplication Center (Cemas) of the Rural Federal University of the Semi-Arid, Mossoró. After the fixation in aqueous solution of 10 percent formalin, the dissection of the abdominal cavity of the animals was accomplished for complete visualization of the femoral nerve. Variations were verified in the number of lumbar vertebrae, as seven animals (70 percent) had seven lumbar vertebrae, and three (30 percent) only six, altering the origin of the nerve. On the right side, in four animals (40 percent) the femoral nerve originated from ventral branches of L5 to L6, four (40 percent) from L5 to L7, and in two (20 percent) from L4 to L6. On the left side, in five animals (50 percent) the femoral nerve originated from the ventral branches of L5 to L6, in three (30 percent) from L5 to L7, and two (20 percent) also from L4 to L6.
Asunto(s)
Animales , Animales Salvajes/fisiología , Neuroanatomía , Roedores/fisiología , Nervio Femoral/anatomía & histología , Vértebras Lumbares/anatomía & histologíaRESUMEN
O mocó (Kerodon rupestris Wied,1820), um mamífero roedor da família Cavidae, que se assemelha bastante ao preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifiica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Visando conhecer a origem do nervo femoral junto aos forames intervertebrais, sua localização e distribuição pelo membro pélvico, a musculatura envolvida em seu trajeto, a importância desse estudo para clínica de animais silvestres e contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (4 machos e 6 fêmeas) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Os animais foram fiixados em solução aquosa de formaldeído a 10 por cento e posteriormente tiveram a cavidade abdominal dissecada até a completa visualização do nervo femoral. Foram verifiicadas variações no número de vértebras lombares nos animais, entre seis (30 por cento) e sete (70 por cento) vértebras, alterando, conseqüentemente, a origem do nervo. No antímero direito, verifiicou-se que em 40 por cento dos animais o nervo femoral originava-se de ramos ventrais de L5L6, em 40 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6. Já no esquerdo 50 por cento dos exemplares o nervo femoral foi formado de raízes ventrais de L5L6, em 30 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6.(AU)
Rock cavy (Kerodon rupestris Wied, 1820), a rodent mammal from the Cavidae family is highly adapted to conditions of heat and shortage of water and food, mainly in the periods of great drought that periodically devastate the semi-arid of Northeast Brazil. In the literature, few data are found regarding the functional anatomy of the rock cavy, especially involving the anatomy of the nervous system. We aimed to investigate the origin of the femoral nerve close to the intervertebral foramina, its location and distribution for the musculature of the legs, to verify its importance to support further studies for wild animal clinics, and to contribute for the comparative neuro-anatomy. Ten adult rock cavies of different ages were used (4 males and 6 females), that had died in the Wild Animal Multiplication Center (Cemas) of the Rural Federal University of the Semi-Arid, Mossoró. After the fixation in aqueous solution of 10 percent formalin, the dissection of the abdominal cavity of the animals was accomplished for complete visualization of the femoral nerve. Variations were verified in the number of lumbar vertebrae, as seven animals (70 percent) had seven lumbar vertebrae, and three (30 percent) only six, altering the origin of the nerve. On the right side, in four animals (40 percent) the femoral nerve originated from ventral branches of L5 to L6, four (40 percent) from L5 to L7, and in two (20 percent) from L4 to L6. On the left side, in five animals (50 percent) the femoral nerve originated from the ventral branches of L5 to L6, in three (30 percent) from L5 to L7, and two (20 percent) also from L4 to L6.(AU)
Asunto(s)
Animales , Neuroanatomía , Roedores/fisiología , Animales Salvajes/fisiología , Vértebras Lumbares/anatomía & histología , Nervio Femoral/anatomía & histologíaRESUMEN
No estudo sobre a origem e ramificações das artérias mesentéricas cranial (AMCr) e caudal (AMCa) do mocó, foram utilizados 20 animais (18 machos e 2 fêmeas) de diferentes idades, que, após morte natural, foram dissecados rebatendo-se as paredes torácica e abdominal, pelo antímero esquerdo, expondo-se a aorta que foi então canulada em seu trajeto pré-diafragmático, procedendo-se a injeção de neoprene látex corado, no sentido caudal. A seguir, foram fixados em solução aquosa de formol a 10 por cento, durante 48 horas, e posteriormente dissecados. Os resultados mostraram que em 18 animais (90 por cento), a AMCr originou-se da aorta abdominal isoladamente, logo após a artéria celíaca, emitindo as artérias cólica média (CoM), pancreaticoduodenal caudal (PDC), duodenojejunal (DJ), jejunal (J) e ileocecocólica (ICeCo). Em um mocó (5 por cento), as AMCr e AC se originaram da aorta abdominal em um tronco comum. Neste caso, a AMCr originou às artérias CoM, PDC, ICeCo e J. Em uma observação (5 por cento), as artérias AMCr e AMCa surgiram em tronco comum. Neste animal, as artérias PDC, DJ, ICeCo, CoM e J foram originadas da AMCr, enquanto as aterias cólica esquerda (CoE) e retal cranial (ARCr) derivaram da AMCa. Dois animais (10 por cento) apresentaram como colaterais da AMCr as artérias CoM, PDC, DJ, J e o tronco ICeCo, que originou às artérias CoD e ileocecal (ICe). No que diz respeito a AMCa, nos 20 casos (100 por cento) originou as artérias CoE e RCr.
In this study about the origin and ramification of the cranial (CrMA) and caudal (CaMA) mesenteric collateral arteries of the rock cavy, 20 animals (18 males and 2 females) of different ages, originated from the Wild Animals Multiplication Center of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Cemas/Ufersa), were used. After the natural death, the walls of the abdominal cavity of the animals, in the left antimere, were dissected to cannulate to the aorta in pre-diaphragmatic path. Then they were fixed in 10 percent formaline and conditioned in order to study their anatomy. The results showed that in 18 animals (90 percent) the CrMA arose, separately, of the abdominal aorta, soon after the celiac artery (CA), originating, by this time, the middle colic (MCo), caudal pancreaticduodenal (CPD), duodenojejune (DJ), jejune (J) and ileocecocolic (ICeCo) trunk from which derives the ileocecal (ICe) and the right colic (RCo) arteries. In one rock cavy (5 percent), the CrMA and CA originate from abdominal aorta in a common trunk. In this case the CrMA originated the CPD, MCo, ICeCo, and J. In one observation (5 percent) CrMA and CaMA appear in common trunk. In this animal, CPD, DJ, ICeCo, MCo and J arteries were originated of the CrMA, while the left colic (LCo) and rectal cranial (RCr) arteries were originated of the CaMA. Regarding the CaMA, in 20 cases (100,00 percent) it originates the LCo and the rectal cranial arteries.
RESUMEN
No estudo sobre a origem e ramificações das artérias mesentéricas cranial (AMCr) e caudal (AMCa) do mocó, foram utilizados 20 animais (18 machos e 2 fêmeas) de diferentes idades, que, após morte natural, foram dissecados rebatendo-se as paredes torácica e abdominal, pelo antímero esquerdo, expondo-se a aorta que foi então canulada em seu trajeto pré-diafragmático, procedendo-se a injeção de neoprene látex corado, no sentido caudal. A seguir, foram fixados em solução aquosa de formol a 10 por cento, durante 48 horas, e posteriormente dissecados. Os resultados mostraram que em 18 animais (90 por cento), a AMCr originou-se da aorta abdominal isoladamente, logo após a artéria celíaca, emitindo as artérias cólica média (CoM), pancreaticoduodenal caudal (PDC), duodenojejunal (DJ), jejunal (J) e ileocecocólica (ICeCo). Em um mocó (5 por cento), as AMCr e AC se originaram da aorta abdominal em um tronco comum. Neste caso, a AMCr originou às artérias CoM, PDC, ICeCo e J. Em uma observação (5 por cento), as artérias AMCr e AMCa surgiram em tronco comum. Neste animal, as artérias PDC, DJ, ICeCo, CoM e J foram originadas da AMCr, enquanto as aterias cólica esquerda (CoE) e retal cranial (ARCr) derivaram da AMCa. Dois animais (10 por cento) apresentaram como colaterais da AMCr as artérias CoM, PDC, DJ, J e o tronco ICeCo, que originou às artérias CoD e ileocecal (ICe). No que diz respeito a AMCa, nos 20 casos (100 por cento) originou as artérias CoE e RCr.(AU)
In this study about the origin and ramification of the cranial (CrMA) and caudal (CaMA) mesenteric collateral arteries of the rock cavy, 20 animals (18 males and 2 females) of different ages, originated from the Wild Animals Multiplication Center of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Cemas/Ufersa), were used. After the natural death, the walls of the abdominal cavity of the animals, in the left antimere, were dissected to cannulate to the aorta in pre-diaphragmatic path. Then they were fixed in 10 percent formaline and conditioned in order to study their anatomy. The results showed that in 18 animals (90 percent) the CrMA arose, separately, of the abdominal aorta, soon after the celiac artery (CA), originating, by this time, the middle colic (MCo), caudal pancreaticduodenal (CPD), duodenojejune (DJ), jejune (J) and ileocecocolic (ICeCo) trunk from which derives the ileocecal (ICe) and the right colic (RCo) arteries. In one rock cavy (5 percent), the CrMA and CA originate from abdominal aorta in a common trunk. In this case the CrMA originated the CPD, MCo, ICeCo, and J. In one observation (5 percent) CrMA and CaMA appear in common trunk. In this animal, CPD, DJ, ICeCo, MCo and J arteries were originated of the CrMA, while the left colic (LCo) and rectal cranial (RCr) arteries were originated of the CaMA. Regarding the CaMA, in 20 cases (100,00 percent) it originates the LCo and the rectal cranial arteries.(AU)